Avaliação dos portadores assintomáticos de DNA de Plasmodium SP em área endêmica de malária no Estado do Espírito Santo

dc.contributor.advisorMiranda, Angélica Espinosa Barbosa
dc.contributor.refereeMaciel, Ethel Leonor Noia
dc.contributor.refereeAlves, Rosana
dc.contributor.refereeFalqueto, Aloisio
dc.contributor.refereeDeps, Patrícia Duarte
dc.date.accessioned2018-08-01T21:35:45Z
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/7167
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseDoutorado em Doenças Infecciosaspor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Doenças Infecciosaspor
dc.subject.cnpqDoenças Infecciosas e Parasitáriaspor
dc.subject.udc61
dc.titleAvaliação dos portadores assintomáticos de DNA de Plasmodium SP em área endêmica de malária no Estado do Espírito Santopor
dc.typedoctoralThesiseng
dcterms.abstractO comportamento da malária residual na região extra-amazônica difere daquele da região Amazônica, não apenas pelo reduzido número de casos registrados, mas também pela dispersão dos casos em área geográfica dentro do bioma de Mata Atlântica. Compreender o papel do portador assintomático de DNA de Plasmodium na cadeia de transmissão nessas áreas é importante para o aperfeiçoamento das políticas de eliminação e controle da endemia. Duas coortes foram conduzidas na região montanhosa do Espírito Santo. Uma para avaliar a persistência de positividade de DNA de Plasmodium em indivíduos detectados em estudo anterior e outra para calcular a incidência de DNA de Plasmodium entre moradores na vizinhança de um caso detectado. Na primeira, dos 48 portadores detectados num estudo realizado entre 2001 e 2004, 37 foram localizados e reavaliados entre 2010 e 2011, em três coletas com intervalo de três meses entre elas. Apenas dois moradores tiveram resultados de PCR positivos, revelando Plasmodium malariae como no primeiro inquérito. Na segunda coorte, após a notificação do primeiro caso de malária em 2010, os habitantes vivendo em um raio de 2 km em torno de sua casa, convidados a participar de um estudo de acompanhamento, responderam um questionário e forneceram amostras de sangue para PCR e gotas espessas e esfregaços, inicialmente e a cada visita de seguimento, em intervalos de três meses, durante 21 meses. Noventa e duas pessoas foram incluídas para acompanhamento. Na primeira coleta, todos eles eram assintomáticos. Um indivíduo foi positivo para Plasmodium vivax, um para Plasmodium malariae e um para P. vivax e P. malariae, correspondendo a uma prevalência de 3,3% (2,2% para cada espécie). Durante o seguimento, foram registrados quatro novos casos positivos na PCR (dois para cada espécie), correspondendo a uma incidência de 2,5 infecções/100 pessoas-ano ou 1,25 infecções/100 pessoas-ano para cada espécie. A análise com um modelo matemático de transmissão, utilizando uma baixa frequência de portadores humanos e a densidade vetorial na região, calculada com base em estudos anteriores na mesma localidade, cujos resultados foram submetidos a uma regressão linear, sugere que a cadeia de transmissão provavelmente não se baseia unicamente em portadores humanos, independentemente de serem sintomáticos ou não. Os achados da primeira coorte sugerem que moradores não tratados desta região extra-Amazônica inicialmente positivos para DNA de Plasmodium podem tornar-se negativos sem desenvolver sintomas aparentes da doença. Embora a possibilidade de reinfecção não possa ser descartada, a positividade para P. malariae em dois indivíduos, na primeira e na segunda pesquisas, pode ser compatível com estado de portador desta espécie em longo prazo. Sendo a maioria dos casos sintomáticos de malária na área decorrente de infecção por P. vivax, o impacto epidemiológico desse carreamento de P.malariae seria limitado. A baixa incidência de casos e a baixa frequência de portadores de malária assintomáticos tornam improvável que a cadeia de transmissão na região seja baseada unicamente em hospedeiros humanos, pois os casos são isolados uns dos outros por centenas de quilômetros e frequentemente por longos períodos de tempo, reforçando a hipótese de transmissão zoonótica.por
dcterms.creatorAlencar, Filomena Euridice Carvalho de
dcterms.formattexteng
dcterms.issued2017-12-11
dcterms.languageporeng
dcterms.subjectMaláriapor
dcterms.subjectPlasmodium vivaxpor
dcterms.subjectPlasmodium malariaepor
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