Ecofisiologia de bromeliaceae de formações periféricas de Mata Atlântica

dc.contributor.advisor1Falqueto, Antelmo Ralph
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2005727951505420
dc.contributor.authorFavoreto, Fernanda Campanharo
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0003-6275-0835
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6233301166854598
dc.contributor.referee1Cuzzuol, Geraldo Rogerio Faustini
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6127436626143032
dc.contributor.referee2Mantuano, Dulce Gilson
dc.contributor.referee3Aoyama, Elisa Mitsuko
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000000231312782
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0299586072690797
dc.contributor.referee4Silva, Jose Luiz Alves
dc.date.accessioned2024-05-29T20:55:45Z
dc.date.available2024-05-29T20:55:45Z
dc.date.issued2023-10-23
dc.description.abstractFunctional traits make up the adaptability of species and allow distinguishing ecophysiological strategies of communities. A group of interest in terms of resistance to stress and distribution of ecophysiological traits is the Bromeliaceae family, which traditionally has functional types distinguished by strategies for obtaining water, levels of dependence on soil and/or peltate trichomes and the photosynthetic metabolic route. Bromeliaceae has the Atlantic Forest as one of its centers of diversity. In this domain, this family is of great importance in the peripheral restinga and inselberg formations. The objective of this study was to identify in situ the ecophysiological responses of bromeliads from these formations. In the dry and rainy seasons, 26 photosynthetic, nutritional and morphological leaf traits were analyzed, in addition to traits specific to Bromeliaceae, in communities from three restinga sites and three inselberg sites in the north of Espírito Santo, Brazil. Initially, a comparison was made between the restinga and inselberg communities, between the rainy and dry seasons and between species throughout the entire period. Restingas showed lower photochemical and nutritional performance, especially in the dry season. However, species from both environments do not show a significant drop in the maximum photochemical efficiency of FSII (ᵩP0) in its general average, demonstrating different adaptation strategies to resource limitations. Secondly, a cluster analysis was carried out to verify whether the response patterns followed the functional groups traditionally recognized for the family. The groups formed reflect the history of the adaptive radiation of the lineages, with distinct patterns between species specialized in restinga, specialized in inselbergs and species with a distribution common to Atlantic Forest formations. Finally, modeling was carried out to evaluate the nutritional and morphological basis of chlorophyll a fluorescence traits, which demonstrated that photosynthetic traits, especially the photochemical performance index per absorption center (PIABS), are more responsive to nutritional issues (phosphorus and nitrogen) and water availability. This pattern is partially different from what is expected from the spectrum of leaf economy and varies between the functional groups traditionally recognized for the family. Thus, bromeliads respond physiologically in the peripheral environments of the Atlantic Forest according to their history of adaptive radiation, demonstrating that they are adapted to imitating resources from these environments, even though they are more susceptible to stress in sandbanks and present different photosynthetic strategies. These chlorophyll a fluorescence responses respond most strongly to phosphorus and nitrogen content and available water.
dc.description.resumoTraços funcionais compõem a adaptabilidade das espécies e permitem distinguir estratégias ecofisiológicas de comunidades. Um grupo de interesse quanto a resistência ao estresse e distribuição de traços ecofisiológicos é a família Bromeliaceae, que tradicionalmente tem tipos funcionais distinguidos pelas estratégias de obtenção de água, níveis de dependência do solo e/ou dos tricomas peltados e da rota metabólica fotossintética. Bromeliaceae possui a Mata Atlântica como um dos seus centros de diversidade. Nesse domínio, essa família tem grande importância nas formações periféricas de restinga e inselberg. O objetivo desse estudo foi identificar in situ as respostas ecofisiológicas de bromélias dessas formações. Nas estações seca e chuvosa, foram analisados 26 traços foliares fotossintéticos, nutricionais e morfológicos, além de traços próprios de Bromeliaceae, em comunidades de três locais de restinga e três locais de inselberg no norte do Espírito Santo, Brasil. Inicialmente foi realizada a comparação entre as comunidades de restinga e inselberg, entre as estações chuvosa e seca e entre as espécies ao longo de todo o período. As restingas apresentaram menor desempenho fotoquímico e nutricional, especialmente na estação seca. Porém, as espécies de ambos os ambientes, não apresentam queda significativa na eficiência fotoquímica máxima do FSII (ᵩP0) em sua média geral, demonstrando distintas estratégias de adaptação às limitações de recursos. Em um segundo momento foi realizada uma análise de agrupamento para verificar se os padrões de respostas seguiam os grupos funcionais tradicionalmente reconhecidos para a família. Os grupos formados refletem a história da radiação adaptativa das linhagens, com padrões distintos entre espécies especializadas em restinga, especializadas em inselbergs e espécies com distribuição comum às formações de Mata Atlântica. Por fim foi realizada a modelagem para avaliar a base nutricional e morfológica dos traços de fluorescência da clorofila a, que demonstrou que traços fotossintéticos, especialmente o índice de desempenho fotoquímico por centro de absorção (PIABS), são mais responsivos a questões nutricionais (fósforo e nitrogênio) e à disponibilidade hídrica. Tal padrão é parcialmente distinto do esperado pelo espectro de economia foliar e varia entre os grupos funcionais tradicionalmente reconhecidos para a família. Assim, as bromélias respondem fisiologicamente nos ambientes periféricos de Mata Atlântica segundo sua história de radiação adaptativa, demonstrando estar adaptada às imitações de recursos desses ambientes, mesmo que estejam mais susceptíveis ao estresse nas restingas e apresentem estratégias fotossintéticas diferentes. Essas respostas de fluorescência da clorofila a, respondem mais fortemente ao conteúdo de fósforo e nitrogênio e água disponível.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/12724
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Biologia Vegetal
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
dc.rightsopen access
dc.subjectFluorescência da clorofila a
dc.subjectRestinga
dc.subjectInselberg
dc.subjectAtributos foliares
dc.subjectTipos funcionais
dc.subject.cnpqAgronomia
dc.titleEcofisiologia de bromeliaceae de formações periféricas de Mata Atlântica
dc.typedoctoralThesis
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