Implicações da terapia estrogênica associada ao exercício físico sobre a função cardíaca de ratas infartadas e ovariectomizadas

dc.contributor.advisor1Abreu, Glaucia Rodrigues de
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0009-0008-8772-8470
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0229590907405570
dc.contributor.authorSimoes, Simone Alves de Almeida
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4036865618615755
dc.contributor.referee1Neto, Henrique de Azevedo Futuro
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-6887-5290
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2687624857190195
dc.contributor.referee2Mauad, Helder
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-9694-2593
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4554702077415995
dc.contributor.referee3Bissoli, Nazare Souza
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-3456-2437
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8865368585732583
dc.contributor.referee4Leopoldo, Andre Soares
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000000231312467
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5912424547697713
dc.date.accessioned2024-05-29T22:10:45Z
dc.date.available2024-05-29T22:10:45Z
dc.date.issued2019-02-15
dc.description.abstractThere is an increase in the incidence of cardiovascular events such as myocardial infarction (MI) after menopause. However, the use of estrogen therapy (E2) remains controversial. The aim of this study was to evaluate the effects of E2, alone and combined with exercise training (ET), on cardiac function and remodeling in ovariectomized (OVX) rats after MI. Wistar female rats underwent ovariectomy, followed by MI induction were separated into five groups: S; MI; MI+ET; MI+E2; and MI+ET+E2. Fifteen days after MI or sham surgery, treadmill ET and/or estrogen therapy [17-β estradiol-3-benzoate (E2), s.c. three times/week] were initiated and maintained for 8 weeks. After the treatment and/or training period, the animals underwent cardiac hemodynamic evaluation through catheterization of the left ventricle (LV); the LV systolic and diastolic pressures (LVSP and LVEDP, respectively), maximum LV contraction and relaxation derivatives (dP/dt+ and dP/dt−), and isovolumic relaxation time (Tau) were assessed. Moreover, histological analyses of the heart (collagen and hypertrophy), cardiac oxidative stress [advanced oxidation protein products (AOPPs)], pro- and antioxidant protein expression by Western blotting and antioxidant enzyme activity in the heart were evaluated. The MI reduced the LVSP, dP/dt+and dP/dt−but increased the LVEDP and Tau. E2 did not prevent the MI-induced changes in cardiac function, even when combined with ET. An increase in the dP/dt+ was observed in the E2 group compared with the MI group. There were no changes in collagen deposition and myocyte hypertrophy caused by the treatments. The increases in AOPP, gp91-phox, and angiotensin II type 1 receptor expression induced by MI were not reduced by E2. There were no changes in the expression of catalase caused by MI or by the treatments, although, a reduction in superoxide dismutase (SOD) expression occurred in the groups subjected to E2 treatment. Whereas there were post-MI reductions in activities of SOD and catalase enzymes, only that of SOD was prevented by ET. Therefore, we conclude that E2 therapy does not prevent the MI induced changes in cardiac function and worsens parameters related to cardiac remodeling. Moreover, E2 reverses the positive effects of ET when used in combination, in OVX infarcted female rats.
dc.description.resumoO período pós-menopausa é caracterizado pela queda abrupta do estrogênio circulante, isto causa mudanças fisiológicas que determinam aumento na incidência de eventos cardiovasculares como o infarto agudo do miocárdio (IM). Para reverter as alterações cardiovasculares ocasionadas pela menopausa, a terapia de reposição hormonal (TRH) vêm sendo estudado como uma opção terapêutica para tratamento e redução da incidência de doenças cardiovasculares, entretanto, o uso da TRH ainda é controverso. Além da TRH, o Exercício físico têm sido utilizado na prevenção e tratamento de algumas doenças. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da terapia de reposição estrogênica (E2) de forma isolada e associada ao exercício físico (EF) sobre o processo de remodelamento cardíaco em ratas ovariectomizadas (OVX) e infartadas. Ratas Wistar foram ovariectomizadas (OVX), seguido da indução do IM, sendo separadas em 5 grupos: SHAM (cirurgia fictícia de IM); IM (Infarto do Miocárdio); IM+EF (infarto do miocárdio + exercício físico); IM+E2 (infarto do miocárdio + terapia estrogênica) e IM+EF+E2 (infarto do miocárdio + exercício físico + terapia estrogênica). Quinze dias após o IM, ou cirurgia fictícia, foram iniciados os protocolos de treinamento físico em esteira com intensidade leve a moderada (5x/sem.) e/ou de terapia estrogênica, com injeções s.c de 17-ßEstradiol 3-benzoato (E2), 3 vezes por semana, durante 8 semanas. Após o período de tratamento e/ou treinamento, os animais foram submetidos à avaliação hemodinâmica cardíaca mediante a cateterização do ventrículo esquerdo (VE), sendo avaliadas a pressão sistólica e diastólica final do VE (PSVE e PDFVE, respectivamente), derivadas máxima de contração e relaxamento do VE (dP/dt+ e dP/dt-) e o tempo de relaxamento isovolumétrico (Tau). Além disso, foram realizadas as análises histológicas do coração (colágeno e área seccional transversa), do estresse oxidativo cardíaco (AOPP), da expressão de proteínas pró e antioxidantes por western blotting e a atividade das enzimas antioxidantes cardíacas. O IM reduziu a PSVE, dP/dt+ e dP/dt- e aumentou a PDFVE e o Tau. O E2 não preveniu as alterações induzidas pelo IM sobre a função cardíaca, mesmo quando associado ao EF. Foi observado um aumento na dP/dt+ no grupo E2 comparado ao IM. Não houve mudanças na deposição de colágeno e na área seccional transversa dos miócitos pelos tratamentos. O aumento na AOPP, na expressão da Gp91phox e do receptor AT-1 promovidos pelo IM não foram reduzidos pelo E2. Não houve alterações na expressão das enzimas antioxidantes pelo IM e nem pelos tratamentos, enquanto que, houve uma redução na atividade das enzimas SOD e catalase pós-IM. A redução da atividade da SOD foi prevenida somente pelo EF. Portanto, concluímos que a E2 não previne as alterações induzidas pelo IM sobre a função e piora os parâmetros relacionados ao remodelamento cardíaco. Além disso, o E2 reverte os efeitos preventivos do EF quando é feito de maneira associada.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/13241
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectOvariectomia
dc.subjectTerapia estrogênica
dc.subjectFunção cardíaca
dc.subjectRemodelamento
dc.subjectEstresse oxidativo
dc.subjectOvariectomy
dc.subjectEstrogen therapy
dc.subjectCardiac function
dc.subjectRemodeling
dc.subjectOxidative stress
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.titleImplicações da terapia estrogênica associada ao exercício físico sobre a função cardíaca de ratas infartadas e ovariectomizadas
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typedoctoralThesis
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