Estudos imunoistoquímicos dos sistemas de alarme de predação e sufocamento e sua relação com pânicos respiratórios e não respirtórios.

dc.contributor.advisor1Orientador1
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.authorMüller, Cláudia Janaina Torres
dc.contributor.referee1Canteras, Newton Sabino
dc.contributor.referee2Harres, Vanessa Benjamini
dc.contributor.referee3Bortoli, Valquíria Camin de
dc.contributor.referee4Palácios, Ester Miyuki Nakamura
dc.date.accessioned2018-08-01T22:59:10Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T22:59:10Z
dc.date.issued2016-06-27
dc.description.abstractThe panic disorder (PD) is a anxiety disorders relatively common, with a prevalence estimated between 1% and 3%. The main symptom is panic attack (PA) spontaneous, which can occur several times a day or only a few times per year. Of the main hypotheses about the neural basis of PD, two are worth mentioning.The first, proposed by Deakin & Graeff (1991), postulates that the serotonergic system evolved as a specialized aversive situations control system. Additionally, it postulates that the periaqueductal gray matter (PAG) is a center of coordination of defensive reflexes to predators or proximal noxious stimuli, whose spontaneous activation triggers the AP. The second is the hypothesis of "false alarm suffocation" proposed by Klein (1993). According to this hypothesis AP as either spontaneous caused by lactate infusion or inhalation lower CO2 concentrations (5-7%) are caused by improper firing of a hypothetical suffocation alarm system. These hypotheses are supported by epidemiological evidence to suggest the existence of AP both respiratory and non-respiratory. On the other hand, several studies indicate that traumatic events in childhood predispose the individual to the development of anxiety and depressive disorders in adulthood, particularly of PA. Therefore, the present study compared the neural systems activated in both respiratory and nonrespiratory models panic to administration of KCN and exposure to cat, respectively. Additionally, checking the effects of neonatal social isolation (NSI) we saw it on the behaviors and systems activated in adult rats exposed to a cat. In a first study, we examined whether NSI increases the Fos-like immunoreactivity (FLI) and the behaviors of defense rats exposed to cat in adulthood. The second study, examined the effects of a low dose of potassium 6 cyanide (KCN, 40 µg) or brief exposure to 13% CO2 (2 min), or combination of stimuli (CO2 / KCN), in the FLI. The behavioral effects of microinjection of KCN into the PAG were also examined. Data showed that both submited to NSI and CTR rats showed innate fear responses, such as freezing, avoidance and risk assessment behaviors. In addition, the groups show significant increases in FLI in areas traditionally related to defense to predators, namely, MCPA dorsolateral, dorsal pre-mammillary nucleus and anterior hypothalamus. However, the INS rats showed IRF more pronounced than the CTR.The exposed to cat increased c-Fos density in defense related area (MCPAdl, PMd and AHN). The NSI group showed higher expression c-Fos in all area examined. Notably, data suggest that the NSI promotes a life-long facilitation of circuits activated by predator. These data suggest that the NSI promotes a perennial awareness related to predation circuitry, adding evidence that the separation stress in childhood predisposes the individual to the AP development in adulthood. The results of the second study showed that whereas the KCN injection elicited escape in all tested rats, the KCN microinjection into the PAG was ineffective. Additionally, while the núcleo do trato solitário (NTS) was activated in group CO2/SAL and CO2/KCN the laterodorsal tegmental nucleus (LDTg) was activated by all treatments. Surprisingly, the KCN only produced activations rostrolateral and caudoventrolateral PAG (Although these data suggest that suffocation alarm system is composed by LDTg and the rostrolateral and caudoventrolateral regions of the PAG, the latter areas are specifically activated in rats that have escape responses only to KCN. Therefore, they are prime candidates to suffocation alarm system.eng
