“Pois quem pode viver sem ter desgostos que vá vivendo”: suicídio e raça no contexto da necropolítica

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dc.contributor.advisor1Nascimento, Daniel Arruda
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-9251-2457
dc.contributor.authorSantana, João Paulo Olivio
dc.contributor.referee1Oliveira, Lúcio Vaz de
dc.contributor.referee2Costa Filho, William
dc.date.accessioned2024-10-31T21:29:33Z
dc.date.available2024-10-31T21:29:33Z
dc.date.issued2024-01-25
dc.description.abstractThis dissertation aims to philosophically reflect on the relationship between race and voluntary death represented in its variants, of suicide and self sacrifice. To do so, among other approaches to the theme, decolonial philosophy has been chosen as a reference point for this dissertation. Two philosophers of the decolonial school have fueled reflections on the issue: the Martinican psychoanalyst and psychiatrist Frantz Fanon, who contributes through his critique of French colonialism, largely grounded in the Hegelian Master-Slave Dialects; and the historian and philosopher Achille Mbembe, who contributes with notions that permeate his work on necropolitics. Following the distinctions between the thoughts and approaches of the authors, this work sought to understand them through two different perspectives: that of race though the experience of the slave, in which we contemplate the relationship between the slave system, represented in the figure of the slave owner, and the slave as it was analyzed in the light of the Hegelian-dialectic interpreted by Fanon in Black Skin, White Masks; and that of race through necropolitics, in which it was perceived that suicide serves necropower as any other death, such as its seen in Achille Mbembe’s essay Necropolitics, and insofar as necropower aims to eliminate racialized populations.
dc.description.resumoEste trabalho intenciona refletir de modo filosófico sobre a relação entre raça e morte voluntária representada em suas variantes, o suicídio e autossacrifício. Para isso, foi escolhido, dentre outras abordagens do tema, a filosofia decolonial como ponto de referência para essa dissertação. Dois filósofos da escola decolonial alimentaram as reflexões acerca da problemática: o psicanalista e psiquiatra martinicano Frantz Fanon, que contribui através de sua crítica ao colonialismo francês fundada, em grande parte, na dialética do senhor e do escravo hegeliana; e o historiador e filósofo Achille Mbembe, que contribui com as noções que permeiam seu trabalho sobre necropolítica. A reboque das distinções entre os pensamentos e abordagens dos autores, este trabalho empenhou compreendê-los através de dois pontos de vistas distintos: o da raça através da experiencia do escravo, onde refletimos sobre a relação entre o regime escravista, representado na figura do senhor, e o escravo a partir da dialética hegeliana interpretada por Fanon em Pele Negra, Máscaras Brancas; e o da raça através do ponto de vista necropolítico, onde foi percebido que o suicídio serve ao necropoder, tal qual qualquer outra morte, assim como aparece no ensaio Necropolítica de Achille Mbembe, e na medida em que o necropoder objetiva eliminar as populações racializadas.
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/18096
dc.languagepor
dc.language.isopt
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Filosofia
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia
dc.rightsopen access, restricted access ou embargoed access
dc.subjectNecropolítica
dc.subjectMorte voluntária
dc.subjectAutossacrifício
dc.subject.cnpqFilosofia
dc.title“Pois quem pode viver sem ter desgostos que vá vivendo”: suicídio e raça no contexto da necropolítica
dc.typedoctoralThesis
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