A arte vai à luta: resistência artística na Itália fascista

dc.contributor.advisorSoares, Geraldo Antonio
dc.contributor.refereeOliveira, Josemar Machado de
dc.contributor.refereeFagundes, Pedro Ernesto
dc.contributor.refereeAngelo, Vitor Amorim de
dc.date.accessioned2018-08-01T23:44:43Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:44:43Z
dc.identifier.citationTELES, Beatriz Nascimento. A arte vai à luta: resistência artística na Itália fascista. 2017. 206 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2017.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9269
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseMestrado em Históriapor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.subjectItalyen
dc.subjectAntifascismen
dc.subjectAntifascismopor
dc.subjectFascist partyen
dc.subject.br-rjbnPartido Nacional Fascista (Itália)por
dc.subject.br-rjbnCinemapor
dc.subject.br-rjbnFascismo e artepor
dc.subject.br-rjbnPropagandapor
dc.subject.cnpqHistóriapor
dc.subject.udc93/99
dc.titleA arte vai à luta: resistência artística na Itália fascistapor
dc.typemasterThesisen
dcterms.abstractO presente trabalho tem como foco a análise da resistência artística antifascista italiana, que ganhou forma através do filme Ossessione, do cineasta Luchino Visconti. Essa resistência se reuniu durante o fim da década de 1930 e início de 1940 ao redor da revista de crítica cinematográfica Cinema, período do nosso recorte temporal. O período compreendido por esse recorte foi assim estipulado por dois motivos. Primeiramente porque foi uma época em que o regime fascista italiano esteve envolvido em guerras imperialistas, como a guerra da Etiópia, e na Segunda Guerra Mundial. Por esse motivo o regime buscou ter maior controle sobre a imprensa e a arte, usando-os intensamente como forma de propaganda para a manipulação da opinião pública em prol da mobilização para a guerra. O segundo motivo diz respeito à construção de um ambiente de relativa liberdade de expressão ao redor da revista Cinema, dirigida por Vittorio Mussolini, filho do ditador italiano. Essa revista tinha em sua equipe editorial nomes como Gianni Puccini, Giuseppe De Santis, Mario Alicata, Antonio Pietrangeli e Luchino Visconti. Após anos escrevendo ásperas críticas a respeito do tipo de cinema que se produzia nesse período na Itália, esse grupo foi responsável pela produção do filme Ossessione, obra considerada nesse trabalho como a bandeira desse grupo de jovens cineastas, fruto do amadurecimento de um antifascismo artístico. Essa dissertação tem o objetivo de analisar como funcionava a censura do regime fascista italiano, como era o discurso da propaganda fascista nas mídias, e de que forma o grupo responsável pela produção de Ossessione conseguiu utilizar os meios disponíveis para fazer resistência artística ao fascismo, a partir da denúncia da pobreza, da desesperança e da falta de opções em uma sociedade controlada por um regime autoritário fascista.por
dcterms.abstractThis dissertation aims to analyze the Italian artistic antifascist resistance, shaped with the film Ossessione, directed by Luchino Visconti. The authors of the film met each other through the Cinema magazine, where all worked between the late 1930’s and early 1940’s, temporal cut that we choose in this work. This period of time was chosen for two reasons. Firstly, because in this period the fascist regime was involved in a serious of imperialist wars, such as the Ethiopian war and the Second World War. Because of that, the regime tried to increase its control over media and art, using them to make propaganda and to manipulate the public opinion in order to mobilize it to war. The second reason concerns the relatively high freedom of speech that the Cinema’s magazine staff achieved in this period, although Vittorio Mussolini, the Duce’s sun, was the magazine director. The magazine had in its staff names such as Gianni Puccini, Giuseppe De Santis, Mario Alicata, Antonio Pietrangeli e Luchino Visconti. After several years criticizing the Italian cinema that was being produced, the group of young filmmakers created Ossessione, like a flag of an idea, as a result of their artistic and antifascist maturity. This dissertation aims to analyze the fascist censorship policies, the propaganda discourses on media, and how the group behind Ossessione used the existing means to create artistic and antifascist resistance, through the denounce of poverty, despair and the lack of options, in a society as such, controlled by an authoritarian fascist regime.en
dcterms.creatorTeles, Beatriz Nascimento
dcterms.formatTexten
dcterms.issued2017-04-12
dcterms.languageporen
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Dissertação Final Beatriz Teles - Entregue em 26-05-2017.pdf
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