Geografias polifônicas : o perigo da história única na invenção do lugar

dc.contributor.advisor1Queiroz do Ó Filho, Antonio Carlos
dc.contributor.authorSilva, Vanessa Gusmão
dc.contributor.referee1Ciccarone, Celeste
dc.contributor.referee2Pádua, Letícia Carolina Teixeira
dc.date.accessioned2018-08-01T23:45:55Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:45:55Z
dc.date.issued2016-05-02
dc.description.abstractEvery year on May 23 there are a number of enactments which occur in commemoration of the holiday known as “Colonização do Solo Espírito Santense” (colonization of Espirito Santo soil) in the neighborhood of Prainha in Vila Velha/ES. Parades, exhibitions, catholic masses, theatrical plays combine, at the same time, a founding narrative: "Here began the history of Espirito Santo," "Vila Velha, the cradle of history". It is still possible to recognize the many reverberations of this colonial narrative, which express manners of speaking and acting in museums, monuments, symbols and rituals. In these discourses and practices, the "beginning of the history" always revolves around the arrival of the colonizers. This first observation echoes both poststructuralist and postcolonial studies, which have as one of their reflective fronts the questioning of metanarratives and unique histories-places in an effort of "denaturalization" of modern spatial narratives. Immersed within this perspective, our research seeks to analyze the consequences of a "politics of space" (MASSEY, 2008) when linked to the constitution of a Eurocentric linear spatial imagination. The agency of the memories and narratives of the place are discussed, having as reference authors like Doreen Massey (2007, 2008), Queiroz Filho (2010, 2012), Deleuze and Guattari (1977, 2011), Michel Pollak (1989), Benedict Anderson (2008) and Eduardo Pellejero (2009), whose conceptual motes allowed us to reflect over the fictional character of the narratives and images, as well as other possibilities of spelling and telling the places and their spatial imaginations. For this purpose, three methodological movements were conducted in this work. Firstly, a visual inventory of/at Prainha was performed, composed of a mapping of the narratives expressed by images and landscapes. In the second stage, we analyzed these narratives through an Assemblages Index, observing the power of territorialization or deterritorialization of these. Our intention was the tensing of the unique history-landscape of Prainha through a polyphonic geography, using erasure as a means of experiencing other manners of spelling it and telling it.
dc.description.resumoAnualmente, no dia 23 de maio, feriado que comemora a “Colonização do Solo Espírito Santense”, acontece no bairro da Prainha em Vila Velha/ES várias encenações. Desfiles, exposições, missas, peças teatrais conjugam, a um só tempo, uma narrativa fundadora: “Aqui começou a história do Espírito Santo”, “Vila Velha, berço da história”. É possível reconhecer ainda as diversas reverberações desta narrativa colonial que expressa modos de dizer e de agir nos museus, nos monumentos, nos símbolos e rituais. Nestes discursos e práticas, o “início da história” está sempre em função da chegada dos colonizadores. Essa primeira constatação faz coro aos estudos pós-estruturalistas e de-coloniais, que têm como uma de suas frentes reflexivas a problematização das metanarrativas e das histórias-lugares únicos, num esforço de “desnaturalização” das modernas narrativas espaciais. Inserida nesta perspectiva, nossa pesquisa buscou analisar as consequências de uma “política da espacialidade” (MASSEY, 2008) quando atrelada a constituição de uma imaginação espacial linear e eurocêntrica. Discutimos o agenciamento das memórias e narrativas do lugar, tomando como referência autores como Doreen Massey (2007, 2008), Queiroz Filho (2010, 2012), Deleuze e Guattari (1977, 2011), Michel Pollak (1989), Benedict Anderson (2008) e Eduardo Pellejero (2009), cujos motes conceituais nos permitiu refletir sobre o caráter ficcional das narrativas e imagens, bem como possibilidades outras de grafar e dizer os lugares e suas imaginações espaciais. Para tanto, três movimentos metodológicos foram feitos neste trabalho. Primeiramente, realizou-se um inventário visual da/na Prainha, composto pelo mapeamento das narrativas expressas pelas imagens e paisagens. No segundo momento, analisamos tais narrativas através de um Índice de Agenciamento, observando a potência de territorialização ou desterritorialização dessas. Nossa intenção foi tensionar a história-paisagem única da Prainha através de uma geografia polifônica, usando a rasura como meio de experienciar outros modos de grafá-la e dizê-la.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9357
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Geografia
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia
dc.rightsopen access
dc.subjectImaginary placeseng
dc.subjectImage (Philosophy)eng
dc.subjectDifference (Philosophy)eng
dc.subjectAgency (Philosophy)eng
dc.subjectAgenciamento (Filosofia)por
dc.subject.br-rjbnLugares imaginários
dc.subject.br-rjbnImagem (Filosofia)
dc.subject.br-rjbnDiferença (Filosofia)
dc.subject.br-rjbnVila Velha (ES)
dc.subject.br-rjbnAgenciamento (Filosofia)
dc.subject.cnpqGeografia
dc.subject.udc91
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dc.typemasterThesis
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