AS LUTAS CONTRA A VIOLÊNCIA E A SAÚDE DE MULHERES: APONTANDO CAMINHOS PARA A INTEGRALIDADE

dc.contributor.advisor1Cesar, Janaina Mariano
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-6532-1380
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6837127144059829
dc.contributor.authorEmmerich, Camila Tobio
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.referee1Daros, Raphaella Fagundes
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0664272501944271
dc.contributor.referee2Paulon, Simone Mainieri
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-0387-1595
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6053363307031981
dc.contributor.referee3Fonseca, Vanessa do Nascimento
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4924471902513155
dc.date.accessioned2024-05-30T01:41:16Z
dc.date.available2024-05-30T01:41:16Z
dc.date.issued2022-09-23
dc.description.abstractThis work arises from an attentive and problematizing look at the Public Policies for Women's Health in Brazil, in the face of the alarming violence to which women have been subjected and which they have denounced. It is questioned, with feminist studies contributions, mainly black and decolonial, about the production of this violence, considering the daily practices that are also present in health policies. The bibliographic review carried out on what is conventionally called "women's health" in the context of public health policies has an important milestone related to the principle of integrality, one of the principles of SUS (BRASIL, 1990) including the publication of the National Policy for Integral Attention to Women’s Health (PNAISM) in 2004. In this sense, when making contact with records of struggles for public health, crossed by interference produced by women's movements and other popular segments, the principle of integrality is highlighted in this research. By questioning hegemonic notions of health, the research problem began to revolve around the ways in which the issue of gender violence has appeared as a health issue, focusing mainly on its effects on women (cis and trans, as well as of other gender dissidents). Starting from a cartographic research direction, semi-structured interviews were carried out with professionals working in the Primary Health Care Policy and others in a service called the Violence Prevention and Health Promotion Nucleus in Vitória/ES (NUPREVI), seeking to explore the notions of integrality in the interface with gender violence and its confrontation, located in the field of health. Integrality, in the conversations, asserted itself as a deviceprinciple for expanding and complexifying issues, such as the intervention richness produced in intersectoral partnerships, as well as in other strategies. Finally, we indicate a policy to combat violence against women with recent consolidation milestones and the need for it to be strengthened in its public and integral dimension.
dc.description.resumoEste trabalho surge a partir de um olhar atento e problematizador para as Políticas Públicas de Saúde da Mulher no Brasil, em face das alarmantes violências a que mulheres têm sido submetidas e que têm denunciado. Questiona-se, com as contribuições de estudos feministas, principalmente negras e decoloniais, acerca da produção dessas violências, considerando as práticas cotidianas que se apresentam também nas políticas de saúde. A revisão bibliográfica realizada acerca do que convencionou-se chamar de “saúde da mulher” no âmbito das políticas públicas de saúde, tem um importante marco relacionado ao princípio da integralidade, um dos princípios do SUS (BRASIL, 1990), inclusive com a publicação da Política Nacional de Atenção integral à saúde da mulher (PNAISM) em 2004. Nesse sentido, ao fazer contato com registros das lutas por uma saúde pública, atravessadas pelas interferências produzidas por movimentos de mulheres e outros segmentos populares, o princípio da integralidade ganha destaque nesta pesquisa. Através do questionamento de noções hegemônicas de saúde, o problema de pesquisa passou a girar em torno das formas com que a problemática da violência de gênero tem comparecido como questão para a saúde, focalizando principalmente os efeitos da mesma sobre mulheres (cis e trans, além de demais dissidentes de gênero). Partindo de uma direção cartográfica do pesquisar, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com profissionais atuantes na Política de Atenção Básica de saúde e outras em um serviço chamado Núcleo de Prevenção à Violência e Promoção da Saúde de Vitória/ES (NUPREVI), buscando explorar as noções de integralidade na interface com a violência de gênero e com seu enfrentamento, situadas no campo da saúde. A integralidade, nas conversas, afirmou-se como princípio-dispositivo para ampliação e complexificação de questões, como a riqueza interventiva produzida em parcerias intersetoriais, bem como em outras estratégias. Indicamos, por fim, uma política de enfrentamento à violência contra a mulher com marcos recentes de consolidação e a necessidade de que seja fortalecida em sua dimensão pública e integral.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/16653
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucional
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.rightsopen access
dc.subjectPolíticas Públicas
dc.subjectSaúde
dc.subjectMulher
dc.subjectGênero
dc.subjectViolência
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.titleAS LUTAS CONTRA A VIOLÊNCIA E A SAÚDE DE MULHERES: APONTANDO CAMINHOS PARA A INTEGRALIDADE
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis
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