A arqueologia do dispositivo de poder disciplinar a partir de uma genealogia do poder na obra Vigiar e Punir de Michel Foucault

dc.contributor.advisor1Souza, Thana Mara de
dc.contributor.authorGalvão, Bruno Abilio
dc.contributor.referee1Viesenteiner, Jorge Luiz
dc.contributor.referee2Yazbek, André Constantino
dc.date.accessioned2018-08-01T23:46:17Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:46:17Z
dc.date.issued2016-03-28
dc.description.abstractThe archeology and genealogy are analytical tools that Foucault uses, simultaneously, both on the issue of knowledge as power. Therefore, we affirm that these instruments do not separate into distinct periods, which is not to deny periodizations but deny mutilations in Foucault's work. We argue that occurs, from the reflections of The Archaeology of Knowledge, an expansion in the philosopher's analysis field, directing both archeology as genealogy, issues involving relations of power, which enables us to argue toward an archeology disciplinary power device from a genealogy of power. This analysis starts from the questioning of the current condition of the subject, Foucault diagnosed as governed by power relations that submit the body to a normative discourse, tending be an individual that matches a model, which is called docile bodies. They are the product of an embodiment of power, discipline, which makes use of several mechanisms that operate interconnected, forming a power device. Archaeology shows, when applied to a discursive formation, the relationship between the various elements that make up a speech. The relationship between the speech elements that determine a discursive regularity Foucault calls episteme, which is a strictly discursive device. Archaeology is the instrument applied in the analysis devices and, in Discipline and Punish, the philosopher directs archeology and genealogy to the axis of power, we will have an archeology of disciplinary power from elements found in a genealogy of power. The mechanisms of power found through genealogy and archeology organized by composing the disciplinary power of the device are: the art of distributions, control activities, the hierarchical surveillance, normalizing sanction and examination.
dc.description.resumoA arqueologia e a genealogia são instrumentos de análise que Foucault utiliza, concomitantemente, tanto na questão do saber quanto do poder. Logo, afirmamos que esses instrumentos não se separam em períodos distintos, o que não significa negar periodizações, mas sim, negar mutilações no trabalho de Foucault. Defendemos que ocorre, a partir das reflexões de A arqueologia do saber, uma ampliação no campo de análise do filósofo, direcionando, tanto a arqueologia quanto a genealogia, a questões que envolvem relações de poder. O que nos possibilita argumentar em direção de uma arqueologia do dispositivo de poder disciplinar a partir de uma genealogia do poder. Tal análise inicia a partir da problematização da condição atual do sujeito, que Foucault diagnostica como governado por relações de poder que submetem o corpo a um discurso normativo, tendendo constituir um indivíduo que corresponda a um modelo, o que é denominado de corpos dóceis. Os corpos dóceis são o produto de uma modalidade do poder, a disciplina, que lança mão de vários mecanismos que funcionam interligados, constituindo um dispositivo de poder. A arqueologia mostra, quando aplicada a uma formação discursiva, a articulação entre os vários elementos que formam um discurso. À relação entre os elementos do discurso que determinam uma regularidade discursiva Foucault chama de episteme, que é um dispositivo estritamente discursivo. Portanto, a arqueologia é o instrumento aplicado na análise de dispositivos e, se em Vigiar e Punir, Foucault direciona a arqueologia e a genealogia ao eixo do poder, teremos uma arqueologia do poder disciplinar a partir de elementos encontrados em uma genealogia do poder. Os mecanismos de poder encontrados por meio da genealogia e organizados pela arqueologia que compõem o dispositivo de poder disciplinar são: a arte das distribuições; o controle das atividades; a vigilância hierárquica; a sanção normalizadora; e o exame.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9379
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Filosofia
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia
dc.rightsopen access
dc.subjectArchaeologyeng
dc.subjectDisciplineeng
dc.subjectDisciplinapor
dc.subjectDeviceeng
dc.subjectDispositivopor
dc.subjectGenealogyeng
dc.subjectGenealogiapor
dc.subjectPowereng
dc.subjectPoderpor
dc.subject.br-rjbnFoucault, Michel, 1926-1984
dc.subject.br-rjbnArqueologia
dc.subject.br-rjbnPoder (Filosofia)
dc.subject.br-rjbnPoder disciplinar
dc.subject.cnpqFilosofia
dc.subject.udc101
dc.titleA arqueologia do dispositivo de poder disciplinar a partir de uma genealogia do poder na obra Vigiar e Punir de Michel Foucault
dc.typemasterThesis
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