Epidemiologia da dengue em Vitória, ES, 1995-2009

dc.contributor.advisorCerutti Junior, Crispim
dc.contributor.advisor-coFalqueto, Aloísio
dc.contributor.refereeZandonade, Eliana
dc.contributor.refereeNatal, Delsio
dc.contributor.refereeMaciel, Ethel Leonor Noia
dc.contributor.refereeAlves, Rosana
dc.date.accessioned2016-08-30T10:50:08Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-30T10:50:08Z
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/5445
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseMestrado em Saúde Coletivapor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapor
dc.subjectEpidemiologyeng
dc.subjectRisk groupseng
dc.subjectClimatic factorseng
dc.subjectSocioeconomic factorseng
dc.subjectEntomological surveillanceeng
dc.subjectFatores socioeconômicospor
dc.subjectAedes aegyptipor
dc.subjectVigilância entomológicapor
dc.subjectVitória-ESpor
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.subject.udc614
dc.titleEpidemiologia da dengue em Vitória, ES, 1995-2009por
dc.typemasterThesisen
dcterms.abstractVitória, capital do Estado do Espírito Santo, é dos municípios brasileiros prioritários para o controle da dengue. Apesar dos esforços do poder público local, a doença parece estar trilhando um caminho de inexorável permanência e expansão. Objetivo: Diante disso, a descrição epidemiológica da doença no município, caracterizando sua distribuição no tempo, espaço e pessoas, e o estudo de fatores determinantes de sua incidência, impõe-se como tarefa indispensável na busca de medidas de controle mais efetivas. Métodos: Com delineamento de estudo ecológico de série temporal, e utilizando como fonte os casos de dengue notificados ao SINAN, descreve-se o tipo de variação de incidência da dengue no município num período de 15 anos (1995 a 2009), analisado através de regressão linear e método de médias sazonais; Tomando-se os casos confirmados de dengue no período de 2000 a 2009, caracteriza-se o perfil dos acometidos pela doença; Os dados meteorológicos obtidos do INMET (temperatura, precipitação e umidade do ar) são correlacionados com os casos de dengue de 1995 a 2009; O Índice de Qualidade Urbana (IQU) dos 79 bairros do município do ano de 2000, escolhido como indicador de nível socioeconômico, é correlacionado à taxa de incidência acumulada de dengue por bairro do período de 2000 a 2005; O nível de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, aferido através do Índice de Infestação Predial (IIP), um indicador produzido pela pesquisa larvária, é correlacionado com o total de casos de dengue, mensalmente, no período de 1999 a 2009. As correlações são verificadas através o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: A dengue apresentou um padrão de epidemias cíclicas e de sazonalidade. Excluindo-se a primeira epidemia (1995-1999), a incidência da doença apresentou tendência de crescimento. A proporção de casos de dengue foi maior entre mulheres, indivíduos de 20 a 29 anos, e semelhante entre brancos e afro-descendentes. Houve um aumento crescente em menores de 15 anos, com significância estatística. A taxa de letalidade foi baixa. A correlação entre variáveis climáticas e casos notificados de dengue apresentou significância estatística com defasagem temporal de 1 a 4 meses. Foi maior com temperatura, seguida pela precipitação. A correlação entre o IQU e a incidência de dengue não apresentou significância estatística. Houve correlação entre o IIP produzido pelo Levantamento de Índice e a incidência de 9 dengue, o mesmo não ocorrendo com o IIP gerado através do LIRAa. Conclusões: A circulação sequencial dos sorotipos DENV-2, DENV-1, DENV-3 e DENV-2, aliado à manutenção de alta infestação vetorial provavelmente foram responsáveis pela manutenção da alta incidência de dengue no município. O perfil dos acometidos pela doença no município é semelhante ao do Brasil. Foi necessário considerar um intervalo de tempo entre os dados climáticos e a ocorrência de casos de dengue para a verificação de associações mais explícitas. O Índice de Qualidade Urbana não foi um fator determinante da incidência de dengue. O IIP produzido através do LIRAa não se mostrou um bom indicador de risco de epidemia de dengue no município de Vitória no período analisado.por
dcterms.abstractIntroduction: Vitória, the capital of Espírito Santo, is among the Brazilian municipalities with priority to control dengue. Despite the efforts of local government, the disease seems to be treading a path of relentless permanence and expansion. Objective: Thus, the epidemiological description of the disease in the city, characterizing its distribution in time, space and people, and the study of determinant factors of its incidence, imposes itself as an indispensable task in seeking more effective control measures. Methods: With delineation of a time-series ecological study, and relying in dengue cases reported to SINAN, describes the type of variation of dengue incidence in the city over a period of 15 years (1995 to 2009), analyzed by linear regression and seasonal average method; Taking the confirmed cases of dengue in the period of 2000 to 2009, it is characterized the profile of the ones affected by the disease; The meteorological data (temperature, precipitation and humidity) are correlated with dengue cases from 1995 to 2009; The Urban Quality Index of the 79 districts of the municipality in 2000, chosen as a socioeconomic status indicator, is correlated to the rate of cumulative incidence of dengue per district during 2000 to 2005; The level of infestation by the mosquito Aedes aegypti, measured by the House Índex, an indicator produced by the larval survey, is correlated with the total number of dengue cases, monthly, in the period of 1999 to 2009. The correlations are determined by using the Spearman correlation coefficient. Results: Dengue presented a pattern of seasonality and cyclical epidemic. Excluding the first epidemic (1995-1999), the incidence of the disease tended to increase. The proportion of dengue cases was highest among women aged 20 to 29 years, and similar between whites and African descent. There was a steady increase in children under 15 years, with statistical significance. The fatality rate was low. The correlation between climatic variables and dengue cases reported presented statistical significance with a time lag of 1 to 4 months. It was higher with temperature, followed by precipitation. The correlation between Urban Quality Index and the incidence of dengue did not present statistical significance. There was correlation between the House Índex produced by the Index Survey (LI) and the incidence of dengue, which did not occur with the house infestation rate generated through Rapid Assessment Index for Aedes aegypti (LIRAa). Conclusions: The sequential circulations of 11 serotypes DENV-2, DENV-1, DENV-3 and DENV-2, associated with the maintenance of high vector infestation were probably responsible for the maintenance of high dengue incidence in the city. The profile of the ones affected by the disease in the municipality is similar to those in Brazil. It was necessary to consider a time interval between the climatic data and the occurrence of dengue cases for the verification of more explicit associations. The Urban Quality Index was not a determinant factor in the incidence of dengue. The house infestation rate produced by LIRAa was not a good indicator of dengue epidemic risk in the city of Vitória in the analyzed period.eng
dcterms.creatorCardoso, Ivana Macedo
dcterms.formatText
dcterms.issued2010-12-20
dcterms.languageporpor
dcterms.subjectDenguepor
dcterms.subjectEpidemiologiapor
dcterms.subjectGrupos de riscopor
dcterms.subjectFatores climáticospor
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_4567_.pdf
Tamanho:
3.01 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: