A subversão de gênero nos diários de Alejandra Pizarnik

dc.contributor.advisor-co1Caser, Maria Mirtis
dc.contributor.advisor1Santos, Vitor Cei
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-6756-3236
dc.contributor.authorSilva, Erlândia Ribeiro da
dc.contributor.referee1Pizzol, Rafaela Scardino Lima
dc.contributor.referee2Nascimento, Jorge Luiz do
dc.contributor.referee3Santos, Fernando Simplício dos
dc.contributor.referee4Marques, Gracielle
dc.date.accessioned2024-12-13T18:46:09Z
dc.date.available2024-12-13T18:46:09Z
dc.date.issued2024-11-11
dc.description.abstractThis thesis examines how Alejandra Pizarnik (1936-1972) constructs her gender identity and sexuality through performance in her Diaries from the period 1954 to 1960. Drawing on Judith Butler's theory of performativity in Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity, it argues that Pizarnik resists being confined to a fixed identity. She subverts both the predefined heteronormative gender expectations for women of her time, as imposed by patriarchal society, and the emergent feminist movement's emphasis on a unified female identity. While patriarchal norms portrayed women as fragile and submissive, the early feminist movement also risked essentializing femininity, thus confining individuals to pre-established categories rather than promoting freedom. Through Butler's lens, this thesis explores how Pizarnik's voice in the Diaries negotiates and subverts patriarchal norms, carving out spaces for singularity and potentially leading to the creation of new forms of identity. Ultimately, it concludes that the rigid enforcement of gender categories by patriarchal power structures fosters a sense of melancholy.
dc.description.resumoO objetivo desta tese é avaliar como a identidade de gênero e a sexualidade são construídas performativamente por Alejandra Pizarnik (1936-1972), em seus Diários do período 1954 a 1960. Considerando que tanto o gênero quanto a sexualidade são práticas performativas (Butler, Problemas de Gênero), argumento que Pizarnik não se fecha em uma identidade fixa, subvertendo a identidade de gênero heteronormativa pré-definida para as mulheres da época, tanto na concepção da sociedade patriarcal quanto do movimento feminista. Se o senso comum patriarcal via as mulheres como frágeis e submissas, o movimento feminista também determinava uma unidade na identidade de gênero feminino, aprisionando as pessoas em categorias ontológicas preestabelecidas ao invés de as libertar. A partir da teoria de Butler, procuro entender a maneira com que a voz autoral dos Diários lida com normas patriarcais, subverte tais normas e encontra espaços de singularidade produzindo novas formas. Concluo que o poder patriarcal, com sua força da submissão à identidade de gênero imposta como uma matriz estável e insuperável, age produzindo melancolia.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/18226
dc.language.isopt
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Letras
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras
dc.rightsopen access
dc.subjectSexualidade
dc.subjectSubversão
dc.subjectMelancolia
dc.subject.cnpqLetras
dc.titleA subversão de gênero nos diários de Alejandra Pizarnik
dc.typedoctoralThesis
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