dc.description.resumoO trantorno do pânico (TP) é um quadro de ansiedade relativamente comum, com prevalência estimada entre 1% e 3%. O sintoma principal é o ataque de pânico (AP) espontâneo, o qual pode ocorrer várias vezes ao dia ou somente algumas vezes ao ano. Dentre as principais hipóteses sobre as bases neurais do TP, duas merecem destaque. A primeira, proposta por Deakin & Graeff (1991), postula que o sistema serotonérgico evoluiu como um sistema especializado de controle de situações aversivas. Adicionalmente, postula que a matéria cinzenta periaquedutal (MCPA) é um centro de coordenação de reflexos defensivos a predadores ou estímulos nocivos proximais, cuja a ativação espontânea desencadeia os AP. A segunda é a hipótese do alarme falso de sufocamento proposta por Klein (1993). De acordo com esta hipótese AP tanto espontâneos quanto provocados por infusão de lactato ou inalação de concentrações baixas de CO2 (5-7%) são causados por disparos inadequados de um hipotético sistema de alarme de sufocamento. Estas hipóteses são apoiadas por evidências epidemiológicas que sugerem a existência de AP tanto respiratórios quanto não-respiratórios. Por outro lado, vários estudos indicam que eventos traumáticos na infância predispõem o indivíduo ao desenvolvimento de transtornos ansiosos e depressivos na vida adulta e, em particular ao TP. Portanto, o presente estudo comparou os sistemas neurais ativados nos modelos de pânico respiratório e não-respiratório à administração de KCN e exposição ao gato, respectivamente. Adicionalmente, verificamos os efeitos do isolamento neonatal social (INS) sobre os comportamentos e sistemas ativados em ratos adultos expostos a um gato. Num primeiro estudo, examinamos se o INS aumenta a imunorreatividade da proteína c-Fos (IRF) e os comportamentos de defesa de ratos expostos ao gato na vida adulta. No segundo estudo, examinamos os efeitos de uma dose baixa de cianeto de potássio (KCN, 40 μg) ou de uma breve exposição a 13% de CO2 (2 min), ou a combinação dos estímulos (CO2/KCN), na IRF. Os efeitos comportamentais da microinjeção de KCN na MCPA também foram examinados. Os dados mostraram que tanto ratos submetidos ao INS, quanto ratos CTR expostos ao gato apresentam respostas inatas de congelamento, esquiva e avaliação de risco. Além disso, os ratos apresentam aumentos significantes da IRF em áreas tradicionalmente relacionadas à defesa de predadores, quais sejam, MCPA dorso lateral, núcleo pré-mamilar dorsal e hipotálamo anterior. Contudo, os ratos INS apresentaram IRF mais acentuada que os CTR. Estes dados sugerem que o INS promove uma sensibilização perene da circuitaria relacionada à predação, adicionando evidências de que o estresse de separação na infância predispõe o indivíduo ao desenvolvimento de AP na vida adulta. Os resultados do segundo estudo mostraram que, enquanto a injeção endovenosa de KCN provocou a fuga em todos os ratos testados, a microinjeção de KCN na MCPA foi ineficaz. Adicionalmente, enquanto o núcleo do trato solitário foi ativado nos grupos CO2/SAL e CO2/KCN, o núcleo laterodorsal tegmental (LDTg) foi ativado por todos os tratamentos. Surpreendentemente, o KCN somente produziu ativações da MCPA rostrolateral e caudoventrolateral. Embora estes dados sugiram que o sistema de alarme de sufocamento seja composto pelo LDTg e pelas regiões rostrolateral e caudoventrolateral da MCPA, as últimas áreas foram especificamente ativadas nos ratos que apresentam respostas de fuga somente ao KCN. Portanto, elas são as principais candidatas ao sistema de alarme de sufocamento.
dc.formatText
dc.identifier.citationMULLER, Cláudia Janaina Torres. Estudos imunoistoquímicos dos sistemas de alarme de predação e sufocamento e sua relação com pânicos respiratórios e não respirtórios. 2016. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências da Saúde, Vitória, 2016.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8019
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectperiaqueductal gray mattereng
dc.subjectimmunoreactivityeng
dc.subjectpanic Attackeng
dc.subjectphobiaeng
dc.subjectsuffocation alarm systemeng
dc.subjectexposure to a cateng
dc.subjectseparation anxiety in childhood,eng
dc.subjectseparation stress in childhoodeng
dc.subjectMatéria cinzenta periaquedutalpor
dc.subjectImunoreatividadepor
dc.subjectc-Fospor
dc.subjectPânicopor
dc.subjectFobiapor
dc.subjectAlarme de sufocamentopor
dc.subjectAnsiedade de Separaçãopor
dc.subjectEstresse na Infânciapor
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.subject.udc612
dc.titleEstudos imunoistoquímicos dos sistemas de alarme de predação e sufocamento e sua relação com pânicos respiratórios e não respirtórios.
dc.typedoctoralThesis
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