Avaliação do conhecimento de farmacêuticos e estudantes de farmácia sobre o transtorno do espectro autista no Brasil

dc.contributor.advisor-co1Araújo, Dyego Carlos Souza Anacleto de
dc.contributor.advisor-co1IDhttps://orcid.org/0000-0001-6631-465X
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5120426619544250
dc.contributor.advisor1Santos Júnior, Genival Araújo dos
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5618-1846
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5917097187533724
dc.contributor.authorRosa, Larissa Couto
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2475269525071153
dc.contributor.referee1Rocha, Kérilin Stancine Santos
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2313-2140
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4216594263272412
dc.contributor.referee2Silva, Rafaella de Oliveira Santos
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4008596465243842
dc.date.accessioned2025-10-02T20:56:06Z
dc.date.available2025-10-02T20:56:06Z
dc.date.issued2024-04-05
dc.description.abstractPharmacy students’ and pharmacists’ limited knowledge about Autism Spectrum Disorder (ASD) can have negative impacts on health care for these individuals. In Brazil, there are no studies that assess the knowledge of Pharmacy students and pharmacists about ASD. Therefore, the objective of this study is to assess the knowledge of Pharmacy students and pharmacists about ASD in Brazil. A cross-sectional survey study was conducted between September 2021 and August 2022. Pharmacy students and pharmacists from all five regions of Brazil participated in the survey. Data were collected through an online questionnaire that contained two sections: the first addressed sociodemographic data and contact with people with ASD and the second section contained the items that make up the Autism Stigma Knowledge – Questionnaire (ASK-Q) Brazil. This questionnaire assesses knowledge and stigma about ASD in 49 questions divided into 4 subscales. The instrument considers the following scores for adequate knowledge: diagnosis (11-18 points); etiology (11-16 points); treatment (10-14 points); non-endorsement of stigma (3-7 points). Descriptive statistics, t test to compare mean scores, and Mann-Whitney test to compare unpaired samples were used for statistical analyses. This study was approved by the Research Ethics Committee (Opinion No. 4,464,411). A total of 397 pharmacy students and 413 pharmacists participated in the study. Most students had adequate knowledge in the following domains: etiology (99.0%), diagnosis (97.0%), and treatment (98.7%), and no student demonstrated endorsement of stigma (100.0%). The highest rates of correct answers in the total score were observed among students from public institutions (p=0.001; d=0.5). In the treatment domain, the highest scores were observed among students who had a family member with ASD (p=0.001; d=0.45) and who studied in public institutions (p=0.002; d=0.43). In the diagnosis domain, the highest scores were observed among those who had a family member with ASD (p=0.015; d=0.24) and lived with a person with ASD (p=0.007; d=0.3). Most pharmacists presented adequate knowledge in the domains: etiology (99.0%), diagnosis (99.0%), treatment (98.8%), and no pharmacist demonstrated to endorse stigma (100.0%). In the diagnosis domain, the highest scores were observed among pharmacists who reported having a family member with ASD (p<0.001) and living with a person with ASD (p=0.002). In the etiology domain, the highest scores were among people who lived with a person with ASD (p=0.004). This study revealed that the pharmacists and pharmacy students analyzed had adequate knowledge about ASD. The results may contribute to the development of strategies that improve the continuing education of Brazilian pharmacists.
dc.description.resumoO conhecimento limitado de estudantes de Farmácia e farmacêuticos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode resultar em impactos negativos no cuidado em saúde para esses indivíduos. No Brasil, não há estudos que avaliam o conhecimento de estudantes de Farmácia e farmacêuticos sobre o TEA. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento de estudantes de Farmácia e farmacêuticos sobre o TEA no Brasil. Foi realizado um estudo transversal do tipo survey entre setembro de 2021 e agosto de 2022. Participaram da pesquisa estudantes de Farmácia e farmacêuticos e de todas as cinco regiões do Brasil. Os dados foram coletados por meio de um questionário on-line que continha duas sessões: a primeira abordava dados sociodemográficas e contato com pessoas com TEA e a segunda sessão continha os itens que compõe o Autism Stigma Knowledge – Questionnaire (ASK-Q) Brasil. Este questionário avalia o conhecimento e o estigma sobre o TEA em 49 questões divididas em 4 subescalas. O instrumento considera os seguintes escores para conhecimento adequado: diagnóstico (11-18 pontos); etiologia (11-16 pontos); tratamento (10-14 pontos); não endosso ao estigma (37 pontos). Para as análises estatísticas, foi utilizado estatística descritiva, teste T para comparar a média dos escores e teste de Mann-Whitney para comparar amostras não pareadas. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Parecer n° 4.464.411). Participaram do estudo 397 estudantes de Farmácia e 413 farmacêuticos. A maioria dos estudantes apresentou conhecimento adequado nos domínios: etiologia (99,0%), diagnóstico (97,0%), tratamento (98,7%), e nenhum estudante demonstrou endossar o estigma (100,0%). As maiores taxas de acerto no escore total foram observadas entre os estudantes de instituições públicas (p=0,001; d=0,5). No domínio tratamento, os maiores escores foram observados entre os estudantes que possuíam familiar com TEA (p=0,001; d=0,45) e que que estudam em instituições públicas (p=0,002; d=0,43). No domínio diagnóstico, os maiores escores foram observados entre os que possuíam familiar com TEA (p=0,015; d=0,24) e convivência com pessoa com TEA (p=0,007; d=0,3). A maioria dos farmacêuticos apresentou conhecimento adequado nos domínios: etiologia (99,0%), diagnóstico (99,0%), tratamento (98,8%), e nenhum farmacêutico demonstrou endossar o estigma (100,0%). No domínio diagnóstico, os maiores escores foram observados entre farmacêuticos que relataram ter um familiar com TEA (p<0,001) e conviver com pessoa com TEA (p=0,002). No domínio etiologia, os maiores escores foram entre pessoas que conviviam com pessoa com TEA (p=0,004). Este estudo revelou que os farmacêuticos e estudantes de Farmácia analisados possuíam conhecimento adequado sobre o TEA. Os resultados podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias que melhoram a educação continuada dos farmacêuticos brasileiros.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/20429
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Ciências Farmacêuticas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
dc.rightsembargoed access
dc.subjectTranstorno do Espectro Autista (TEA)
dc.subjectEstudantes de Farmácia
dc.subjectFarmacêuticos
dc.subject.cnpqFarmácia
dc.titleAvaliação do conhecimento de farmacêuticos e estudantes de farmácia sobre o transtorno do espectro autista no Brasil
dc.typemasterThesis
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