Estratégias de troca para segundo imunobiológico na artrite reumatoide : resultados do registro brasileiro de agentes imunobiológicos em doenças reumáticas-BIOBADABRASIL

dc.contributor.advisorCristo, Valéria Valim
dc.contributor.refereeZandonade, Eliana
dc.contributor.refereeGavi, Maria Bernadete Renoldi de O.
dc.contributor.refereeHadad, David Jamil
dc.date.accessioned2018-09-11T12:29:20Z
dc.date.available2018-09-11T12:29:20Z
dc.identifier.citationFALCAO, Jansen Giesen. Estratégias de troca para segundo imunobiológico na artrite reumatoide : resultados do registro brasileiro de agentes imunobiológicos em doenças reumáticas-BIOBADABRASIL. 2017. 93 f. Dissertação (Mestrado em Medicina) - Programa de Pós-Graduação em Medicina, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2017.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10390
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseMestrado em Medicinapor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicinapor
dc.subjectTerapia biológicapor
dc.subjectSobrevidapor
dc.subjectTrocapor
dc.subjectAnti –TNFpor
dc.subjectNão Anti-TNFpor
dc.subjectTocilizumabepor
dc.subjectRheumatoid arthritiseng
dc.subjectBiological therapyeng
dc.subjectSurvivaleng
dc.subjectNon antiTNFeng
dc.subjectTocilizumabeng
dc.subject.br-rjbnArtrite reumatóidepor
dc.subject.br-rjbnReumatismopor
dc.subject.br-rjbnSaúde públicapor
dc.subject.cnpqMedicinapor
dc.subject.udc61
dc.titleEstratégias de troca para segundo imunobiológico na artrite reumatoide : resultados do registro brasileiro de agentes imunobiológicos em doenças reumáticas-BIOBADABRASILpor
dc.typemasterThesiseng
dcterms.abstractOBJETIVOS: Comparar as diferentes estratégias de troca para a segunda Terapia Imunobiológica (TIB) na Artrite Reumatoide (AR), do registro BIOBADABRASIL MÉTODOS: Coorte de base populacional incluindo 1.109 pacientes com AR que preencheram os critérios classificatórios da American College of Rheumatology / European League Against Rheumatism (ACR/EULAR) 2010 e que iniciaram a primeira TIB. Os pacientes foram acompanhados em até 7 anos, no período de janeiro de 2009 até dezembro de 2015. Foram consideradas as variáveis sexo, idade, duração da doença, Disease Activity Score 28 (DAS 28), além de tratamentos concomitantes, que também foram avaliados. Foram aplicados testes Kaplan-Meier, Qui-Quadrado, Kruskal-Wallis, Wilcoxon-Mann-Whitney e análise de regressão de Cox. As drogas Golimumabe (GOLI) e Certolizumabe (CERTO) foram excluídas da análise de sobrevida em função da pequena amostra. RESULTADOS: Da amostra estudada, 85% dos pacientes eram mulheres com idade média de 50 anos e 11 anos de diagnóstico. O Fator Reumatoide (FR) positivo do grupo foi de 87%, DAS 28 de 5,36 ±1,35, 76% estavam em uso de corticoide e 71% foram avaliados em uso de Metotrexate (MTX). Noventa e um porcento iniciaram agente Anti-fator de Necrose Tumoral (Anti-TNF), nas seguintes proporções: Adalimumabe (ADA) 33% (370), Infliximabe (INF) 32 % (356), Etanercepte (ETA) 23% (258), Rituximabe (RTX) 4% (48), Tocilizumabe (TOCI) 3% (35), Golimumabe(GOLI) 2% (19), Abatacepte (ABA), 1% (14) e Certolizumabe (CERTO) 1% (9). No primeiro tratamento, a sobrevida foi maior para o grupo de não anti-TNF (58,50 ± 3,46 e 95%CI 51,71 65,28) que o grupo de anti-TNF (53,43 ± 1,21 e 95%CI 51,05 55,77), p=0,042. O Tocilimumabe (TOCI) apresentou maior sobrevida (57,22 ± 4,57 e 95%CI 48,27 66,17) quando comparado ao grupo dos antiTNF (53,41±1,21 95%CI 51,05 55,77) e p=0,023. Apenas 32,28% (358) trocaram para um segundo IB (Imunobiológico). Destes, 65,92% (236) mudaram de anti-TNF para anti-TNF (ETA=105, ADA=83, INF=33, outros anti-TNF=15); 27,93% (100) trocaram de anti-TNF para não anti-TNF (RTX=38, TOCI=32, ABA=30) e um menor número de apenas 6,13% (22) mudaram de não anti-TNF para outra classe. Em função da pequena amostra, GOLI e CERTO foram excluídos da segunda análise de sobrevida. A melhor estratégia de troca foi de anti-TNF para não-anti-TNF: 50,72 ± 3 meses (CI 95% 44,84-56,60) vs 44,67±2,46 meses (CI 95% 39,85-49,49) p=0,010. Apesar de usarem menos corticoide e terem maior DAS 28 no início do tratamento, os pacientes que migraram de anti TNF para TOCI apresentaram melhor sobrevida (55,80 ± 4,74 IC 95% 46,51,65,09 meses, p=0,029) comparado ao ETA (50,06 ±3,61 IC 95% 42,99-57,14), RTX (47,75 ± 4,93 IC 95% 38,10-57,40), ABA (44,89±5,94 IC 95% 33,25-56,53), ADA (39,45±3,89 IC 95% 31,83-47,08) e INF (34,43±4,65 IC 95% 25,31-43,55). O principal motivo da troca do primeiro IB foi por ineficácia ou perda de