Estudo do potencial efeito neuroprotetor do extrato etanólico obtido da planta medicinal Combretum leprosum em modelo murino da doença de Parkison

dc.contributor.advisorSilva, Cristina Martins e
dc.contributor.refereeSantos, Adair Roberto Soares dos
dc.contributor.refereePires, Rita Gomes Wanderley
dc.date.accessioned2016-08-29T15:37:44Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T15:37:44Z
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/5132
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseMestrado em Bioquímica e Farmacologiapor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologiapor
dc.subjectCombretum leprosumeng
dc.subjectPhytotherapic medicineeng
dc.subjectNeuroprotectioneng
dc.subjectParkinson's diseaseeng
dc.subject.br-rjbnParkinson, Doença depor
dc.subject.br-rjbnBiofarmáciapor
dc.subject.br-rjbnNeurotransmissorespor
dc.subject.br-rjbnMatéria médica vegetalpor
dc.subject.br-rjbnMedicamentospor
dc.subject.cnpqFarmacologia Bioquímica e Molecularpor
dc.subject.udc61
dc.titleEstudo do potencial efeito neuroprotetor do extrato etanólico obtido da planta medicinal Combretum leprosum em modelo murino da doença de Parkisonpor
dc.typemasterThesiseng
dcterms.abstractA doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo causado pela perda dos neurônios dopaminérgicos da substância negra pars compacta, que afeta cerca de 1% das pessoas a partir dos 70 anos. Atualmente, o tratamento principal baseia-se na reposição dos níveis de dopamina (DA) com a administração de levodopa, que ameniza principalmente os distúrbios motores. Outros fármacos, como agonistas dopaminérgicos, são hoje utilizados concomitantemente à levopoda, mas ainda não são efetivos e não previnem o avanço da doença, além de desencadearem diversos efeitos colaterais. Diante disso, existem esforços voltados para a descoberta e identificação de novas moléculas com atividade neuroprotetora, de origem natural, principalmente da biodiversidade da flora brasileira. A planta Combretum leprosum apresenta potencial medicinal vasto com amplo espectro de ação biológica, tais como anti-inflamatória, analgésica, antiepilética, entre outras, porém, seu mecanismo de ação e seus efeitos neuroprotetores ainda não foram completamente elucidados. Neste estudo, exploramos o potencial efeito neuroprotetor do extrato etanólico (EE) de C. leprosum em um modelo murino da DP, utilizando a neurotoxina 1metil4fenill1,2,3,6tetrahidropiridina (MPTP) i.p. na dose de 30 mg/Kg durante 5 dias consecutivos. Foi observada hiperlocomoção exacerbada após a injeção de anfetamina (2 mg/Kg) no grupo tratado com MPTP, efeito este prevenido pelo prétratamento com o EE na dose de 100 mg/Kg. O déficit de força muscular induzido pelo MPTP foi também prevenido pelo prétratamento oral com C. leprosum. No contexto bioquímico, o tratamento com EE não foi capaz de prevenir a depleção dopaminérgica induzida pelo MPTP no estriado. Mas, interessantemente, nossos dados sugerem que o tratamento com EE pode prevenir a depleção induzida pelo MPTP dos metabólitos dopaminérgicos, o ácido homovanílico (HVA) e o ácido 3,4diidroxifenilacético (DOPAC), nesta mesma região. Adicionalmente, o tratamento com EE preveniu as alterações no metabolismo da DA induzidas pelo MPTP. No que tange a parte molecular, o tratamento com EE foi capaz de elevar a expressão do gene da tirosina hidroxilase (TH) na região mesencefálica dos animais. Embora exista tendência de que as diminuídas expressões do transportador de dopamina (DAT) e do receptor dopaminérgico D2 nesta região causada pelo MPTP possam ser prevenidas pelo tratamento com EE, esse dado não foi estatisticamente significativo. Já no estriado, a expressão dos genes da TH, D1 e D2 não diferiu entre os grupos estudados. Nossos resultados evidenciam que o tratamento com o EE na dose de 100 mg/Kg previne alterações motoras e moleculares desencadeadas pelo MPTP, entretanto parcialmente revertendo as alterações bioquímicas. Dessa forma, nosso estudo evidencia um potencial terapêutico da Combretum leprosum na prevenção e tratamento da DP.por
dcterms.abstractThe Parkinson’s disease (PD) is a neurodegenerative disturbe caused by neuronal loss of the dopaminergic neurons in the substantia nigra pars compacta, afecting by 1% in people >70 years of age. Currently, the main treatment is based on the replacement of the dopamine levels (DA) with administration of levodopa, which mitigates especially the motor impairment. Other drugs, such as dopamine agonists, are now used concomitantly with levopoda but they are not effective and do not prevent disease progression, beside triggers several side effects. Thus, there are efforts focused on the discovery and identification of new molecules with neuroprotective activity of natural origin, especially of the biodiversity of flora. The plant Combretum leprosum has vast medicinal potential with a wide spectrum of biological action, such as anti-inflammatory, analgesic, antiepileptic, among others, but its mechanism of action and its neuroprotective effects have not been fully elucidated. In this study, we explored the potential neuroprotective effect of ethanol extract (EE) of C. leprosum in a murine model of PD, using the neurotoxin 1-methyl- 4-phenyl-1,2,3,6-tetrahydropyridine (MPTP) i.p. at a dose of 30 mg/Kg for 5 consecutive days. Exacerbated hyperlocomotion was observed after injection of amphetamine (2 mg/kg) in the group treated with MPTP, an effect prevented by pretreatment with EE at a dose of 100 mg/kg. The deficit in muscle strength induced by MPTP was also prevented by pretreatment with C. leprosum. In biochemical context, treatment with EE was not able to prevent MPTP-induced dopamine depletion in the striatum. However, interestingly, our data suggest that treatment with EE can prevent depletion of dopamine metabolites, homovanillic acid (HVA) and 3,4- dihydroxyphenylacetic acid (DOPAC), in the same region. In addition, treatment with EE prevented the alterations in the metabolism of MPTP-induced DA. Regarding the molecular part, treatment with EE was able to increase the expression of tyrosine hydroxylase (TH) gene in the midbrain region of the animals. Although there is a clear tendency that the lower expression of the dopamine transporter (DAT) and the dopamine D2 receptor in this region caused by MPTP can be prevented by treatment with EE, this finding was not statistically significant. In the striatum, the expression of genes TH, D1 and D2 did not differ between groups. Our results show that treatment with EE at a dose of 100 mg/kg prevents motor and molecular alterations induced by MPTP, however partially reversing the biochemical changes. Accordingly, our study demonstrates the therapeutic potential Combretum leprosum in the prevention and treatment of PD.eng
dcterms.creatorMoraes, Lívia Silveira de
dcterms.formattexteng
dcterms.issued2014-07-31
dcterms.languageporeng
dcterms.subjectMedicamentos fitoterápicospor
dcterms.subjectFármacos neuroprotetorespor
dcterms.subjectDoença de Parkinsonpor
frapo.hasFundingAgencyFAPESpor
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