O tio de inglês nos meandros da autoetnografia: decolonialidades e representatividades por meio do trabalho com material didático

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dc.contributor.advisor1Furlan, Claudia Jotto Kawachi
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4699-6774
dc.contributor.authorSantos, Douglas Freitas dos
dc.contributor.referee1Casotti, Janayna Bertollo Cozer
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-7459-4268
dc.contributor.referee2Ferraz, Daniel de Mello
dc.date.accessioned2024-10-29T21:27:49Z
dc.date.available2024-10-29T21:27:49Z
dc.date.issued2024-09-13
dc.description.abstractIn public regular schools, the teaching and learning of the English Language on all levels of Basic Education is already a reality in many Brazilian cities. This means that Brazilian students might have access to the English Language in classroom since the first year of Elementary School to the last grade of High School. Nonetheless, there is an absence of guidelines when it comes to the discipline in the Brazilian Common Core Curriculum. Besides this gap, there are other problems, such as the absence of institutional adoption of an English textbook to early years. Such implication may have diverse consequences to the teaching and learning of English. One of these consequences is an overload of work to teachers who deal with other contexts and do not have resources, time, or education that overcome the prominent gap. Another consequence is the autonomous adoption, by teachers, of teaching materials and other resources that, because are not chosen critically in a collective manner, may either be of poor quality or prejudicial. Considering the scenario described, this study aims to reflect on how decolonialities and representations are part of my work as a teacher and teaching material designer for the discipline of the English Language of early years in Elementary School. To do so, I consider, besides the teaching materials used and my work from them, some scenes that reflect my processes of teaching and learning of English since the time of being a language student in a private course. In this regard, this study is under the principles of autoethnography as methodology (Ono, 2018). Thus, through reflection and analysis of my experiences with the themes aforesaid, regarding data obtained from personal records, narratives, lesson plans, among others, I aim to discuss the role of teaching material in a scenario dominated by uncertainties. In that regard, I highlight the relevance of studies that emphasize the urgency of being aware of colonialities in education and how teaching materials can contribute to the development of that awareness. This process may lead us to more decolonial, transforming, and critical paths.
dc.description.resumoO ensino-aprendizagem de língua inglesa no contexto regular público em todos os níveis da educação básica já é realidade em muitos municípios brasileiros, o que significa que estudantes brasileiros podem ter acesso ao inglês em sala de aula desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até o último do Ensino Médio. Apesar disso, há uma ausência de orientações quando se pensa na disciplina nas séries iniciais na Base Nacional Comum Curricular. Para além dessa lacuna, existem outras problemáticas, como a ausência de adoção institucional de livro didático de inglês para as séries iniciais. Esse cenário apresenta diversas implicações para o ensino-aprendizagem de inglês, como uma sobrecarga de demandas para professores que lidam com outros segmentos educacionais e não possuem recursos, tempo e/ou formações que superem a lacuna proeminente e a adoção feita de maneira autônoma, por parte de professores, de materiais didáticos que, não passando por uma análise crítica de maneira coletiva, podem não ser de boa qualidade e/ou proliferar preconceitos. Considerando o cenário descrito, nesta pesquisa, busco refletir sobre como as decolonialidades e representatividades se fazem presentes na minha atuação como professor e elaborador de material didático nas séries iniciais do Ensino Fundamental na disciplina de Língua Inglesa. Para tanto, por meio de um estudo autoetnográfico, recorro, além dos materiais didáticos utilizados e o meu trabalho a partir deles, a alguns episódios pertencentes aos meus processos de ensino-aprendizagem de inglês desde a época de estudante de curso livre de idioma. Assim, por meio da reflexão e análise das minhas vivências com as temáticas supracitadas, com dados obtidos de registros pessoais, narrativas, planos de aula, entre outros, busco discutir acerca do papel do material didático em um cenário marcado por incertezas. Destaco, desta forma, a relevância de estudos que enfatizem a urgência de nos conscientizarmos acerca das colonialidades na educação e na formação docente e como o material didático pode contribuir para o desenvolvimento dessa conscientização, levando-nos, assim, a tomar caminhos outros mais decoloniais, transformadores e críticos.
dc.description.sponsorshipAgência de fomento
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/18084
dc.languagepor
dc.language.isopt
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Estudos Linguísticos
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística
dc.rightsopen access, restricted access ou embargoed access
dc.subjectEducação linguística em língua inglesa
dc.subjectRepresentatividades
dc.subjectAutoetnografia
dc.subject.cnpqLinguística
dc.titleO tio de inglês nos meandros da autoetnografia: decolonialidades e representatividades por meio do trabalho com material didático
dc.typemasterThesis
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