Dinâmica espaço-temporal da febre amarela silvestre na Mata Atlântica
bibo.pageEnd | 95 | |
dc.contributor.advisor1 | Mendes, Sérgio Lucena | |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0002-7287-6058 | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1602984794287955 | |
dc.contributor.author | Colodetti, Amanda Francischetto | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0002-7735-2747 | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/4983801611316571 | |
dc.contributor.referee1 | Rodrigues, Ana Carolina Loss | |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0002-8298-8555 | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8415444657040950 | |
dc.contributor.referee2 | Bonvicino, Cibele Rodrigues | |
dc.contributor.referee2ID | https://orcid.org/0000-0002-1948-7643 | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/1977014753474964 | |
dc.contributor.referee3 | Almeida, Marco Antonio Barreto de | |
dc.contributor.referee3ID | https://orcid.org/0000-0002-9718-2634 | |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/2534678779685436 | |
dc.contributor.referee4 | Leite, Yuri Luiz Reis | |
dc.contributor.referee4ID | https://orcid.org/0000-0002-0248-8738 | |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/8973606745193293 | |
dc.date.accessioned | 2024-06-13T16:50:35Z | |
dc.date.available | 2024-06-13T16:50:35Z | |
dc.date.issued | 2024-01-15 | |
dc.description.abstract | The emergence of yellow fever in Southeast Brazil at the end of 2016 began the largest epidemiological outbreak in recent decades. Despite having already occurred in Espírito Santo (ES), the state had not recorded any cases for more than half a century. Yellow fever is a virus that has primates as its host and is transmitted by mosquitoes. Both human primates and non-human primates (NHP) are affected, in different transmission cycles. In Brazil, only the wild cycle is currently considered to occur, involving the wild mosquitoes of the genera Haemagogus and Sabethes and the PNH of the genera Alouatta, Aotus, Ateles, Callicebus, Callithrix, Saimiri and Sapajus. In this cycle, man is accidentally infected when entering the forest. In this work we analyzed the dynamics of PNH epizootics during the 2016-2018 outbreak in the Atlantic Forest, in a region previously considered free of the disease. In Chapter I we seek to understand the pattern of spatiotemporal dispersion and the participation of PNH in the outbreak, verifying their relationship with the persistence of the outbreak, the occurrence of epizootics in rural and urban areas and the proximity to built-up areas. The initial spread was silent and the epizootics were detected when they were already distributed across a large part of the ES and had even reached the metropolitan region on the coast. Although the transmission cycle is considered wild, epizootics in urban areas represented 36% of the total and were mainly responsible for the persistence of the outbreak. Alouatta guariba was the most affected species and its epizootics occurred mainly in the first epidemic period (Cycle 1) and in rural areas, a pattern also identified for Callicebus personatus and Sapajus nigritus. The genus Callithrix, however, had a third of the epizootics in Cycle 2 and was mainly responsible for the persistence of the outbreak, and this in urban areas, very close to buildings. In Chapter II we analyze the influence of landscape structure on the occurrence of epizootics. Using Generalized Additive Models (GAM) we verified the association between the presence of epizootics and landscape metrics. The spatial dependence between epizootics was more important for the models than landscape characteristics. However, even with the use of five spatial scales, the models obtained were unable to explain the variation in the data, demonstrating that the spatial pattern of the native forest was not sufficient to explain the distribution of epizootics across the landscape and their occurrence was not associated with landscapes fragmented. | |
dc.description.resumo | A emergência da febre amarela no Sudeste do Brasil no final de 2016 deu início ao maior surto epidemiológico das últimas décadas. Apesar de já ter ocorrido no Espírito Santo (ES), há mais de meio século o estado não registrava casos. A febre amarela é uma virose que tem como hospedeiro os primatas e é transmitida por mosquitos. Tanto primatas humanos quanto primatas não humanos (PNH) são acometidos, em diferentes ciclos de transmissão. No Brasil considera-se que somente o ciclo silvestre ocorra atualmente, envolvendo os mosquitos silvestre dos gêneros Haemagogus e Sabethes e os PNH dos gêneros Alouatta, Aotus, Ateles, Callicebus, Callithrix, Saimiri e Sapajus. Nesse ciclo o homem é contaminado acidentalmente ao entrar na floresta. Neste trabalho analisamos a dinâmica das epizootias de PNH durante o surto de 2016-2018 na Mata Atlântica, numa região antes considerada livre da doença. No Capítulo I buscamos compreender o padrão da dispersão espaço-temporal e a participação dos PNH no surto, verificando a relação deles com a persistência do surto, a ocorrência de epizootias em área rural e urbana e a proximidade com as áreas edificadas. A dispersão inicial foi silenciosa e as epizootias foram detectadas quando já estavam distribuídas por grande parte do ES e tinham alcançado, inclusive, a região metropolitana na faixa litoral. Apesar do ciclo de transmissão ser considerado silvestre, as epizootias em área urbana representaram 36% do total e foram as principais responsáveis pela persistência do surto. Alouatta guariba foi a espécie mais afetada e suas epizootias ocorreram, principalmente, no primeiro período epidêmico (Ciclo 1) e na área rural, padrão também identificado para Callicebus personatus e Sapajus nigritus. O gênero Callithrix, entretanto, teve um terço das epizootias no Ciclo 2 e foi o principal responsável pela persistência do surto, e isso em áreas urbanas, muito próximas de edificações. No Capítulo II analisamos a influência da estrutura da paisagem na ocorrência das epizootias. Através de Modelos Aditivos Generalizados (GAM) verificamos a associação entre a presença de epizootias e métricas da paisagem. A dependência espacial entre as epizootias foi mais importante para os modelos do que as características da paisagem. Porém, mesmo com o uso de cinco escalas espaciais, os modelos obtidos não conseguiram explicar a variação dos dados, demonstrando que o padrão espacial da mata nativa não foi suficiente para explicar a distribuição das epizootias pela paisagem e a ocorrência delas não foi associada com paisagens fragmentadas. | |
dc.description.sponsorship | Agência de fomento | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/17311 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Doutorado em Biologia Animal | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências Humanas e Naturais | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas | |
dc.rights | open access | |
dc.subject | ecologia | |
dc.subject | zoonose | |
dc.subject | epizootia | |
dc.subject | emergência de doença | |
dc.subject | fragmentação do habitat | |
dc.subject | paisagem | |
dc.subject | ciclo intermediário | |
dc.subject | biodiversidade | |
dc.subject | Flaviviridae | |
dc.subject.br-rjbn | subject.br-rjbn | |
dc.subject.cnpq | Área(s) do conhecimento do documento (Tabela CNPq) | |
dc.title | Dinâmica espaço-temporal da febre amarela silvestre na Mata Atlântica | |
dc.title.alternative | title.alternative | |
dc.type | doctoralThesis | |
foaf.mbox | email@ufes.br |