Elementos de permanência do gênero silva da Antiguidade romana à Modernidade espanhola : Estácio e Quevedo (sécs. I-XVII)

dc.contributor.advisorLeite, Leni Ribeiro
dc.contributor.advisorValle Ojeda, María del
dc.contributor.refereeArsillo, Vincenzo
dc.contributor.refereeSodré, Paulo Roberto
dc.date.accessioned2018-08-01T23:43:54Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:43:54Z
dc.identifier.citationCARVALHO, Luiza Helena Rodrigues de Abreu. Elementos de permanência do gênero silva da Antiguidade romana à Modernidade espanhola: Estácio e Quevedo (sécs. I-XVII). 2018. 160 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2018.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9223
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseMestrado em Letraspor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.subjectRecepção clássicapor
dc.subjectSupergênero líricopor
dc.subjectGênero silvapor
dc.subjectRicezione classicaita
dc.subjectSupergenere liricoita
dc.subjectGenere silvaita
dc.subjectStazioita
dc.subjectClassical receptionen
dc.subjectSuper-genre of lyricen
dc.subjectSilva poetryen
dc.subjectStatiusen
dc.subject.br-rjbnEstacio, P. Papinio (Publio Papinio)
dc.subject.br-rjbnQuevedo, Francisco de, 1580-1645
dc.subject.br-rjbnLiteratura clássicapor
dc.subject.br-rjbnPoesia líricapor
dc.subject.br-rjbnGêneros literáriospor
dc.subject.cnpqLetraspor
dc.subject.udc82
dc.titleElementos de permanência do gênero silva da Antiguidade romana à Modernidade espanhola : Estácio e Quevedo (sécs. I-XVII)por
dc.typemasterThesisen
dcterms.abstractA presente dissertação tem como objetivo identificar a silva como um gênero retórico-literário na diacronia desde a Antiguidade até a Modernidade – da sua gênese em Roma, com Públio Papínio Estácio (séc. I), até sua recepção no Século de Ouro espanhol, por Francisco de Quevedo (séc. XVII). Examina, nesse ínterim, também a imitação realizada pelos escritores humanistas italianos Angelo Poliziano e Lorenzo de’ Medici (séc. XV), que reabilitaram o gênero no cenário das Letras após um período de apagamento. Para tal tarefa, em primeiro lugar, o estudo busca localizar, identificando os elementos próprios dessas composições e utilizando o conceito de supergênero de Gregory Hutchinson (2013), a silva antiga como pertencente ao supergênero lírico. Em um segundo momento, verifica a permanência do gênero silva nos autores supracitados, apropriando-se da teoria da Recepção e Permanência Clássicas de Charles Martindale (1993), que entende os textos como algo dinâmico, que modifica e é modificado pelo passado, e do conceito de horizonte de expectativas cunhado por Hans Robert Jauss (1993). Para a realização da análise, buscou-se reconhecer os elementos intertextuais, como propuseram Gian Biagio Conte e Alessandro Barchiesi (2010), de modo comparativo, em três pares de silvas de Estácio e Quevedo. A pesquisa conclui que o status da silva era de gênero partícipe do supergênero lírico, pois seguia a alta variação temática da lírica helenística. Além disso, a imitação do gênero nos períodos posteriores seguia não apenas a nomenclatura utilizada pelo poeta latino, mas também a heterogeneidade dos enredos, a grande recorrência de citações mitológicas, e a propensão para a temática da Retórica epidítica, inserindo e criando, dessa forma, o horizonte de expectativas do gênero. Assim, este estudo defende que a instauração da silva como gênero se encontra no aspecto imitativo que ela adquiriu desde a Antiguidade e seu prestígio pode ser atestado pela importância posterior que as composições tiveram alcançando as Modernidades italiana e ibérica.por
dcterms.abstractL'obiettivo di questa tesi di laurea magistrale è identificare la silva come un genere retoricoletterario nella sua diacronia, dall'antichità alla modernità – dalla sua nascita a Roma con Publio Papinio Stazio (I secolo) e, dopo un periodo in cui non comparve nella storia della letteratura, ha fatto ritorno sulla scena delle Lettere, imitata dagli scrittori umanisti italiani Angelo Poliziano e Lorenzo de’ Medici (XV secolo), e è arrivata al periodo del Secolo d'Oro spagnolo con Francisco de Quevedo (XVII secolo). In primo piano, per realizzare questa ricerca, si è cercato di localizzare la silva antica come parte del supergenere lirico, utilizzando il concetto di Gregory Hutchinson (2013), e identificando gli elementi propri di queste composizioni. In secondo luogo, si è verificata la permanenza del genere silva nei suddetti autori, utilizzando la Teoria della Ricezione e della Permanenza Classica di Charles Martindale (1993), che intendono il testo come qualcosa di dinamico, il cui presente modifica e viene modificato dal passato. Per fare l’analisi di questa tesi, si è cercato di riconoscere gli elementi intertestuali, come proposti da Gian Biagio Conte e Alessandro Barchiesi (2010), in modo comparativo, in tre coppie di silve di Estácio e Quevedo. Infine, si è concluso che lo status della silva era un genere interno al supergenere lirico, seguendo l'alta variazione tematica della lirica ellenistica. Inoltre, l'imitazione del genere nelle epoche successive ha seguito non solo la nomenclatura usata dal poeta latino, ma anche l'eterogeneità delle trame, la grande ricorrenza delle citazioni mitologiche e la propensione per il soggetto proprio della retorica epidittica, inserendo e creando l’orizzonte di attesa di quel genere. Quindi, questa tesi sosteniene che l'istituzione della silva come genere si trovi anche nell'aspetto imitativo acquisito dall'antichità e il suo prestigio può essere attestato dall'importanza successiva che le composizioni avevano quando arrivavano nelle modernità italiana e iberica.ita
dcterms.abstractThe present dissertation aims at identifying the silva as a rhetorical and literary genre in diachrony from Antiquity to Modernity – from its genesis in Rome with Publius Papinius Statius (1st century), until its reception by Francisco de Quevedo (16th century) in the Spanish Golden Age. At the same time, this work also examines the imitation made by the Italian humanist writers Angelo Poliziano and Lorenzo de’ Medici (15th century), who rehabilitate the poetry form in the Renaissance, after a long disappearance. For this task, first, this study seeks to locate and identify the proper elements of these compositions as belonging to the super-genre of lyric, using Gregory Hutchinson’s concept of supergenre (2013). In a second moment, it verifies the permanence of the classical silva in the above-mentioned authors, applying the contributions of Charles Martindale’s theory (1993) on the permanence and reception of Classical poetry and the “horizon of expectations” conceived by Hans Robert Jauss’s Reception theory (1993), since both understand the text as something dynamic, which modifies and is modified by the past. To carry out the analysis, this work recognizes the intertextual relations between elements, as Gian Biagio Conte and Alessandro Barchiesi (2010) proposed, in a comparative way, in three pairs of silvas from Statius and Quevedo. The research concludes that the status of the silva within the super-genre of lyric is justified by the thematic variation of Hellenistic lyric. Moreover, the imitation of this literary genre in later periods acts according not only to the nomenclature used by the Latin poet, but also to the heterogeneous types of literary forms with mixed character and content, the high recurrence of mythological quotations, and the tendency for epideictic rhetoric subjects – for all that, a silva can fit in the readers' judgement and horizon of expectations, laying the fondations of the literary genre. Therefore, this study argues that the generic development and establishment of the silva is found in the imitative aspect that it has acquired since Antiquity and its prestige also can be attested by the later importance that the compositions have achieved in Italian and Iberian Modernities.en
dcterms.creatorCarvalho, Luiza Helena Rodrigues de Abreu
dcterms.formattexten
dcterms.issued2018-02-28
dcterms.languageporen
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Dissertação - Luiza Carvalho.pdf
Tamanho:
1.51 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: