O vervo satírico: provérbio e proverbialização na sátira galego-portuguesa
dc.contributor.advisor1 | Sodré, Paulo Roberto | |
dc.contributor.author | Falcão, Fernanda Scopel | |
dc.contributor.referee1 | 1º membro da banca | |
dc.date.accessioned | 2016-08-29T14:11:15Z | |
dc.date.available | 2016-07-11 | |
dc.date.available | 2016-08-29T14:11:15Z | |
dc.date.issued | 2008-04-25 | |
dc.description.resumo | Estuda a presença de provérbios em cantigas satíricas galego-portuguesas de trovadores e jograis que atuaram nas cortes reais de Afonso X (1252-1284), em Castela, e de Afonso III (1245-1279), em Portugal, onde se observa uma crescente moda popularizante. Situa o jugar de palabra galego-português a partir de seu contexto de produção, justapõe-no brevemente à história do riso e da literatura satírica precedentes, além de destacar as intenções, modalidades e marcas formais da sátira galego-portuguesa. Percebe que, apesar de essa poética cortês aproveitar o provérbio, poucos foram os trabalhos sobre a inserção desse elemento nas cantigas, sobretudo nas satíricas. Reconhecendo sua importância para os estudos literários, propõe a investigação desse aproveitamento nas sátiras produzidas pelos trovadores e jograis afonsinos. Para tanto, estabelece a genologia proverbial, para estudar a definição e as características formais e funcionais das parêmias, além de observar seu papel dentro dos textos trovadorescos ibéricos. Verifica que no cancioneiro há não somente o uso de provérbios já conhecidos, mas também o da proverbialização técnica pela qual o trovador ou jogral, baseado numa forma existente, cria uma nova expressão que, além de aparentar-se ao provérbio, funciona retoricamente como um. Com essa constatação, faz um levantamento dos provérbios e proverbializações encontrados nas cantigas satíricas compostas pelos trovadores e jograis afonsinos, obedecendo a critérios específicos: se é encontrado algum registro da expressão em recolhas de provérbios ou estudos sobre o tema, ou se o próprio trovador a trata como tal, tem-se um indício de que é possivelmente um provérbio, ainda que perdido; caso isso não ocorra, compara-se a estrutura da expressão com as marcas da genologia proverbial e com os provérbios já existentes e se a frase se assemelha a eles, em forma e/ou função, é considerada uma proverbialização. São selecionadas cinqüenta e nove expressões em quarenta e seis sátiras. Com esse levantamento, verifica-se que, dos cinqüenta e nove compositores investigados, vinte utilizaram o recurso em pelo menos um texto seu; e que João Soares Coelho foi o que mais aproveitou o elemento proverbial: nove expressões em quatro textos. As frases selecionadas nas cantigas desse autor são analisadas mais detidamente, num estudo retórico-interpretativo, para que se possa observar a função e os efeitos poéticos dessa inserção. Reconhece o emprego de provérbios e proverbializações como recurso técnico da sátira medieval peninsular produzida nas cortes afonsinas do século XIII. | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.citation | FALCÃO, Fernanda Scopel. O vervo satírico: provérbio e proverbialização na sátira galego-portuguesa. 2008. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2008. | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/3199 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Mestrado em Letras | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Letras | |
dc.rights | open access | |
dc.subject.br-rjbn | Sátira portuguesa | |
dc.subject.br-rjbn | Provérbios | |
dc.subject.cnpq | Letras | |
dc.subject.udc | 82 | |
dc.title | O vervo satírico: provérbio e proverbialização na sátira galego-portuguesa | |
dc.type | masterThesis |