A intuição como método na composição de Água viva (versão final), de Clarice Lispector: a vizinhança da literatura e a filosofia de Bergson

dc.contributor.advisor1Soares, Luís Eustáquio
dc.contributor.authorOliveira, Carlos André de
dc.contributor.referee1Miranda, Wander Melo
dc.contributor.referee2Chiaretto, Marcelo
dc.contributor.referee3Salgueiro, Maria Amélia Dalvi
dc.contributor.referee4Azevedo Filho, Deneval Siqueira de
dc.date.accessioned2016-08-29T14:11:02Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T14:11:02Z
dc.date.issued2014-08-26
dc.description.abstractThe present study aims to investigate the intuition as the method of creating Clarice Lispector process, analyzing the relationships between literature and philosophy. It can be seen in the writings of this author a thinking experience with literary language in the vicinity of philosophy. The Water Live text (final version), border text, which is located in the medial space, the margin between the literary and philosophical, is the main corpus of this work, allowing certain boundaries. However, other texts Clarice also serve as support of research. The hypothesis guiding this research would be that the literary work of this author was ever actually thought about. No logical thinking, rational, Cartesian or existentialist. But another mode of thought: the thought behind the thought, the duration, and its variations, which in our view is directly linked to intuition and allows closer Clarice Lispector and the philosophy of Henri Bergson. But our goal is not to seek a relationship of absolute identity between the literature of Clarice Lispector and the philosophy of Henri Bergson, but to find becomings which are linked with or coexist in levels, in areas of proximity, indiscernibility, undifferentiated . The intuition that appears in the text of Clarice Lispector is not identical to Bergson (philosophical intuition), but another kind of intuition: the aesthetic intuition that goes further than philosophy because it makes things more in length, putting us directly duration in real temporality.
dc.description.resumoO presente trabalho pretende investigar a intuição como método no processo de criação de Clarice Lispector, analisando as relações entre literatura e filosofia. É possível constatar nos textos dessa autora uma experiência pensante com a linguagem literária na vizinhança da filosofia. O texto Água viva (versão final), texto fronteiriço, que se situa no espaço medial, na margem entre o literário e o filosófico, é o corpus principal deste trabalho, permitindo certa delimitação. Porém, os demais textos de Clarice também servem como suporte da pesquisa. A hipótese que guia esta investigação seria a de que o trabalho literário dessa autora sempre foi na verdade sobre o pensamento. Não o pensamento lógico, racional, cartesiano ou existencialista. Mas outra modalidade de pensamento: o pensamento atrás do pensamento, na duração, e suas variações, que a nosso ver está ligado diretamente à intuição e que permite aproximar Clarice Lispector e a filosofia de Henri Bergson. Porém nosso objetivo não será o de buscar uma relação de identidade absoluta entre a literatura de Clarice Lispector e a filosofia de Henri Bergson, mas sim de encontrar os devires que se encadeiam ou coexistem em níveis, em zonas de vizinhança, de indiscernibilidade, de indiferenciação. A intuição que aparece no texto de Clarice Lispector não é idêntica a de Henri Bergson (a intuição filosófica), mas sim outro tipo de intuição: a intuição estética que vai mais longe do que a filosofia porque faz ver mais coisas em extensão, nos colocando diretamente na duração, na temporalidade real, no movimento contínuo que não para: continua.
dc.formatText
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Carlos André de. A intuição como método na composição de Água viva (versão final), de Clarice Lispector: a vizinhança da literatura e a filosofia de Bergson. 2016. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2014.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/3172
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Letras
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras
dc.rightsopen access
dc.subjectLiteratureeng
dc.subjectNeighborhoodeng
dc.subjectPhilosophyeng
dc.subjectIntuitioneng
dc.subjectVizinhançapor
dc.subjectMethodeng
dc.subjectMétodopor
dc.subject.br-rjbnLispector, Clarice, 1925-1977
dc.subject.br-rjbnBergson, Henri, 1859-1941
dc.subject.br-rjbnIntuição
dc.subject.br-rjbnLiteratura e filosofia
dc.subject.cnpqLetras
dc.subject.udc82
dc.titleA intuição como método na composição de Água viva (versão final), de Clarice Lispector: a vizinhança da literatura e a filosofia de Bergson
dc.typedoctoralThesis
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