Análise da precisão e da aplicabilidade do consumo de oxigênio de reserva durante o exercício aeróbio contínuo nas intensidades de 50% a 80% do consumo máximo de oxigênio

dc.contributor.advisor1Orientador1
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.authorSantos, Miguel Angelo Alves dos
dc.contributor.referee11º membro da banca
dc.date.accessioned2016-08-29T15:37:58Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T15:37:58Z
dc.date.issued2007-03-27
dc.description.abstractThe main objective of this study was to evaluate the accuracy and the applicability of oxygen consumption reserve (VO2R) in the prescription of continuous aerobic exercise for the maximal oxygen consumption (VO2max) intensities of 50%, 60%, 70%, and 80%. Following ergoespirometry, the physical training speeds corresponding to 50%, 60%, 70%, and 80% VO2R were calculated using the equation proposed by ACSM for running and walking in 60 volunteers – 30 males and 30 females – aged 23 ± 3.4 and 21.7 ± 4.1 respectively. After the calculations were done, the volunteers performed continuous aerobic exercise (running or walking) for 30 minutes in a random sequence of the said intensities with intervals of 48 hours between them. During the exercise performance, oxygen consumption was collected. The VO2 consumption collected during the aerobic exercise was called measured oxygen consumption reserve (VO2Rm) for the purpose of comparing VO2R calculations with VO2 consumption at the same exercise intensity. The criteria used for determining the equation accuracy were the following: a) Student’s t test; b) evaluation of the correlation coefficient; c) analysis of estimate standard error of the inclination of the straight line of linear regression. The level of significance used was p< 0.05. Data demonstrated that VO2R and VO2Rm were similar in all intensities. However, the VO2R median values were always higher at each intensity studied than those of VO2Rm (3.4%, 4.2%, 9.2%, and 2.2% in the male group and 9.9%, 3.3%, 7.7%, and 9.7 % in the female group). There was no significant difference between the heart rate measured in the blood lactate (BL) and the heart rate at 70% of HRmaxE and 70% of HRmaxM. The heart rate values prescribed indirectly 85% of HRmaxE and 85% of HRmaxM underestimate the heart rate in the RCP by approximately 6.5% (male group) and 9.1% (female group). The VO2 values prescribed indirectly overestimate by approximately 36.7% (male group) and 66.3% (female group) when VO2 at 60% of the estimated oxygen maximal consumption (VO2maxE) is used and by 18% when VO2 at 60% of VO2maxM is used compared to VO2 values in BL, both groups. There was no significant difference between VO2 in RCP and VO2 at 80% of VO2maxM; however, VO2 in RCP was approximately 9.2% higher in the male group and 6.5% lower in the female group. We came to the conclusion that the oxygen consumption reserve equation demonstrates a good correlation with the VO2 consumed during continuous aerobic exercise; however, the said equation tends to overestimate the aerobic exercise intensity mainly in individuals with poor physical condition. Moreover, the use of both VO2maxE and HRmaxE overestimates the values found, which may predispose to a premature metabolic acidosis, and, as a result of that, cause an overload to the cardio-vascular system. The results suggest that adequate prescriptions of intensities for aerobic exercising are more efficient and safer when determined by ergoespirometry.eng
dc.description.resumoO objetivo principal deste estudo foi avaliar a precisão e a aplicabilidade do consumo de oxigênio de reserva (VO2R) na prescrição de exercício aeróbio contínuo para as intensidades de 50%, 60%, 70% e 80% do consumo máximo de oxigênio (VO2máx). Após a ergoespirometria foi calculada a velocidade de treino correspondente a 50%, 60%, 70% e 80% VO2R utilizando a equação proposta pelo ACSM para corrida e caminhada em 60 voluntários (30 homens e 30 mulheres) com idade média de 23 ± 3,4 e 21,7 ± 4,1 anos, respectivamente. Após os cálculos, os voluntários realizaram trinta minutos de exercício aeróbio contínuo (caminhada ou corrida) numa seqüência aleatória das intensidades com intervalo de 48 horas entre as mesmas. Durante esse período o VO2 consumido foi coletado. O VO2 coletado durante o exercício aeróbio foi chamado de consumo de oxigênio de reserva medido (VO2Rm) com o objetivo de comparar VO2R calculado com o VO2 consumido na mesma intensidade de trabalho. Os critérios utilizados para a determinação da precisão da equação foram os seguintes: a) teste t de Student; b) avaliação do coeficiente de correlação;c) e pelo erro padrão da estimativa da inclinação da reta de regressão linear. Foi utilizado como nível de significância de p< 0,05. Os dados mostraram que o VO2R e o VO2Rm foram similares em todas as intensidades. Porém, os valores médios do VO2R sempre foram maiores em cada intensidade estudade do que os valores do VO2Rm (3,4%, 4,2%, 9,2% e 2,2% no grupo masculino) e (9,9%, 3,3%, 7,7% e 9,7% no grupo feminino). Não houve diferença significativa entre a FC medida no LA com a FC a 70% da FCmáxE e 70% da FCmáxM. Os valores da FC prescritos indiretamente, ou seja, 85% da FCmáxE e 85% da FCmáxM, subestimam em aproximadamente 6,5% e 9,1% respectivamente a FCPCR no grupo masculino, e 5,2% no grupo feminino em relação a FCmáxM. Os valores de VO2 prescritos indiretamente superestimam em aproximadamente 36,7% (grupo masculino) e 66,3% (grupo feminino) quando se utiliza o VO2 a 60% do consumo máximo de oxigênio estimado (VO2máxE), e em 18% quando se utiliza o VO2 a 60% do VO2máxM comparado com os valores do VO2 no LA, em ambos os grupos. Não houve diferença significativa entre o VO2 no PCR e o VO2 a 80% do VO2máxM, porém o VO2 no PCR foi aproximadamente 9,2% maior no grupo masculino e 6,5% menor no grupo feminino. Concluímos que a equação de reserva do consumo de oxigênio demonstra uma boa correlação com o VO2 consumido durante o exercício aeróbio contínuo, porém a mesmo tende a superestimar a intensidade de treinamento aeróbio, principalmente nos indivíduos com baixa condição física. Além disso, a utilização tanto do VO2máxE quanto da FCmáxE superestima os valores encontrados, o que pode predispor a uma a acidose metabólica precoce, e com isso causar uma sobrecarga no sistema cardiovascular. Estes resultados sugerem que as prescrições adequadas das intensidades para o treinamento aeróbio são mais eficientes e seguras quando determinada pela ergoespirometria.
dc.formatText
dc.identifier.citationSANTOS, Miguel Angelo Alves dos. Análise da precisão e da aplicabilidade do consumo de oxigênio de reserva durante o exercício aeróbio contínuo nas intensidades de 50% a 80% do consumo máximo de oxigênio. 2007. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências da Saúde, Vitória, 2007.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/5168
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectprescription of exerciseeng
dc.subjectheart rateeng
dc.subjectmaximal oxygen consumptioneng
dc.subjectprescrição de exercíciopor
dc.subjectfrequência cardíacapor
dc.subjectconsumo de oxigênio máximopor
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.subject.udc612
dc.titleAnálise da precisão e da aplicabilidade do consumo de oxigênio de reserva durante o exercício aeróbio contínuo nas intensidades de 50% a 80% do consumo máximo de oxigênio
dc.typedoctoralThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Miguel-Alves-dos-Santos-2007-trabalho.pdf
Tamanho:
1.11 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: