A ditadura não vai ao teatro: uma feira brasileira de opinião

dc.contributor.advisor1Carvalho, Raimundo Nonato Barbosa de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8131553979688267
dc.contributor.authorPaula, Marcela Oliveira de
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-6928-6321
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0074139692500088
dc.contributor.referee1Rocha, Karina Bersan
dc.contributor.referee2Trefzger, Fabiola Simao Padilha
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7299183790903513
dc.contributor.referee3Souza, Marcelo Paiva de
dc.contributor.referee4Amaral, Sergio da Fonseca
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9383077540938356
dc.date.accessioned2024-05-29T20:55:38Z
dc.date.available2024-05-29T20:55:38Z
dc.date.issued2023-08-30
dc.description.abstractConsidering the significant resistance established by the Brazilian theater during the military dictatorship (from 1964 to 1985), an analysis is proposed for five plays gathered in 1978 under the title of Brazilian Opinion Fair, which had their staging prohibited. These plays include Prefácio em forma de peça by Décio de Almeida Prado, O Túnel by Dias Gomes, Janelas Abertas by Gianfrancesco Guarnieri, O Mito by Lauro Cesar Muniz, and Sobrevividos by Leilah Assunção. The book comprises a collection of ten plays with texts authored by representative playwriters of that period – Carlos Henrique Escobar, Carlos Queiroz Teles, Dias Gomes, Gianfrancesco Guarnieri, João das Neves, Jorge Andrade, Lauro César Muniz, Márcio Souza, Leilah Assunção, and Maria Adelaide Amaral – an introduction by Ruth Escobar and a preface written as a play by Décio Almeida Prado. The Brazilian Opinion Fair offers an analysis of the political context of the time and the aesthetic debate within the Brazilian theater. With this perspective and supported by texts discussing the theatrical aspects of the years of the military dictatorship (ARRABAL, 2005; BOAL, 2020; MICHALSKI, 1979; ROSENFELD, 2014), from a historical standpoint (GASPARI, 2014; 2016; SCHWARZ, 1978; REIS, 2014; VENTURA, 2013), and emphasizing the issue of censorship (ALBIN, 2002; FAGUNDES, 1975; GARCIA; SOUZA, 2019; SANTIAGO, 2019), this thesis aims to discuss the tension between ethics and aesthetics in Brazilian playwriting during the Years of Lead, thereby contributing to the politics of memory surrounding that period. For the analysis of the five plays that comprise the publication, texts on theater text theory (PAVIS, 2015; SZONDI, 2011; ÜBERSFELD, 2013), humor (BERGSON, 1980; PROPP, 1992), and studies on the media and the middle class of the time (ALMEIDA; WEIS, 1998; HAMBUGUER, 1998) will also be brought into the discussion.
dc.description.resumoTendo em vista a importante resistência estabelecida pelo teatro brasileiro durante os anos da ditadura militar (de 1964 a 1985), propõe-se a análise de cinco peças reunidas, em 1978, sob o título de Feira brasileira de opinião, quando tiveram sua encenação proibida, sendo elas: Prefácio em forma de peça, de Décio de Almeida Prado; O Túnel, de Dias Gomes; Janelas Abertas, de Gianfrancesco Guarnieri; O Mito, de Lauro Cesar Muniz, e Sobrevividos, de Leilah Assunção. O livro conta com um conjunto de dez peças com textos de representativos dramaturgos do período – Carlos Henrique Escobar, Carlos Queiroz Teles, Dias Gomes, Gianfrancesco Guarnieri, João das Neves, Jorge Andrade, Lauro César Muniz, Márcio Souza, Leilah Assunção e Maria Adelaide Amaral –, apresentação de Ruth Escobar e prefácio em forma de peça de Décio Almeida Prado. A Feira oferece uma análise não só da conjuntura política da época, mas, também, do debate estético do teatro nacional. Com essa perspectiva e apoiada em textos acerca dos anos da ditadura militar, do ponto de vista teatral (ARRABAL, 2005; BOAL, 2020; MICHALSKI, 1979; ROSENFELD, 2014), pelo viés histórico (GASPARI, 2014; 2016; SCHWARZ, 1978; REIS, 2014; VENTURA, 2013), enfatizando a questão da censura (ALBIN, 2002; FAGUNDES, 1975; GARCIA; SOUZA, 2019; SANTIAGO, 2019), esta tese propõe discutir a tensão entre ética e estética na dramaturgia brasileira dos anos de chumbo, inserindo-se na política de memória acerca do período. Para análise das cinco peças que compõem a publicação, ainda virão ao debate textos de teoria do texto teatral (PAVIS, 2015; SZONDI, 2011; ÜBERSFELD, 2013), sobre humor (BERGSON, 1980; PROPP, 1992) e estudos sobre a mídia e a classe média da época (ALMEIDA; WEIS, 1998; HAMBUGUER, 1998).
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/12669
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Letras
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras
dc.rightsopen access
dc.subjectFeira brasileira de opinião
dc.subjectTeatro brasileiro contemporâneo
dc.subjectCensura
dc.subjectDitadura militar
dc.subject.cnpqLetras
dc.titleA ditadura não vai ao teatro: uma feira brasileira de opinião
dc.typedoctoralThesis
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