Efeito da hipertensão renovascular 2R1C sobre as células tronco da medula óssea de camundongos

dc.contributor.advisor1Meyrelles, Silvana dos Santos
dc.contributor.authorCampagnaro, Bianca Prandi
dc.contributor.referee1Vasquez, Elisardo Corral
dc.contributor.referee2Gouvêa, Sônia Alves
dc.date.accessioned2016-08-29T15:37:50Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T15:37:50Z
dc.date.issued2008-08-11
dc.description.abstractAngiotensin II has been recognized for a long time as a powerful vasoconstrictor. In addition, several studies have attributed a variety of other biological activities to this peptide, such as, cellular growth, proinflammatory and immunomodulator effects. Moreover, high angiotensin II levels increase reactive oxygen species production. Although, some reports show that different cardiovascular diseases affect the number of several bone marrow cell populations, the effect of this peptide on these cells and DNA remains unclear. The objective of this study was to evaluate the effects of 2K1C renovascular hypertension on the number and DNA damage of bone marrow stem cells in mice. Experiments were conducted on male C57 mice (averaging 23 g), which were randomly separated in two groups: Sham (n=10) and two-kidney one-clip (2K1C, n=10). The renovascular 2K1C hypertension was induced by placing a stainless clip around the left renal artery. The Sham group was subjected to the same surgical procedure, without clip placement. Animals were studied 14 days later, when a catheter was inserted into the right carotid artery for direct arterial pressure measurements. Then, the animals were euthanized, bone marrow was flushed out of the tibiae and femurs and the mononuclear cells isolated by density-gradient centrifugation. Cells were counted using a Neubauer chamber. The identification and quantification of different bone marrow cell population were determined by immunofluorescence detection using a mixture of antibodies. Mononuclear cells were stained with CD117-FITC and CD90.2-PE (5μl/106 cells). The hematopoietic and mesenchymal stem cells were quantified by flow cytometry. The level of DNA damage was determined by the Comet Assay. Cell samples were mixed with low melting point agarose, spread on slides precoated with normal melting point agarose and submerged in lysis solution. Then, comet slides were placed on an electrophoresis chamber filled with unwinding alkali buffer electrophoresed, neutralized, fixed, stained with ethidium bromide and visualized in a fluorescence microscope. Data are expressed as means±SEM. Statistical analysis was performed with Student´s t test. *p<0.05. As expected, blood pressure was higher in 2K1C than in Sham mice (Sham: 133±1,5 mmHg vs. 2K1C: 182±12,5 mmHg). Renovascular hypertension did not affect cell viability (Sham: 97%±0.54 vs. 2K1C: 96%±0.54) and monocyte cell number (Sham: 2.81±0.46 vs. 2K1C: 3.32±0.34 cells/ml x 106 ). However, 2K1C mice presented a significant decrease in stem cell number (2.26±0.13 cells/ml x107 ) when compared with Sham (2.66±0.11 cells/ml x107 ) and a simultaneous increase in lymphocyte number (1.98±0.15 vs. 1.22±0.25 cells/ml x106 ), compared with Sham mice. The flow cytometry analysis showed a significant increase in hematopoietic stem cell number in hypertensive mice (0,41±0,16%) when compared with Sham mice (1,75±0,18%). The mesenchymal stem cell number did not show difference between the groups (Sham: 2,36±0,61% vs. 2K1C: 1,48±0,22%). The comet assay showed that 2K1C mice presented high to severe DNA damage, while Sham mice presented none to moderate DNA damage. Our data suggest that angiotensin II-dependent renovascular hypertension reduce stem cell number by the augmentation of asymmetric cell division rate, which leads to an increase of hematopoietic stem cells differentiation. The elevated differentiation rate could be confirmed by the augment of inflammatory cells number produced in bone marrow. In addition, this model of experimental hypertension leads to DNA damage which could be due to augmented reactive oxygen species produced by angiotensin II high levels, which is known to cause genotoxicity by DNA degradation.eng
