Da catacumba à basílica: hibridismo cultural, domesticação do sagrado e conflito religioso no contexto de emergência do marianismo (séc. III-V)

dc.contributor.advisorSilva, Gilvan Ventura da
dc.contributor.refereeSilva, Roberta Alexandrina da
dc.contributor.refereeSiqueira, Silvia Márcia Alves
dc.contributor.refereeFeldman, Sergio Alberto
dc.contributor.refereeLeite, Leni Ribeiro
dc.date.accessioned2016-08-29T15:07:38Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T15:07:38Z
dc.identifier.citationCAMPOS, Ludimila Caliman. Da catacumba à basílica: hibridismo cultural, domesticação do sagrado e conflito religioso no contexto de emergência do marianismo (séc. III-V). 2015. 310 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2015.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/3559
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseDoutorado em Históriapor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.subjectImpério Romanopor
dc.subjectPaleocristianismopor
dc.subjectCulto Marianopor
dc.subjectRoman Empireen
dc.subjectPaleochristianen
dc.subjectMarian culten
dc.subjectCouncil of Ephesusen
dc.subjectEmpire Romainfre
dc.subjectPaléochrétiennefre
dc.subjectLe culte marialfre
dc.subjectAlexandriefre
dc.subjectConcile d'Ephèsefre
dc.subject.br-rjbnMaria, Virgem, Santa - Culto - Históriapor
dc.subject.br-rjbnConcílio de Éfeso
dc.subject.br-rjbnCristianismo x Históriapor
dc.subject.br-rjbnCristianismo x Origempor
dc.subject.br-rjbnAlexandria (Egito)por
dc.subject.br-rjbnRoma x Históriapor
dc.subject.cnpqHistóriapor
dc.subject.udc93/99
dc.titleDa catacumba à basílica: hibridismo cultural, domesticação do sagrado e conflito religioso no contexto de emergência do marianismo (séc. III-V)por
dc.typedoctorThesisen
dcterms.abstractA formação do culto mariano tem sido considerada, por muitos pesquisadores, um dos objetos de estudo mais enigmáticos da história do cristianismo, em grande medida porque as fontes disponíveis para a compreensão deste evento são plurais e difíceis de serem concatenadas. Os corpora documentais que elegemos imagens, inscrições epigráficas, textos litúrgicos, crônicas, cartas, homilias, textos doutrinários e textos conciliares indicam, sobretudo, que a emergência desta piedade estava envolta em uma teia de relações de poder tecida por bispos, monges, autoridades imperiais e devotos. Inicialmente, o cristianismo de fronteira se forjou a partir de meados do século III e cooperou, em grande medida, para a hibridização de algumas formas de culto, entre elas a devoção a Maria, como pudemos observar, por exemplo, na criação de afrescos marianos na catacumba de Santa Priscila. Apesar de se manifestar, inicialmente, de maneira dispersa, a piedade mariana será domesticada pela ekklesia pari passu ao seu fortalecimento entre os grupos filocristãos, graças aos esforços de alguns líderes eclesiásticos de Alexandria, com destaque para Clemente de Alexandria, Orígenes e Atanásio integrantes do centro de estudos a cidade que se dedicaram a elaborar uma teologia calcada na glorificação de Maria. Nos séculos IV e V, observamos, por todo o Império, a difusão de práticas devocionais reservadas a Maria sob o âmbito da piedade pessoal e monástica, fato que desagradou, em grande medida, algumas autoridades episcopais, com destaque para aquelas filiadas à escola de pensamento de Antioquia. Por conseguinte, no ano de 431, eclodiu uma importante polêmica no Concílio de Éfeso concernente à defesa da utilização dos títulos de Theotókos e Christótokos, ambos conferidos a Maria. O evento se desenrolou em torno do embate político-cultural empreendido pelos bispos Nestório de Constantinopla e Cirilo de Alexandria, no qual este lutava pela institucionalização doutrinal-litúrgica do culto. Logo após a vitória de Cirilo e seus partidários, uma importante edificação foi erigida: a basílica de Santa Maria Maggiore. O empreendimento demonstrou que a piedade a Maria acabou por ser não somente tutelada e institucionalizada pela ekklesia, mas, também, manipulada de modo a servir de emblema para a glorificação do poder do bispo de Roma.por
