A intersetorialidade entre saúde e assistência social no município de Vitória/ES

dc.contributor.advisor1Garcia, Maria Lúcia Teixeira
dc.contributor.authorPansini, Ana Lúcia de Lima
dc.contributor.referee1Siqueira, Márcia Smarzaro
dc.contributor.referee2Couto, Berenice Rojas
dc.date.accessioned2016-12-23T14:36:52Z
dc.date.available2013-06-04
dc.date.available2016-12-23T14:36:52Z
dc.date.issued2011-05-19
dc.description.abstractThis study aims at analyzing whether (and how) Whole Family Care Program teams (Social Care Reference Center) and Family Health Strategy (ESF) teams (Family Basic Health Care Unit) in the São Pedro area (Vitória-ES, Brazil) structure their actions within the boundaries of intersectorial logic, as well as reflecting on how the intersectoriality theme is set as a challenge for technicians to operationalize social and health care policies. A qualitative study including documental research and group and individual interviews was carried out. The individual interviews were performed with the coordination board of CRAS (Social Assistance Reference Center) territory I and the coordination board of São Pedro V UBSF (Basic Family Healthcare Unit). The focus groups involved CRAS professionals and ESF teams. The data were analyzed using the content analysis approach. Intersectoriality appears as one of the premises of both health care policy and social assistance policy, either as integration or interaction, but always linked to the technical and operational sphere. In the city of Vitória-ES, Brazil, intersectoriality is present in both Municipal Health Plan (2006-2009 and 2010-2013) and Municipal Social Assistance Plan (2006-2009). As far as the CRAS is concerned, its technicians aim at performing their activities interacting with other sectors, referring individuals to social assistance services in the territorial network or giving lectures that ultimately focus on developing users‟ capabilities and skills. In the actions of the ESF technicians, the emphasis on the obstacles to realizing intersectoriality predominated. It referred to the large demand for care services in that territory, and the lack of professionals and proper physical space, which hinder the work of these teams and, most importantly, the intersectorial planning. The CRAS (Social Assistance Reference Center) and FHS (Family Health Strategy program) technicians acknowledge the importance of intersectoriality, but point out at the poor dialogue between sectors as hindrance to developing team work.
dc.description.resumoA proposta deste estudo é analisar se (e como) as equipes do Programa de Atendimento Integral à Família Centro de Referência de Assistência Social - e da Estratégia Saúde da Família Unidade Básica de Saúde da Família -, no território de São Pedro (Vitória/ES), estruturam suas ações dentro da lógica intersetorial e refletir como o tema da intersetorialidade se coloca como desafio aos técnicos na operacionalização das políticas de Assistência Social e de Saúde. Realizou-se pesquisa qualitativa englobando pesquisa documental e entrevistas (individual e grupal). As entrevistas individuais foram realizadas com a coordenação do CRAS, território I e com a coordenação da UBSF de São Pedro V, e os grupos focais envolveram os profissionais do CRAS e das equipes da ESF. Os dados foram analisados utilizando-se a técnica de análise de conteúdo. A intersetorialidade aparece como um dos pressupostos tanto da política de saúde quanto da política de assistência social, ora como integração, ora como articulação, sempre atrelada à dimensão técnica e operativa. No município de Vitória/ES, a intersetorialidade está presente tanto nos Planos Municipais de Saúde (2006-2009 e 2010-2013), quanto no Plano Municipal de Assistência Social (2006-2009). Em relação ao CRAS, os técnicos buscam realizar suas atividades em articulações com outros setores, sendo estas caracterizadas por encaminhamentos aos serviços da rede sociassistencial do território e através do desenvolvimento de palestras que acabam focando o desenvolvimento de capacidades e habilitações dos usuários. Nas ações dos técnicos da ESF o que predominou foi a ênfase aos entraves à realização da intersetorialidade, relacionadas à grande demanda por atendimento, existente no território, à falta de profissionais, de espaço físico inadequado, o que, por sua vez, obstaculizam o desenvolvimento do trabalho das equipes, e principalmente, o planejamento intersetorial. Os técnicos (do CRAS e da ESF) reconhecem a importância da intersetorialidade, mas, apontam a falta de diálogo entre os setores como empecilho ao desenvolvimento do trabalho conjunto.
dc.formatText
dc.identifier.citationPANSINI, Ana Lúcia de Lima. A intersetorialidade entre saúde e assistência social no município de Vitória/ES. 2011. 231 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) - Programa de Pós-Graduação em Política Social, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/6525
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Política Social
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Jurídicas e Econômicas
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Política Social
dc.rightsopen access
dc.subjectHealth policieseng
dc.subjectSocial assistanceeng
dc.subjectIntersectorial actioneng
dc.subjectPolítica de saúdepor
dc.subjectAssistência socialpor
dc.subjectAção intersetorialpor
dc.subject.cnpqServiço Social
dc.subject.udc32
dc.titleA intersetorialidade entre saúde e assistência social no município de Vitória/ES
dc.typemasterThesis
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