dc.description.resumoEstudos mostram que o número de algumas populações de células de medula óssea se encontra alterado em diferentes doenças cardiovasculares. A angiotensina II, além de um poente vasoconstritor, regula o crescimento e proliferação celular, atua como imunomodulador indutor de respostas inflamatórias e é capaz e aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio, levando ao estresse oxidativo. Apesar de alguns estudos relatarem que algumas doenças cardiovasculares afetam diferentes populações de células da medula óssea, pouco se sabe a respeito dos efeitos da hipertensão renovascular induzida por clipagem de um dos rins, a qual é angiotensina-II dependente, sobre estas células. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da hipertensão renovascular 2R1C sobre o número e a genotoxicidade das células tronco de medula óssea de camundongos in vivo. Para isso, camundongos C57 machos (21-24g) foram aleatoriamente separados em dois grupos Sham (n=10) e 2R1C (n=10). A hipertensão foi induzida no grupo 2R1C pela colocação de um clipe de aço ao redor da artéria renal esquerda. O grupo Sham foi submetido ao mesmo procedimento cirúrgico, porém sem a colocação do clipe. Após 14 dias, os animais tiveram sua artéria carótida cateterizadas para medidas da pressão arterial e freqüência cardíaca. Em seguida, os animais foram eutanasiados, a medula óssea removida dos fêmures e tíbias e as células mononucleares isoladas, contadas em câmara de Neubauer e a viabilidade celular verificada. A identificação e quantificação das duas populações de células tronco da medula óssea foi realizada por imunofenotipagem. Uma alíquota das células mononucleares foi incubada com os anticorpos CD117-FITC e CD90.2-PE (5?l/106células) e com seus controles isotípicos. Em seguida as células tronco hematopoiéticas e mesenquimais foram quantificadas por citometria de fluxo. Para o estudo da genotoxicidade, as células mononucleares (2x104 células) foram misturadas com low melting point agarose e espalhadas sobre lâminas previamente cobertas com normal melting point agarose que foram colocadas em solução de lise. Em seguida, as lâminas foram dispostas na cuba, cobertas com tampão de desenrolamento alcalino e, posteriormente, submetidas à eletroforese, neutralizadas, fixadas e coradas com brometo de etídio para análise em microscópio de fluorescência. Os dados estão expressos como média ± EPM e variações percentuais em relação ao grupo controle. A análise estatística foi realizada por meio de teste t de Student. Como esperado os animais 2R1C apresentaram níveis maiores de pressão arterial sistólica (182±13 mmHg) quando comparados com os respectivos controles (133±2 mmHg). A viabilidade celular (Sham: 97%±0.54 vs. 2R1C: 96,75%±0.54) e o número de monócitos (Sham: 2.81±0.46 vs. 2R1C: 3.32±0.34 células/ml x 106) não foram diferentes entre os dois grupos. Entretanto, os animais 2R1C apresentaram diminuição do número de células indiferenciadas (2.26±0.13 células/ml x107) e simultâneo aumento do número de linfócitos (1.98±0.15 células/ml x 106) quando comparados com os animais Sham (Células indiferenciadas: 2,66±0,11 células/ml x107; Linfócitos: 1.22±0.25 células/ml x106). Além disso, o grupo hipertenso (0,41±0,16%) apresentou diminuição significante da população células tronco hematopoiética quando comparado com os animais Sham (1,75±0,18%). O número de células tronco mesenquimais não apresentou diferença entre os grupos (Sham: 2,36±0,61% vs. 2R1C: 1,48±0,22%). A análise de genotoxicidade revelou aumento da fragmentação do DNA dos camundongos hipertensos. Nossos resultados sugerem que a hipertensão renovascular 2R1C reduz o número de células tronco ao estimular a divisão assimétrica destas células, levando a sua diferenciação, o que pode ser confirmado pelo aumento do número de células inflamatórias produzidas na medula óssea. Além disso, neste modelo de hipertensão experimental ocorre aumento da produção de espécies reativas de oxigênio que são capazes de interagir com o DNA das células, fragmentando-o.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/5148
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectRenovascular hypertensioneng
dc.subjectAngiotensin IIeng
dc.subjectStem celleng
dc.subjectGenotoxicityeng
dc.subjectReactive oxygen specieseng
dc.subjectHipertensão renovascularpor
dc.subject2R1Cpor
dc.subjectAngiotensina IIpor
dc.subjectCélula troncopor
dc.subjectGenotoxicidadepor
dc.subjectEspécies reativas de oxigêniopor
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.subject.udc612
dc.titleEfeito da hipertensão renovascular 2R1C sobre as células tronco da medula óssea de camundongos
dc.typemasterThesis
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