dcterms.abstractThe formation of Marian devotion has been considered by many researchers, one of the most enigmatic objects of study of the History of Christianity, largely because of the sources available for understanding this event are plural and difficult to be concatenated. The documentary corpora we elect – images, epigraphic inscriptions, liturgical texts, chronicles, letters, homilies, doctrinal texts and conciliar texts – indicates, above all, the emergence of this piety was wrapped in a web of power relations woven by bishops, monks, authorities Imperial and devotees. Initially, the border Christianity was forged from the middle of the III century cooperated to a large extent, for the hybridization of some forms of worship, including the devotion to Mary, as we have seen, for example, the creation of Marian frescoes in the Catacombs of St. Priscilla. Although manifest initially in a dispersed manner, Marian piety will be domesticated by the ekklesia pari passu to its strengthening among filochristians groups, on account of the efforts of some church leaders of Alexandria, especially Clement of Alexandria, Origen and Athanasius – members the center of studies of Alexandria – who dedicated themselves to develop a theology grounded in the glorification of Mary. In the IV and V centuries, we noted, throughout the Empire, the spread of reserved devotional practices to Mary under the scope of personal and monastic piety, a fact that displeased largely, some episcopal authorities, especially those affiliated to school of Antioch. Therefore, in the year 431, it broke a major controversy in the Council of Ephesus concerning the defense of the use of titles Christótokos and Theotókos, both awarded to Mary. The event was set up around the political and cultural struggle undertaken by bishops Nestorius of Constantinople and Cyril of Alexandria, in which he fought for doctrinal, liturgical institutionalization of worship. Soon after the victory of Cyril and his supporters, an important building was erected: the Basilica of Santa Maria Maggiore. The project demonstrated that piety to Mary turned out to be not only safeguarded and institutionalized by the ekklesia, but also manipulated to serve as the emblem for the glorification of the power of the bishop of Rome.en
dcterms.abstractLa formation de la dévotion mariale a été considéré par de nombreux chercheurs, l'un des objets les plus énigmatiques de l'étude de l'histoire du Christianisme, en grande partie parce que les sources disponibles pour la compréhension de cet événement sont plurielles et difficile à concaténer. Les corpora documentaires nous élisons – les images, les inscriptions épigraphiques, les textes liturgiques, des chroniques, les lettres, les homélies, les textes doctrinaux et les textes conciliaires – indiquent, pardessus tout, l'émergence de cette piété a été enveloppé dans un tissu de relations de pouvoir tissée par les évêques, les moines, les autorités Imperial et dévots. Initialement, la frontière christianisme a été forgé à partir du milieu du troisième siècle a coopéré dans une large mesure, pour l'hybridation de certaines formes de culte, y compris la dévotion à Marie, comme nous l'avons vu, par exemple, la création de Marian fresques dans les catacombes de St. Priscille. Bien que manifeste d'abord en ordre dispersé, la piété mariale sera domestiqué par le ekklesia pari passu à son renforcement au sein des groupes de filochrétiens, grâce aux efforts de certains dirigeants de l'église d'Alexandrie, en particulier Clément d'Alexandrie, Origène et Athanase – membres du centre d'études d'Alexandrie – qui se sont consacrés à développer une théologie fondée sur la glorification de Marie. Dans les quatrième et cinquième siècles, ont noté, dans tout l'Empire, la propagation des pratiques de dévotion réservées à Marie sous le champ d'application de la piété personnelle et monastique, ce qui déplut largement, certaines autorités espicopais, notamment ceux affiliés à l'école penser d'Antioche. Par conséquent, en l'an 431, il a cassé une controverse majeure dans le Concile d'Ephèse concernant la défense de l'usage des titres Christótokos et Theotókos, à la fois décerné à Maria. L'événement a été mis en place autour de la lutte politique et culturel entrepris par les évêques de Constantinople Nestorius et Cyrille d'Alexandrie, dans lequel il a combattu pour doctrinale, liturgique institutionnalisation du culte. Peu après la victoire de Cyril et ses partisans, un bâtiment important a été érigé: la Basilique de Santa Maria Maggiore. Le projet a démontré que la piété à Marie avéré être non seulement sauvegardés et institutionnalisé par l'ekklesia, mais aussi manipulé pour servir de l'emblème pour la glorification de la puissance de l'évêque de Rome.fre
dcterms.creatorCampos, Ludimila Caliman
dcterms.formatTexten
dcterms.issued2015-09-11
dcterms.languageporen
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
TESE DE DOUTORADO OFICIAL.pdf
Tamanho:
5.57 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: