Toxicidade de extratos diclorometanólicos de Dionaea muscipula Ellis e seu constituinte majoritário, plumbagina, em bioensaios vegetais

dc.contributor.advisor1Fontes, Milene Miranda Praça
dc.contributor.authorValente, Patrícia Moreira
dc.contributor.referee1Souza, Tatiana da Silva
dc.contributor.referee2Bernardes, Paula Mauri
dc.contributor.referee3Pinheiro, Patrícia Fontes
dc.date.accessioned2019-03-11T12:47:16Z
dc.date.available2019-03-11
dc.date.available2019-03-11T12:47:16Z
dc.date.issued2018-10-10
dc.description.abstract
dc.description.resumoDiversos metabólitos secundários são sintetizados pelas plantas com o objetivo de garantir sua sobrevivência no ambiente. Na propagação in vitro os compostos metabolizados pelas plantas podem gerar um ambiente tóxico devido ao acúmulo de substâncias químicas em um sistema fechado de cultivo, como observado para plantas de Dionaea muscipula, que apresentaram morte precoce com sintomas de autointoxicação. A partir dessas observações, objetivou-se avaliar o potencial tóxico e alelopático dos extratos de D. muscipula nos estágios de vida e morte e dos meios de cultura onde foram cultivadas, bem como do composto majoritário encontrado, em bioensaios com as plantas modelo alface (Lactuca sativa) e cebola (Allium cepa). A germinação das sementes e o desenvolvimento inicial das plântulas foram analisados, assim como o índice mitótico, alterações cromossômicas e nucleares em células meristemáticas dos modelos vegetais. Reduções na taxa de germinação, do crescimento radicular e do índice mitótico foram observados nas plântulas tratadas, comparado ao controle negativo, água. Além disso, foi observada uma elevada incidência de alterações cromossômicas, aumentadas conforme dose-dependência, demostrando o efeito citotóxico dos extratos de D. muscipula e seu composto majoritário, plumbagina. Dentre as alterações cromossômicas, o elevado número de cromossomos aderentes indica ação aneugênica dos compostos, assim como a elevada incidência de núcleos condensados demostra a potencialidade dos compostos em induzir a morte celular. A maior visualização de alterações nucleares nos bioensaios tratados com a plumbagina indica sua atividade genotóxica, também observada para o extrato da planta viva, com concentração de 89,71% de plumbagina. Diante dos resultados obtidos, pode se afirmar que os extratos de plantas de D. muscipula apresentam potencial para sua utilização como bioherbicida, sendo seu efeito fitotóxico atribuído à substância natural plumbagina, responsável pela morte precoce das plantas de D. muscipula durante seu cultivo in vitro.
dc.formatText
dc.identifier.citationVALENTE, P. M., Toxicidade de extratos diclorometanólicos de Dionaea muscipula Ellis e seu constituinte majoritário, plumbagina, em bioensaios vegetais
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10810
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Genética e Melhoramento
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento
dc.rightsopen access
dc.subjectalelopáticopor
dc.subjectcitotoxidadepor
dc.subjectDroseraceaepor
dc.subjectfitotoxicidadepor
dc.subjectmetapor
dc.subject.cnpqMelhoramento Vegetal
dc.subject.udc63
dc.titleToxicidade de extratos diclorometanólicos de Dionaea muscipula Ellis e seu constituinte majoritário, plumbagina, em bioensaios vegetais
dc.typemasterThesis
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