Como conchas à beira-mar : fragmentos de vida

dc.contributor.advisor1Domingues, Leila
dc.contributor.authorSouza, Kamila Vilela
dc.contributor.referee1Louzada, Ana Paula Figueiredo
dc.contributor.referee2Costa, Luciano Bedin da
dc.contributor.referee3Freitas, Maria Carolina de Andrade
dc.date.accessioned2019-04-12T02:09:57Z
dc.date.available2019-04-11
dc.date.available2019-04-12T02:09:57Z
dc.date.issued2019-02-27
dc.description.abstractWe walk through the city, have a coffee on the balcony, meet lives that Society has tried to erase. Lives marked by manicomial hospitalizations and which have been silenced for many years. During weekly meetings in a house in the city of Cariacica – ES we talked to some gentlemen and in some moments, listened to their life stories, generally fragmented narratives made of vestiges and in this text, we narrate them: they are our shells. Amateurishly we photograph pieces, rests, and expressions. Like a nautical chart, we mark brief points in history, showing the moment when the medicine tries to appropriate madness and passes to consider it a mental illness. We compose together, we mix and we fell. Here we present a few words that narrates lives, which narrates histories, which narrate the everyday. We inhabited this house, but we also walked, because we understand the city as a place of potency, of creation and deconstruction – we are walkers along the beach. Yes, the beach, but precisely the water that followed us in this journey. The waves guide us, the sea strengthens us, the sand takes us from comfort.
dc.description.resumoAndamos pela cidade, tomamos um café na varanda, conhecemos vidas que a sociedade tentou apagar. Vidas marcadas por internações manicomiais e que foram durante muitos anos caladas. Durante encontros semanais em uma casa na cidade de Cariacica – ES, conversamos com alguns senhores e em alguns momentos escutamos histórias de vida, geralmente narrativas fragmentadas feitas de vestígios e, nesse trabalho, contamo-las: são nossas conchas. Amadoramente fotografamos pedaços, restos e expressões. Como carta náutica, marcamos pontos breves na história mostrando em que momento a medicina tenta se apropriar da loucura, e esta passa a ser considerada doença mental. Compomo-nos junto, nos misturamos e sentimos. Aqui são apresentadas poucas palavras que narram vidas, que narram histórias, que narram o cotidiano. Habitamos essa casa, mas também caminhamos, pois entendemos a cidade como lugar de potência, de criação e de desconstrução – somos andarilhos da beira da praia. Sim, a praia, mais precisamente a água nos acompanhará nesse percurso. As ondas nos guiam, o mar nos fortalece, a areia nos tira do conforto.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/11021
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucional
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.rightsopen access
dc.subject.br-rjbnLoucura
dc.subject.br-rjbnNarrativas pessoais
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.subject.udc159.9
dc.titleComo conchas à beira-mar : fragmentos de vida
dc.typemasterThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_13005_Kamila Vilela 25.02.pdf
Tamanho:
4.41 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: