Distribuição altitudinal dos morcegos da Serra do Caparaó

dc.contributor.advisor1Ditchfield, Albert David
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-9597-1402
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7292063375172411
dc.contributor.authorUlian, Carina Maria Vela
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-0891-2875
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3091975740606603
dc.contributor.referee1Carvalho, William Douglas Mustin
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2518-9148
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8555566842959223
dc.contributor.referee2Bernard, Enrico
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-2304-1978
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9700792111588336
dc.contributor.referee3Aguiar, Ludmilla Moura de Souza
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-9180-5052
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0444869521916180
dc.contributor.referee4Pereira, Maria Joao Veloso da Costa Ramos
dc.date.accessioned2024-05-30T01:42:21Z
dc.date.available2024-05-30T01:42:21Z
dc.date.issued2023-07-14
dc.description.abstractThe present study presents the characterization of the chiropterofauna present in the Parque Nacional do Caparaó (PNC) and the evaluation of how bat species and trophic guilds are distributed along the altitudinal gradient. The PNC region, in southeastern Brazil, concentrates the highest elevation of the Atlantic Forest, reaching 2,892 m (Pico da Bandeira). Despite being one of the most representative protected areas of the high-altitude Atlantic Forest, the chiropterofauna of the Caparaó region remains practically unknown. In these areas, altitudinal gradients are responsible for potentially abrupt changes in biological communities, mainly due to changes in temperature and humidity, influencing flora and fauna. For bats, communities at higher altitudes are expected to be composed mainly of aerial insectivorous bats due to resource availability and lower physiological limitations. In Brazil, studies on bats from regions of high altitude, above 2,000 m, are rare, with most studies being carried out in regions with altitudes below 1,500 meters. In order to understand how the bat community behaves in this region, the 2,000 m elevation of the PNC was divided into four ranges (from 800 to 2,800 m) and two sampling methods were used: mist-nets and ultrasound recordings. The data obtained were analyzed for richness, variation in composition and influence of altitude on the distribution of species and trophic guilds. Thirty-five species were recorded, 15 using mist nets and 23 using bioacoustic recordings, with only three species recorded using both methods. The records obtained include two new species for Espírito Santo, Myotis izeckshoni (mist-net) and Molossops temminckkii (bioacoustics). Additionally, the results show the need to use more than one method of recording bats to characterize the fauna, given that individually, both nets and recordings have limitations and may underestimate species richness, being complementary methods. There was a linear decline in bat richness with increasing elevation, with the aerial insectivores guild being widely distributed along the gradient and the only one present at higher altitudes. It was also detected that the variation in composition is due to the nesting of species, with 62% similarity between the lowest and highest areas, indicating the presence of subsets with ordered loss of species along the gradient. This work emphasizes the relevance that fauna and flora 7 inventories have for the characterization of ecological and biogeographical patterns of communities in high altitude areas, in addition to contributing to discussions involving environmental pressures arising from anthropic and climate changes that interfere with the maintenance and preservation of regions hilly.
dc.description.resumoO presente estudo apresenta a caracterização da quiropterofauna presente no Parque Nacional do Caparaó (PNC) e a avaliação de como as espécies e as guildas tróficas de morcegos se distribuem ao longo do gradiente altitudinal. A região do PNC, no sudeste do Brasil, concentra a maior elevação da Mata Atlântica, alcançando 2.892 m (Pico da Bandeira). Apesar de ser uma das áreas protegidas mais representativas da Mata Atlântica, a quiropterofauna da região do Caparaó permanece praticamente desconhecida. Nessas áreas, gradientes de altitude são responsáveis por mudanças potencialmente abruptas nas comunidades biológicas, principalmente devido a mudanças na temperatura e na umidade, influenciando a flora e a fauna. Para morcegos, é esperado que as comunidades em locais de altitude maior estejam compostas principalmente por morcegos insetívoros aéreos devido à disponibilidade de recursos e menores limitações fisiológicas. No Brasil, são raros os trabalhos que abordam morcegos de regiões de altitude elevada, acima de 2.000 m, sendo a maioria dos estudos realizados em regiões de altitude abaixo de 1.500 metros. Para compreender como a comunidade morcegos se comporta nessa região, os 2.000 m de elevação do PNC foram divididos em quatro faixas (de 800 a 2.800 m) e utilizados dois métodos de amostragem: redes de neblina e gravações de ultrassom. Os dados obtidos foram analisados quanto à riqueza, variação na composição e influência da altitude na distribuição de espécies e guildas tróficas. Foram registradas 35 espécies, sendo 15 por meio de redes de neblina e 23 em gravações bioacústicas, havendo apenas três espécies registradas pelos dois métodos. Os registros obtidos incluem duas novas espécies para o Espírito Santo, sendo Myotis izeckshoni (rede) e Molossops temminckkii (bioacústica). Adiconalmente, os resultados evidenciam a necessidade de se utilizar mais de um método de registro de morcegos para caracterização da fauna, dado que individualmente, tanto as redes como as gravações, apresentam limitações e podem subestimar a riqueza de espécies, sendo métodos complementares. Houve declínio linear da riqueza de morcegos com o aumento da elevação, sendo a guilda insetívoros aéreos amplamente distribuída ao longo do gradiente e a única presente em altitudes maiores. Também foi detectado que a variação na composição se deve ao aninhamento de espécies, com 62% de semelhança entre as áreas mais baixa e mais alta, indicando a presença de subconjuntos com perda ordenada de espécies ao longo do gradiente. Este trabalho enfatiza a relevância que inventários de fauna e flora possuem para a caracterização de padrões ecológicos e biogeográficos de comunidades de áreas de altitude, além de contribuir em discussões que envolvam pressões ambientais decorrentes de 6 alterações antrópicas e climáticas que interferem na manutenção e preservação das regiões montanhosas.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/17094
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Biologia Animal
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Biologia Animal)
dc.rightsopen access
dc.subjectChiroptera
dc.subjectDistribuição de espécies
dc.subjectGuildas tróficas
dc.subjectGradiente altitudinal
dc.subjectMata Atlântica
dc.subjectMétodos de amostragem
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqZoologia
dc.titleDistribuição altitudinal dos morcegos da Serra do Caparaó
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typedoctoralThesis
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