O patrimônio histórico-cultural alimentar

dc.contributor.advisor1Alves, Amanda Palomo
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4607-8041
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2267421998231295
dc.contributor.authorMarin, Carlos Henrique
dc.date.accessioned2025-08-27T19:12:32Z
dc.date.available2025-08-27T19:12:32Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractEste estudo investiga o patrimônio histórico-cultural alimentar do Espírito Santo, com foco na herança italiana, e busca compreender como as tradições gastronômicas dos imigrantes italianos contribuíram para a construção da identidade culinária capixaba. Ao longo do século XIX e início do século XX, uma grande imigração italiana para o estado deixou uma marca profunda na cultura local, especialmente no campo da alimentação. Os imigrantes italianos trouxeram consigo um vasto repertório de saberes culinários que, ao longo do tempo, se adaptaram aos recursos naturais do Espírito Santo, criando uma culinária híbrida, marcada pela fusão de ingredientes e técnicas tradicionais italianas com os produtos locais, como milho, arroz, queijos artesanais, peixes e frutos tropicais. Este processo de adaptação é evidente em pratos típicos da culinária capixaba, como polenta, massas, risotos e vinhos, que passaram a representar a identidade alimentar local. A pesquisa também aborda o papel das festas tradicionais, como a Festa da Polenta, na preservação e transmissão do patrimônio alimentar, considerando-as como um espaço de celebração e reafirmação das práticas gastronômicas, onde a culinária italiana é compartilhada e reinterpretada por diferentes gerações. Além disso, o estudo examina como a gastronomia italiana no Espírito Santo, mesmo após mais de um século de sua chegada, continua a ser um importante elemento de coesão social e cultural, mantendo-se viva nas comunidades descendentes de italianos e se expandindo para além desses grupos, sendo apreciada por toda a população capixaba. Através de uma abordagem qualitativa e bibliográfica, o trabalho analisa também os desafios contemporâneos enfrentados por essas tradições, como a globalização, a homogeneização dos hábitos alimentares e a perda de práticas artesanais, o que coloca em risco a preservação desse patrimônio imaterial. Este estudo visa, portanto, destacar a relevância da gastronomia italiana como patrimônio cultural imaterial no Espírito Santo e a necessidade de sua valorização para o fortalecimento da identidade cultural do estado.
dc.formatText
dc.identifier.citationMARIN, Carlos Henrique. O patrimônio histórico-cultural alimentar. 2024. Monografia (Graduação em História). Vargem Alta, 2024.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/20205
dc.languagepor
dc.language.isopt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseLicenciatura EaD em História
dc.publisher.departmentSuperintendência de Educação a Distância
dc.publisher.initialsUFES
dc.rightsopen access
dc.subjectPatrimônio alimentar
dc.subjectImigração italiana
dc.subjectGastronomia capixaba
dc.subjectIdentidade cultural
dc.titleO patrimônio histórico-cultural alimentar
dc.title.alternativeTítulo alternativo do documento e/ou traduzido em outro idioma
dc.typebachelorThesis
foaf.mboxemail@ufes.br
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