Coping de fatores de risco/proteção para a saúde mental de profissionais da saúde durante a pandemia da COVID 19
dc.contributor.advisor1 | Guerra, Valeschka Martins | |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0001-7455-125X | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0586051859189564 | |
dc.contributor.author | Silva, Livia Barreto | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3496695424454399 | |
dc.contributor.referee1 | Ramos, Fabiana Pinheiro | |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000000222330305 | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6388152062755064 | |
dc.contributor.referee2 | Alves, Roberta Belizário | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/6310330965444929 | |
dc.date.accessioned | 2024-05-30T01:41:01Z | |
dc.date.available | 2024-05-30T01:41:01Z | |
dc.date.issued | 2022-08-19 | |
dc.description.abstract | The present dissertation aimed to investigate the mental health of health care professionals working during the COVID-19 pandemic, identifying which coping strategies were used, how they relate with adaptive and maladaptive outcomes for mental health, in addition to identifying which are the factors of risk and protection for the mental health at this population. To this end, two separate studies were carried out, which generated two articles presented here. In Article 1, an integrative literature review was carried out in order to survey what had already been published in terms of data on the mental health of health care professionals, during the COVID-19 pandemic. A search for articles published between the years 2019 and 2021 was carried out in the Pubmed, Scielo and Redalyc databases, using the descriptors “health professionals”, “mental health”, “well-being” and “COVID-19”. 48 publications were selected, following the PRISMA methodology. The results indicate a focus on the mental health of medical professionals, with few studies on other categories, especially psychology. In addition, it is necessary to carry out more interventions, since most of the publications were Literature Reviews. Only 2 studies proposed interventions for these professionals. Finally, most of the publications were carried out in Brazil, which shows a national presence, but it was not possible to compare Brazilian data with international data. Article 2, in turn, consisted of a mixed-method study in order to collect mental health data from Brazilian health professionals, highlighting which coping strategies were used and their individual perception of themselves and the situation in general. Fifty-three professionals participated, most of them female (79%), with a mean age of 34 years (ranging from 23 to 60 years, SD= 10.8). Of these, 17 are physicians (32%), 14 physiotherapists (26%), 11 nursing staff (20%), and 11 psychologists (20%). The study was divided into two stages, the first consists of an online questionnaire with sociodemographic data, Brief Cope Inventory, Meaning-Centered Coping Scale, PERMA Profiler, Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21), Brief Resilience Scale and Oldenburg Burnout Inventory (OLBI). The second stage consisted of open-ended questions about which strategies the participants used, how they would describe their mental health during this period, how they evaluate political management, etc. The results show that, in general, the participants did not present critical averages for mental disorders. The most used strategies were Active Coping, Positive Reinterpretation and Acceptance; the least used was Behavioral Divestment. Although the statistical data do not point to a worrying degradation for mental health, the qualitative report shows a period of high stress level and many environmental stressors as risk factors. However, some strategies such as distraction and self-care were protective factors for their health. This dissertation makes an important contribution to the understanding of using coping strategies and the demand for change of what are considered adaptive and maladaptive strategies, in addition to the comparison between different moments of the pandemic and what particularities this brought to health professionals. For future research, it is suggested that the instruments be replicated in order to verify a causal relationship between the use of strategies and the protection of mental health, which can be generalized to other contexts and samples in other studies as well. | |
dc.description.resumo | A presente dissertação teve por objetivo investigar a saúde mental dos profissionais atuantes durante a pandemia da COVID-19, identificando quais estratégias de enfrentamento foram utilizadas, quais suas relações com os desfechos adaptativos e maladaptativos para saúde mental, além de identificar quais são os fatores de risco e proteção para saúde mental desta população. Para tanto, foram realizados dois estudos distintos, que geraram dois artigos apresentados aqui. No Artigo 1 foi realizada uma revisão de literatura integrativa com objetivo levantar o que já havia sido publicado em termos de dados sobre a saúde mental dos profissionais da saúde durante a pandemia da COVID-19. Foi realizada uma busca de artigos publicados entre os anos de 2019 e 2021, nas bases de dados Pubmed, Scielo e Redalyc, utilizando os descritores “profissionais da saúde”, “saúde mental”, “bem-estar” e “COVID-19”. Foram selecionadas 48 publicações, seguindo a metodologia PRISMA. Os resultados indicam foco das pesquisas na saúde mental dos profissionais da medicina, havendo poucos estudos sobre outras categorias, principalmente a psicologia. Além disso, destaca-se a necessidade de realizar intervenções, visto que a maior parte das publicações foram Revisões de Literatura. Apenas 2 estudos propuseram intervenções para estes profissionais. Por fim, grande parte das publicações foram realizadas no Brasil, o que mostra presença nacional, porém não foi possível comparar dados brasileiros com dados internacionais. O Artigo 2, por sua vez, consistiu em um estudo de método misto a fim de coletar dados de saúde mental dos profissionais da saúde brasileiros destacando quais estratégias de enfrentamento foram utilizadas e qual sua percepção individual sobre si mesmo e sobre a situação no geral. Participaram 53 profissionais, sendo a maioria do gênero feminino (79%), com média de idade de 34 anos (variando entre 23 e 60 anos, DP= 10,8). Destes, 17 são médicos (32%), 14 fisioterapeutas (26%), 11 equipe de enfermagem (20%), e 11 psicólogos (20%). O estudo foi dividido em duas etapas, a primeira consiste em questionário online com dados sociodemográficos, Inventário Brief Cope, Escala de Coping Centrado no Sentido, PERMA Profiler, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), Escala Breve de Resiliência e Inventário Oldenburg de Burnout (OLBI). A segunda etapa consistiu em perguntas abertas sobre quais estratégias os participantes utilizaram, como descreveriam sua saúde mental durante este período, como avaliam a gestão política etc. Os resultados evidenciam que, no geral, os participantes não apresentaram médias críticas para transtornos mentais. As estratégias mais utilizadas foram Coping Ativo, Reinterpretação Positiva e Aceitação; a menos utilizada foi Desinvestimento Comportamental. Apesar dos dados estatísticos não apontarem degradação preocupante para saúde mental, o relato qualitativo dos participantes destaca período de alto nível de estresse e muitos estressores do ambiente como fatores de risco. Porém, algumas estratégias como distração e autocuidado foram fatores de proteção para sua saúde. Essa dissertação traz uma importante contribuição sobre o entendimento do uso das estratégias de enfrentamento e a demanda de mudança do que são consideradas estratégias adaptativas e desadaptativas, além da comparação entre diferentes momentos da pandemia e que particularidades isso trouxe para os profissionais da saúde. Sugere-se para pesquisas futuras a replicação dos instrumentos a fim de verificar relação de causalidade entre uso de estratégias e a proteção da saúde mental, o que pode ser generalizado para outros contextos e amostras também em outros estudos. | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/16456 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Mestrado em Psicologia | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências Humanas e Naturais | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia | |
dc.rights | open access | |
dc.subject | Saúde mental | |
dc.subject | Profissionais da saúde | |
dc.subject | COVID-19 | |
dc.subject | Coping | |
dc.subject | Fatores de risco | |
dc.subject | Fatores de proteção | |
dc.subject.br-rjbn | subject.br-rjbn | |
dc.subject.cnpq | Psicologia | |
dc.title | Coping de fatores de risco/proteção para a saúde mental de profissionais da saúde durante a pandemia da COVID 19 | |
dc.title.alternative | title.alternative | |
dc.type | masterThesis |
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