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http://repositorio.ufes.br/handle/10/2682
Título: | A boa-fé objetiva no processo civil : a teoria dos modelos de Miguel Reale aplicada à jurisprudência brasileira contemporânea |
Autor(es): | Santos, Leide Maria Gonçalves |
Orientador: | Lima Neto, Francisco Vieira |
Data do documento: | 15-Ago-2008 |
Editor: | Universidade Federal do Espírito Santo |
Resumo: | O presente trabalho apresenta a boa-fé objetiva como paradigma a reger as relações
intersubjetivas no campo do Direito Processual Civil demonstrando a superação da aplicação
rigorosa das técnicas processuais pela influência de valores sociais, políticos e culturais. O
novo matiz impresso pela boa-fé objetiva no campo do Direito Processual Civil estabelece um
modelo objetivo de conduta social marcado pela lealdade e probidade, que impera como
standard jurídico para todos os que participam da relação jurídica processual. As garantias
constitucionais processuais, expressão do Estado Democrático de Direito, são otimizadas por
meio das balizas estabelecidas pela boa-fé objetiva como norma que rege a dialeticidade do
contraditório marcado pela cooperação leal e proba. A boa-fé objetiva, como cláusula geral
positivada no art. 14, inciso II do Código de Processo Civil, irradia o seu conteúdo em todos
os espectros do Processo Civil, por meio de modelos jurídicos construídos pela jurisprudência
com o uso da tópica, trazendo um novo foco de luz para o alcance da efetividade da prestação
da tutela jurisdicional. Lo scopo principale di questo lavoro è quello di presentare la buona fede oggettiva come paradigma reggente dei rapporti intersoggettivi nel campo del Diritto Processuale Civile dimostrando il superamento dell’ applicazione rigorosa delle tecniche processuali dall’influso dei valori sociali, politici e culturali. La nuova sfumatura impressa dalla buona fede oggettiva nel campo del Diritto Processuale Civile stabilisce un modello oggettivo di condotta sociale segnato dalla lealtà e dalla probità che impera come standard giuridico per tutti coloro che partecipano del rapporto giuridico processuale. Le garanzie costituzionali processuali, espressione dello Stato Democratico di Diritto, sono ottimizzate attraverso le regole stabilite dalla buona fede oggettiva come norme che regolano la dialetticità del contraddittorio segnato dalla cooperazione leale e proba. La buona fede oggettiva, come causola generale effettivata nell’art. 14, inciso II del Codice di procedura civile, irradisce il suo costrutto in tutti gli espettri del Processo civile attraverso i modelli giuridici costruiti dalla giurisprudenza con l’uso della Topica, portando un nuovo raggio di luce per il raggiungimento dell’effettività della prestazione della tutela giurisdizionale. |
URI: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/2682 |
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