Efeitos cardiovasculares da associação entre baixas doses de cloreto de mercúrio e infarto do miocárdio em ratos

dc.contributor.advisor-co1Vassallo, Paula Frizera
dc.contributor.advisor1Stefanon, Ivanita
dc.contributor.authorFaria, Thaís de Oliveira
dc.contributor.referee1Kalinin, Ana Lúcia
dc.contributor.referee2Lemos, Virginia Soares
dc.contributor.referee3Bissoli , Nazaré Souza
dc.contributor.referee4Figueredo , Suely Gomes de
dc.date.accessioned2018-08-01T22:59:21Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T22:59:21Z
dc.date.issued2014-05-29
dc.description.abstractHeavy metal exposure has been associated with several cardiovascular diseases, such as myocardial infarction (MI), and altered cardiovascular function is related to both the causes and consequences of MI. The aim of this study was to investigate whether chronic exposure to low doses of mercury chloride (HgCl2) enhances the functional deterioration of right ventricle strips and of aortic rings after MI. Male Wistar rats were divided into four groups: Control (vehicle), HgCl2 (exposure for 4 weeks: 1st dose 4.6 µg/kg, subsequent doses 0.07 µg/kg/day, i.m. to cover daily loss), surgically induced MI and combined HgCl2-MI. To characterize our experimental MI model, morphological and hemodynamic measurements were performed one week after MI. Isometric tension of right ventricle strips were investigated and vascular reactivity was evaluated in isolated aortic rings. Chronic HgCl2 exposure did not cause more injury than MI itself among the morphological or hemodynamic parameters evaluated. Regarding cardiac function, at basal conditions, despite similar maximum isometric force at L-max, relaxation time was increased in the MI group but unaffected in the HgCl2-MI compared to the Control group. Impairment of the sarcoplasmic reticulum (SR) function and reduction in the sarcolemmal calcium influx were observed in MI group associated with SERCA2a reduction and increased PLB protein expression. The combination of chronic HgCl2 exposure and MI did not cause any alteration in the developed force at Lmax, lusitropic function or -dF/dt except for a tendency of a reduction SR function. These findings could be partially explained by the normalization in the sarcolemmal calcium influx and the increase in NCX protein expression observed only in this group. These results suggest that chronic exposure to low doses of HgCl2 prevents the impaired SR function and the reduced sarcolemmal calcium influx observed in MI likely by acting on NCX, PLB and SERCA2a protein expression. Regarding vascular reactivity, the combination of chronic HgCl2 exposure and MI caused endothelial dysfunction by activating the oxidative stress pathway, which was confirmed after incubation with SOD (150 U/ml), apocynin (0.3 mM), allopurinol (100 µM) and catalase (1000 U/ml). Moreover, in the HgCl2- MI group, the vascular injury might also be correlated with reduced NO bioavailability, observed after L-Name administration (100 µM). Together, these findings explain the increased phenylephrine reactivity in animals from the HgCl2- MI group. Our results suggest that increased vascular xanthine oxidase ROS production represents an important mechanism of endothelial dysfunction in animals that have undergone chronic HgCl2 exposure plus MI injury and that this dysfunction is most likely caused by reducing NO bioavailability. In conclusion, these results emphasize that low level chronic mercury exposure might aggravate the injury induced by MI.eng
dc.description.resumoA exposição a metais pesados tem sido associada como causa de diversas doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio. O objetivo do presente estudo foi investigar se a exposição crônica a baixas doses de cloreto de mercúrio aumenta o prejuízo funcional em tiras isoladas de ventrículo direito e na reatividade vascular de ratos submetidos ao infarto do miocárdio. Ratos Wistar foram divididos em quatro grupos experimentaais: Controle (veículo), HgCl2 (exposição durante 4 semanas: primeira dose 4,6 μg/kg, doses subsequentes de 0,07 μg/kg/day, i.m. para suprir a perda diária), infarto do miocárdio (INF) e infarto do miocárdio associado ao cloreto de mercúrio. Para caracterizar o nosso modelo experimental de infarto do miocárdio, dados hemodinâmicos e ponderais foram coletados uma semana após injúria do infato do miocárdio. O estudo da tensão isométrica de tiras isoladas de ventrículo direito e da reatividade vascular de anéis isolados de aorta também foram avaliadas. A exposição crônica ao cloreto de mercúrio não foi capaz de adicionar danos aos parâmetros ponderais e hemodinâmicos já causados pela injúria do infarto do miocárdio. No âmbito cardíaco, em condições basais, apesar de similar L-máx, o tempo de relaxamento estava aumentato no grupo INF, mas inalterado no grupo HgCl2-INF quando comparado ao grupo Controle. No grupo INF também foi observado, prejuízo na função do retículo sarcoplasmático (RS) e redução do influxo de cálcio transarcolemal, que foi associado a redução na expressão protéica da SERCA2a e ao aumento da expressão protéica da PLB. Entretanto, no grupo HgCl2-INF, nenhuma alteração na L-máx, função lusitrópica ou dF/dt- foi obserrvado, exceto pela tentência na redução da função do RS. Esses achados podem ser explicados pela normalização do influxo de cálcio transarcolemal e no aumenta da expressão protéica do NCX. Esses resultados sugerem que a exposição crônica a baixas doses de cloreto de mercúrio atenuam o prejuízo funcional do RS e a redução do influxo de cálcio transarcolemal observado no grupo INF, assim como nas expressões protéicas do NCX, PLB e SERCA2a. No âmbito vascular, a exposição crônica a baixas doses de cloreto de mercúrio associada ao infarto do miocárdio causa disfunção endotelial atravéz da ativição da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), na qual foi confirmada após incubação com SOD (150 U/ml), apocinina (0,3 mM), alopurinol (100 μM) e catalase (1000 U/ml). Além disso, no grupo HgCl2-INF, a injúria vascular também pode ser devido a redução da biodisponibilidade do NO, observado após a administração do L-Name (100 μM). Em conjunto, esses resultados podem explicar o aumento da reatividade vascular à fenilefrina nos animais do grupo HgCl2-INF. Nossos resultados sugerem que a xantina oxidase representa uma importante fonte produtora de EROs, que resulta na redução da biodisponibilidade de NO no grupo HgCl2-INF. Em conclusão, nossos resultados enfatizam que baixas doses de cloreto de mercúrio podem agravar a injúria induzida pelo infarto do miocárdio.
dc.formatText
dc.identifier.citationFARIA, Thaís de Oliveira. Efeitos cardiovasculares da associação entre baixas doses de cloreto de mercúrio e infarto do miocárdio em ratos.Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências da Saúde, Vitória, 2014.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8064
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectAcute myocardial infarctioneng
dc.subjectmercury chlorideeng
dc.subjectmyocardial contractilityeng
dc.subjectvascular reactivityeng
dc.subjectInfarto agudo do miocárdiopor
dc.subjectcloreto de mercúriopor
dc.subjectcontratilidade miocárdicapor
dc.subjectreatividade vascular.por
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.subject.udc612
dc.titleEfeitos cardiovasculares da associação entre baixas doses de cloreto de mercúrio e infarto do miocárdio em ratos
dc.typedoctoralThesis
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