Horizonte humanista e fenomenologia na geografia: o problema da assimilação humanista do pensamento de Martin Heidegger

dc.contributor.advisor1Reis, Luís Carlos Tosta dos
dc.contributor.authorSantos, Josimar Monteiro
dc.contributor.referee1Freire, Ana Lucy Oliveira
dc.contributor.referee2Boudou, Christian Jean-Marie
dc.date.accessioned2018-08-01T23:45:51Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:45:51Z
dc.date.issued2017-12-08
dc.description.abstractThe proposed research is established by the relation between two basic elements, on one hand the humanist horizon in Geography, and on the other hand the phenomenology. The articulation of these elements in the proposed research is made through the problematization of the humanist reading dispensed to the thinking of Heidegger in the humanist horizon of the geographic science. The general objective of the research is to confirm that the thinking of Heidegger is frontally incompatible with any modality of Humanism, in spite of the fact that the very constitution of Humanist Geography in the 1970s has developed through affiliation with phenomenology, highlighting in this context the express reference to the work of Heidegger. This objective is justified when the current state of the art on the subject in the discipline is observed, although this incompatibility has already been brought to the surface in the internal debate of geographical science in a clear way since the mid-1980s. The request for the thinking of Heidegger as a phenomenological matrix for the humanist perspective remained reproducing in subsequent decades as recent publications attest to the affiliation of the philosopher to the humanist perspective in geography. This is a recurrent reading in the directions that has developed in the Brazilian research linked to humanistic Geography especially since the 1990s. In this way, it is intended to contribute to the geographic research on the subject, evidencing that the humanist reading of the philosopher tends to obstruct the primary purpose that should lead to the relation between a particular science, in this case Geography, and Heidegger's thought, the know how to: “rehabilitate” research on the ontological basis of the respective science. This would imply the need for the geographer to assume the analytic of being-there (exposed paradigmatically in “Being and Time”) as the guiding thread to ontological investigation through phenomenology-hermeneutics of Heidegger; for the philosopher, the source of the fundamental ontology from which all ontologies would derive.
dc.description.resumoA pesquisa proposta se estabelece pela relação entre dois elementos básicos, por um lado o horizonte humanista na Geografia e, por outro lado, a fenomenologia. A articulação desses elementos na pesquisa proposta se dá através da problematização da leitura humanista dispensada ao pensamento de Heidegger no horizonte humanista da ciência geográfica. O objetivo geral da pesquisa consiste em ratificar que o pensamento de Heidegger é frontalmente incompatível com qualquer modalidade de Humanismo - a despeito do fato da própria constituição da Geografia humanista, na década de 1970, tenha se desenvolvido através da filiação à fenomenologia, destacando-se, nesse contexto, a referência expressa à obra de Heidegger. Esse objetivo se justifica quando se observa o estado da arte atual sobre o assunto na disciplina, na medida em que, não obstante a referida incompatibilidade já tenha sido trazida à tona no debate interno da ciência geográfica, de modo patente, desde meados da década de 1980, a requisição ao pensamento de Heidegger como matriz fenomenológica para a perspectiva humanista permaneceu se reproduzindo nas décadas subsequentes, como atestam publicações recentes que incidem na filiação ao filósofo para fomentar a perspectiva humanista na geografia. Trata-se de uma leitura particularmente recorrente nos rumos que, sobretudo a partir da década de 1990, se desenvolveu na pesquisa brasileira vinculada à Geografia humanista. Pretende-se, desse modo, contribuir à pesquisa geográfica sobre o assunto, evidenciando que a leitura humanista do filósofo tende a obstruir o propósito primordial que deveria conduzir a relação entre uma ciência particular, no caso a Geografia, e o pensamento de Heidegger, a saber: “reabilitar” a investigação sobre a fundamentação ontológica da respectiva ciência. Isso implicaria a necessidade de o geógrafo assumir, antes de tudo, a analítica do ser-aí (exposta de modo paradigmático em “Ser e Tempo”) como fio condutor à investigação ontológica através da fenomenologia-hermenêutica de Heidegger, na medida em a referida analítica constitui, para o filósofo, a fonte da ontologia fundamental de onde todas as ontologias derivariam
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9345
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Geografia
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia
dc.rightsopen access
dc.subjectHumanist geographyeng
dc.subjectPhenomenologyeng
dc.subjectGeografia humanistapor
dc.subject.br-rjbnHeidegger, Martin, 1889-1976
dc.subject.br-rjbnGeografia humana
dc.subject.br-rjbnFenomenologia
dc.subject.cnpqGeografia
dc.subject.udc91
dc.titleHorizonte humanista e fenomenologia na geografia: o problema da assimilação humanista do pensamento de Martin Heidegger
dc.typemasterThesis
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