Perfil genotípico do HIV-1 em crianças infectadas tratadas e não tratadas com antiretrovirais
dc.contributor.advisor-co1 | Silva, Sandra Fagundes Moreira | |
dc.contributor.advisor1 | Rodrigues, Rodrigo Ribeiro | |
dc.contributor.author | Yamaguti, Elizabete Pires | |
dc.contributor.referee1 | Brindeiro, Rodrigo de Moraes | |
dc.contributor.referee2 | Pinto Neto, Lauro Ferreira da Silva | |
dc.date.accessioned | 2016-12-23T13:55:57Z | |
dc.date.available | 2007-07-06 | |
dc.date.available | 2016-12-23T13:55:57Z | |
dc.date.issued | 2006-05-26 | |
dc.description.abstract | Although existing protocols to prevent HIV-1 vertical transmission have contributed to reduce infection within the pediatric population in developed countries, a significant large number of children is still been infected vertically in undeveloped countries. Data regarding the latter population is still scarce. The HIV genotypic profile of a cohort of HIV-1 infected children attending to the Infectious Disease/Pediatric AIDS Ward of the Children s Hospital Nossa Senhora da Glória - Vitória / ES was evaluated in the present work. Our data demonstrated that both the prevalence and the level of genotypic resistance mutations were more evident among patients receiving HAART therapy (Group B) when compared to treatment naive patients (Group A), which supports the previous data showing the key role of antiretroviral (ARV) drugs selective pressure on the emergence of resistant virus isolates. Antiretroviral primary resistance mutations were not found in the great majority of treatment naive children, supporting the hypothesis that vertical transmission occurred from mother that didn t know their serological status and were not under treatment with ARV, the highest prevalence of viral polymorphism non-related to ARV resistance was found in this group. The main goal of ARV therapy is to achieve total suppression of viral replication, in order to prevent the emergence of ARV resistant strain. Unfortunately, in 20-50% of patients initiating HAART this total suppression is not achieved, this failure rate may be even higher among patients in sequential treatment regimens. Although several factors could be associated with treatment failure, such as non-compliance, ARV pharmacokinetics and inadequate treatment regimens, the emergence of ARV resistant viral mutants is still the main responsible for treatment failure. The development of ARV resistance has a greater impact among pediatric patients due to the fact that it may lead to cross-resistance, which may limit the use of other ARV later on. Most of the children in Group B were under treatment with ARV for more than 7 years, including some that received AZT monotherapy, than double therapy and today are in their 2nd, 3rd or even 4th HAART regimen. This fact may explain the difficulty in achieving total suppression of viral replication and consequently the high frequency of treatment failure found among patients in this group. Data presented here emphasize the importance of the correct timing for beginning ARV therapy, as well as the correct choice of ARV to achieve viral replication suppression efficiently, without forgetting the importance of patient compliance to the therapeutic regimen enforced by the legal guardians of these children. | eng |
dc.description.resumo | Embora os protocolos de prevenção da transmissão vertical do HIV-1 atualmente preconizados venham contribuindo para a redução da infecção na população pediátrica nos países desenvolvidos, um grande número de crianças continua sendo infectado pelo HIV em países em desenvolvimento. Dados sobre a infecção nesta população ainda são escassos. Neste trabalho, realizamos um levantamento do perfil genotípico do HIV em uma coorte de crianças infectadas pelo HIV-1 no Setor de Infectologia/AIDS Pediátrico do Centro de Referência do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória - Vitória / ES Os dados aqui apresentados demonstram que a prevalência e o nível de mutações de resistência às drogas foram mais evidentes no grupo de pacientes recebendo terapia com ARVs quando comparados ao grupo de pacientes virgem de tratamento, corroborando com o conceito de ação da pressão seletiva na emergência de cepas virais resistentes. Mutações de resistência primária aos ARVs não foram encontradas na grande maioria das crianças não tratadas (Grupo A), sustentando a hipótese que a transmissão vertical ocorreu a partir de mães que não tinham consciência do seu status sorológico e conseqüentemente não faziam uso de antiretrovirais. Neste grupo foi encontrado uma maior prevalência de mutações acessórias não conferindo resistência aos ARVs. A supressão máxima da replicação viral continua ser a principal meta a ser atingida pela terapia visando prevenir a emergência de cepas resistentes. Infelizmente, em 20-50% dos pacientes que iniciam HAART essa supressão viral sustentada não é atingida e podendo ser ainda maior em pacientes em esquemas de tratamentos seqüenciais. Embora, muitos fatores possam ser associados com falha virológica, incluindo baixa aderência, farmacocinética dos ARVs e regimes de tratamento sub-ótimos, a emergência de variantes virais resistentes aos ARVs tem sido a principal causa de falha de tratamento. O desenvolvimento de resistência aos ARVs tem um maior impacto no tratamento destas crianças por poder levar ao aparecimento de resistência cruzada, limitando opções futuras. A grande maioria das crianças no Grupo B já estavam em tratamento com ARVs há mais de 7 anos, sendo que alguns já haviam passado pela fase de monoterapia com AZT, depois terapia dupla e hoje se encontram no seu 2º, 3º e até mesmo 4º esquema de HAART. Estes fatos podem explicar a dificuldade de supressão da replicação viral e a conseqüente falha no tratamento encontrada nesta população. Os dados aqui apresentados enfatizam a importância de identificarmos o momento apropriado para o início da terapia com ARVs, bem como a escolha mais adequada da combinação de ARVs que leve à supressão da replicação viral de forma efetiva, sem deixarmos de considerar a importância da adesão ao esquema terapêutico por parte dos responsáveis legais por estas crianças. | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.citation | YAMAGUTI, Elizabete Pires. Perfil genotípico do HIV-1 em crianças infectadas tratadas e não tratadas com antiretrovirais. 2006. 144 f. Dissertação (Mestrado em Doenças Infecciosas) - Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2006. | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/5882 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Mestrado em Doenças Infecciosas | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências da Saúde | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas | |
dc.rights | open access | |
dc.subject | Genotypic profile | eng |
dc.subject | Pediatric | eng |
dc.subject | Genotipagem | por |
dc.subject.br-rjbn | HIV (Vírus) | |
dc.subject.br-rjbn | Pediatria | |
dc.subject.cnpq | Doenças Infecciosas e Parasitárias | |
dc.subject.udc | 61 | |
dc.title | Perfil genotípico do HIV-1 em crianças infectadas tratadas e não tratadas com antiretrovirais | |
dc.type | masterThesis |
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