eficácia (64%, n = 216), seguido de efeitos adversos (26%, n=87) e outros motivos (10%, n = 33). Quando o motivo da troca se deu por evento adverso, a melhor alternativa foi observada com a troca para um agente não anti- TNF com 50,29 ± 4,93 meses (95%IC=40,62 59,95) vs 43,23 ± 4,22 meses (95%IC= 34,96 51,51) , p=0,038. CONCLUSÃO: Os agentes anti-TNF são as drogas mais prescritas no registro brasileiro BIOBADABRASIL como primeira e segunda TIB. A opção por um agente não anti TNF como primeira TIB foi a melhor alternativa. A Troca de anti-TNF para não anti-TNF também representou a melhor opção. TOCI mostrou melhor sobrevida como segundo IB. O principal motivo da troca ocorreu por ineficácia ou perda de eficácia. Quando o motivo da troca foi evento adverso , optar por um agente não anti-TNF foi melhor alternativa.por
dcterms.abstractOBJECTIVE: To compare different strategies of switching to a second biological therapy in Rheumatoid Arthritis (RA) in patients from BIOBADABRASIL register. METHODS: Data from a population-based cohort including 1,109 patients with RA according to American College Rheumatology / European League Against Rheumatism (ACR/EULAR) 2010. Patients were followed from beginning of the first biologic therapy up to 7 years (2009-2015). Sex, age, disease duration, DAS 28 and concomitant treatments at baseline were considered. Kaplan-Meier estimates, Chisquare, Kruskal-Wallis and Wilcoxon-Mann-Whitney tests, Cox regression analysis were applied when appropriate. Results were expressed as mean ± SD and %(n). Small sample size precluded the inclusion of Golimumab (GOLI) and Certolizumab (CERTO) in the survival analysis. RESULTS: From all, 85% were women, mean age of 50 years and disease duration of 11 years. Rheumatoid Factor (RF) was positive in 87%, DAS 28 5.36 ±1.35, 76% using corticoid and 71% taking Methotrexate (MTX). Ninety one percent started AntiTumor Necrosis Factor (Anti-TNF), as followed: Adalimumab (ADA) 33% (370), Infliximab (INF) 32 % (356), Etanercept (ETA) 23% (258), Tocilizumab (TOCI) 3% (35), Golimumab (GOLI) 2% (19), Certolizumabe (CERTO) 1% (9), Abatacept (ABA), 1% (14) e Rituximab (RTX) 4% (48). Considering first treatment, survival of non anti-TNF (58.50 ± 3.46; 95%CI 51.71 – 65.28) was higher than anti-TNF (53.43 ± 1.21; 95%CI 51.05 – 55.77), p=0.042. Tocilimumab (TOCI) showed higher survival (57.22 ± 4.57; 95%CI 48.27 – 66.17) when compared to anti –TNF (53.41±1.21; 95%CI 51.05 – 55.77); p=0.023. Only 32.28% (358) switched to a second biological therapy. 65.92% (236) switched from anti-TNF to anti-TNF (ETA=105, ADA=83, INF=33, others anti-TNF=15); 27,93% (100) switched from anti-TNF to non anti-TNF (RTX=38, TOCI=32, ABA=30) and few 6,13% (22), from non anti-TNF to any class. 336 patients who started using anti-TNF (INF= 140, ADA=120, ETA=69) and switched to a second biological therapy were included for survival analysis. The best switching strategy was from anti-TNF to non anti-TNF: 50.72 ± 3 months (CI95% 44.84-56.60) versus 44.67±2.46 months (CI95% 39.85-49.49), p=0.010. Even using less corticoid and showing higher DAS 28 in the beginning of treatment, patients who changed from anti –TNF to TOCI achieved better survival (55.80 ± 4.74; CI95% 46.51-65.09 months, p=0.029) compared to ETA (50.06 ±3.61; IC 95% 42.99-57.14), RTX (47.75 ± 4.93; CI95% 38.10-57.40), ABA (44.89±5.94; CI95% 33.25-56.53), ADA (39.45±3.89; CI95% 31.83-47.08) and INF (34.43±4.65; CI95% 25.31-43.55). The reasons for switching were inefficacy or loss of efficacy (64%, n = 216), adverse effects (26%, n=87), and others (10%, n = 33). When the reason for switching was adverse effects, the best option was a non antiTNF with 50.29 ± 4.93 months (95%IC=40.62 – 59.95) versus 43.23 ± 4.22 months (95%IC= 34.96 – 51.51), p=0.038. CONCLUSION: The anti-TNF is the most prescribed drugs at BIOBADABRASIL register as first and second biological therapy. The option for a non anti –TNF as first biological therapy showed better survival. Switching from anti-TNF to non anti-TNF was better too. TOCI was the drug with better survival as second biological therapy. The main reason for switching was inefficacy or loss of efficacy. When the reason was adverse effect the best option was switching to non anti –TNF.eng
dcterms.creatorFalcão, Jansen Giesen
dcterms.formatTextpor
dcterms.issued2017-08-21
dcterms.languageporpor
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_12370_Tese Mestrado Jansen revisada corrigida.pdf
Tamanho:
2.49 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: