Efeitos dos exercícios resistidos sobre a variabilidade da frequência cardíaca e os sintomas em pacientes com fibromialgia

dc.contributor.advisor1Vassallo, Dalton Valentim
dc.contributor.authorGavi, Maria Bernadete Renoldi de Oliveira
dc.contributor.referee1Pereira, Fausto Edmundo Lima
dc.contributor.referee2Freire, Marlene
dc.contributor.referee3Dantas, Eduardo Miranda
dc.date.accessioned2018-08-01T22:59:21Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T22:59:21Z
dc.date.issued2014-03-13
dc.description.abstractObjective: Autonomic dysfunction is an important mechanism that could explain many symptoms observed in fibromyalgia (FM). Exercise is an effective treatment, with benefits potentially mediated through changes in autonomic modulation . Strengthening is one of the less studied exercises in FM, and the acute and chronic effects of strengthening on the autonomic system remain unknown. The objective of this study was to assess the chronic effects of strengthening exercises (STRE) on autonomic modulation, pain perception and the quality of life (QOL) of FM patients. Methods: Eighty sedentary women with FM (ACR 1990) were randomly selected to participate in STRE or flexibility (FLEX) exercises in a blind controlled trial. The intensity of STRE was set at 45% of the estimated load of 1 Repetition Maximum (RM) in 12 different exercises.eng
dc.description.resumoObjetivo: Disfunção autonômica é um importante mecanismo que pode explicar muitos dos sintomas observados na Fibromialgia (FM). O exercício é um tratamento eficaz com benefícios potencialmente mediados por meio de mudanças na modulação autonômica. O Exercício Resistido (ER) é um dos exercícios menos estudados na FM, e seus efeitos agudos e crônicos no Sistema Nervoso Autonômico são pouco conhecidos. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito crônico do exercício resistido (ER) na modulação autonômica, na percepção da dor e na qualidade de vida em mulheres com FM. Método: Foram selecionadas 80 mulheres sedentárias com FM pelos critérios do ACR1990 para participar de ensaio cego controlado, que de forma randomizada fizeram parte de grupo exercício resistido (ER) e grupo Flexibilidade (FLEX). O grupo ER treinou 2 vezes por semana, durante 45, com 45% da carga estimada de 1 Repetição Máxima (1 RM) em 12 diferentes exercícios. O grupo FLEX treinou 2x/semana, durante 45 com protocolo que incluiu principais músculos e tendões. A duração do estudo foi de 16 semanas e as principais variáveis estudadas foram a Escala visual analógica de dor (EVA) e a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). Outras variáveis foram: medida do condicionamento físico através do Teste Ergométrico, o Teste de sentar e alcançar (Banco de Wells e Dillon), força, qualidade de vida e função através dos Questionários FIQ, Beck, Idate Traço-Estado, SF-36. Na análise Estatística foi considerado como parâmetro principal a escala visual analógica de dor, delta esperado de melhora de pelo menos 30%, margem de erro máxima de 5 % e poder do estudo de 80%. Foram utilizados testes de Shapiro-Wilk, de hipótese t pareado, de hipótese de Wilcoxon e de ANOVA para medidas repetidas. Resultados: O grupo ER foi superior no ganho de força em todos os grupos musculares, e na melhora da dor após 30 dias e 4 meses (ER=inicial 7.09±1.56 e final 4.74±2.06*; FLEX=inicial 7.84±1.35 e final 6.03±2.11, *p<0.05). O grupo ER apresentou melhora com diferença significativa no aspecto força e no VO2. O grupo FLEX apresentou melhora mais importante na variável ansiedade (p<0.05). No aspecto de qualidade de vida, ambos os grupos melhoraram e não houve diferença entre eles. Não houve diferença significante entre os grupos nas variáveis da VFC. Conclusões: No período observado e com a amostra avaliada, o ER foi superior e mais precoce ao FLEX na melhora da dor, força e aptidão física. Apesar da melhora da função, depressão, ansiedade e qualidade de vida em ambos os grupos; não foi observado nenhum efeito do treinamento resistido na modulação autonômica. Esta observação sugere que a melhora da disfunção autonômica não é condição para se alcançar melhora clinica. Palavras-chave: Sistema nervoso autônomo. Fibromialgia. Exercício Resistido. Disfunção autonômica. Exercício de força em Fibromialgia. Variabilidade da frequência cardíaca em Fibromialgia.
dc.formatText
dc.identifier.citationGAVI, Maria Bernadete Renoldi de Oliveira. Efeitos dos exercícios resistidos sobre a variabilidade da frequência cardíaca e os sintomas em pacientes com fibromialgia. 2014. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 20014.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8062
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectautonomic nervous systemeng
dc.subjectFibromyalgiaeng
dc.subjectAutonomic Dysfunctioneng
dc.subjectStrengthening Exerciseeng
dc.subjectFibromyalgia and Heart Rate Variabilityeng
dc.subjectSistema nervoso autônomopor
dc.subjectFibromialgiapor
dc.subjectExercício Resistidopor
dc.subjectDisfunção autonômicapor
dc.subjectExercício de força em Fibromialgiapor
dc.subjectVariabilidade da frequência cardíaca em Fibromialgiapor
dc.subject.br-rjbnSistema nervoso
dc.subject.br-rjbnFibromialgia
dc.subject.br-rjbnSistema nervoso - Doenças
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.subject.udc612
dc.titleEfeitos dos exercícios resistidos sobre a variabilidade da frequência cardíaca e os sintomas em pacientes com fibromialgia
dc.typedoctoralThesis
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