Anuros de ilhas continentais: vicariância ou dispersão?

dc.contributor.advisor1Costa, Leonora Pires
dc.contributor.authorOrnellas, Iago Silva
dc.contributor.referee1Rocha, Carlos Frederico Duarte da
dc.contributor.referee2Vargas, Sarah Maria
dc.date.accessioned2018-03-22T15:49:00Z
dc.date.available2018-02-21
dc.date.available2018-03-22T15:49:00Z
dc.date.issued2018-02-20
dc.description.resumoA utilização de ilhas para estudos de eventos evolutivos trouxe importantes respostas para o entendimento de processos de isolamento de populações e colonização por poucos indivíduos fundadores. Porém, a maioria desses resultados foram observados em ilha oceânicas, que devido sua formação possui características extremas para estes fatores (isolamento e efeito fundador). Em ilhas continentais, a teoria de biogeografia de ilhas é menos aplicada, devido principalmente à sua proximidade com o continente e ao seu processo de formação. Seu tipo de formação e proximidade com o continente geram a manutenção e surgimento de espécies nas ilhas que seriam incapazes de se dispersar efetivamente pelo ambiente marinho. Anfíbios são intolerantes à ambientes salinos e altas temperaturas, sendo sua incapacidade de dispersão por ambientes marinhos bem aceita. Dessa forma, a presença de anuros em ilhas oceânicas é um evento extremante raro, porém, comum em ilhas continentais. A existência de sapos em ilhas continentais é atribuída a um evento vicariante durante a elevação do nível do oceano que ocasionou a formação da ilha. Examinamos as espécies Thoropa miliaris e Adenomera marmorata que estão presentes tanto em ilhas continentais quanto na porção costeira continental. Utilizamos a polução insular residente de Ilha Grande na costa sul do Rio de Janeiro e diversas amostras do continente para entender os processos de isolamento e colonização da mesma. Através de análises moleculares com os marcadores mitocondriais 16s e Nd2 elucidamos informações sobre os efeitos da insularização na população, a possibilidade de eventos migratórios e se a colonização da ilha foi devido a um evento vicariante ou dispersivo. A perda da diversidade genética foi visualizada nas duas espécies, sendo condizente com animais isolados em ilhas, como já reportados em outros estudos. T. miliaris se comportou como o esperado para um anuro incapaz de se dispersar por ambiente marinho, apresentado alta divergência com a população costeira e migração tendendo à zero, com separação das populações datando a última grande elevação do nível do mar. Porém, A. marmorata apresentou resultados que indicam alta taxa migratória e uma colonização recente da ilha, compatível com eventos de colonização por dispersão.
dc.formatText
dc.identifier.citationORNELLAS, Iago Silva. Anuros de ilhas continentais: vicariância ou dispersão?. 2018. 48 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2018.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/6892
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Biologia Animal
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
dc.rightsopen access
dc.subject.br-rjbnAnuros x Populações
dc.subject.br-rjbnEcologia insular
dc.subject.br-rjbnAnuros x Migração
dc.subject.br-rjbnAnuros x Evolução
dc.subject.cnpqZoologia
dc.subject.udc57
dc.titleAnuros de ilhas continentais: vicariância ou dispersão?
dc.typemasterThesis
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