Mapas mentais e atlas como dispositivos cartográficos na educação geográfica no ensino fundamental

dc.contributor.advisor1Girardi, Gisele
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000217496773
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6401645083624025
dc.contributor.authorConceição, David dos Santos da
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0001-9513-3273
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1329305970503223
dc.contributor.referee1Pereira, Ernandes de Oliveira
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-1593-6744
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9481252517676368
dc.contributor.referee2Pont, Karina Rousseng Dal
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-9286-2158
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9560383322391620
dc.date.accessioned2024-05-30T01:42:19Z
dc.date.available2024-05-30T01:42:19Z
dc.date.issued2023-07-14
dc.description.abstractIn this research, we present reflections based on knowledge and teaching practice concerned with the current directions that discussions about school, place, image and world have taken. This is because these discussions were amplified towards a discourse bias that seeks to ensure only a standard way of understanding events and the imagination about them that reverberates in the school. But is it always like this? What is in these meanders? In the quest to understand these issues, we carried out a study to find out what relationships exist between what contributes to forming the geographic imagination of students in public schools and the idea that these also occur from the actions of local powers and situations that occur in the place, which can corroborate interpretations or worldviews, limited by a conservative bias that organizes places, especially the school, in a closed way in a precarious inclusion to culture and knowledge. In terms of procedures, based on teaching at a public school in the city of Macaé (RJ), workshop classes were held for two elementary school classes, one in the 6th grade in 2021 and the other in the 7th grade in 2022. The proposed activities served to produce images in the form of mental maps/devices and, later, the composition of panels to form an atlas. From this point, we first characterize the research locus to dialogue with the concept of place and its multiplicity. We appropriated the theoretical contribution of Doreen Massey in which the conception of place places it as open to movement and encounter as a possibility to produce a geographic imagination of the world. Considering the importance of seeing and understanding the place from the production and use of images, we take the concept of an atlas as a set of assembled and reassembled images inspired by Aby Warburg and his work Atlas Mnemosyne, elaborated in the beginning of the 20th century. To do so, we appropriate Didi-Huberman's studies that discusses the imaginative power that the montage of images can have to present us with other possible worlds, as proposed by Warburg. Working with the atlases prepared by students in this direction, we think that they, as devices, triggered, in the process, affections that crossed us to propose thinking and imagining the world in different ways. There we found the opening that made it possible to discuss diversity and geographic education to face old clichés. We also highlight the importance of this openness, which the work with the atlases revealed, to question repetitive patterns and methodologies already ingrained in school curricula, in addition to highlighting the production and visibility of materials prepared by students based on their imaginations about the relationships that permeate the world. For our referrals, we used the contribution that the Cartography Method brought us according to the idea that the place is relational, it is never finished, but in a permanent becoming.
dc.description.resumoApresentamos nesta pesquisa reflexões a partir do saber e da prática docente preocupadas com os rumos atuais que as discussões sobre escola, lugar, imagem e mundo tem tomado. Isso porque essas discussões se amplificaram em direção a um viés de discurso que procura assegurar apenas uma forma padrão de entendimento dos acontecimentos e a imaginação sobre eles que reverbera na escola. Mas será que é sempre assim? O que existe nesses meandros? Na busca por compreender essas questões realizamos um estudo para descobrir quais relações existem entre o que contribui para formar a imaginação geográfica dos estudantes na escola pública e a ideia de que estas mesmas também ocorrem a partir da atuação de poderes locais e situações ocorridas no lugar, o que pode corroborar para interpretações ou visões de mundo, limitadas por um viés conservador que organiza os lugares, sobretudo a escola, de modo fechado numa inclusão precária à cultura e ao conhecimento. Em termos de procedimentos, a partir da atuação docente em uma escola pública no município de Macaé (RJ), foram realizadas aulas-oficinas para duas turmas de Ensino Fundamental, sendo uma de 6º ano em 2021 e outra de 7º ano em 2022. As atividades propostas serviram para produzir imagens na forma de mapas mentais/dispositivos e, posteriormente, a composição de painéis para formar um atlas. A partir desse ponto, primeiro caracterizamos o lócus da pesquisa para dialogar com o conceito de lugar e sua multiplicidade. Nos apropriamos do aporte teórico de Doreen Massey em que a concepção de lugar o coloca como aberto ao movimento e ao encontro enquanto possibilidade para produzir uma imaginação geográfica de mundo. Considerando a importância de ver e entender o lugar a partir da produção e uso das imagens tomamos o conceito de atlas como conjunto de imagens montadas e remontadas inspirados em Aby Warburg e sua obra Atlas Mnemosyne elaborada no início do século XX. Para tanto, nos apropriamos dos estudos de Didi-Huberman que discorre sobre a potência imaginativa que a montagem de imagens pode ter para nos apresentar outros mundos possíveis, tal como proposto por Warburg. Trabalhando com os atlas elaborados por alunos nesta direção, pensamos que eles enquanto dispositivos acionaram, no processo, afetos que nos atravessaram para propor pensar e imaginar o mundo de variadas formas. Aí encontramos a abertura que possibilitou discutir a diversidade e a educação geográfica para o enfrentamento de velhos clichês. Destacamos também a importância desta abertura, que o trabalho com os atlas revelou, para questionar padrões e metodologias repetitivas já arraigadas nos currículos escolares, além de colocar em evidência a produção e visibilidade dos materiais elaborados pelos estudantes a partir das suas imaginações sobre as relações que permeiam o mundo. Para nossos encaminhamentos utilizamos a contribuição que o Método da Cartografia nos trouxe de acordo com a ideia de que o lugar é relacional, nunca está acabado, e sim em um permanente devir.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/17086
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Geografia
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia
dc.rightsopen access
dc.subjectLugar
dc.subjectMapas mentais
dc.subjectImaginação geográfica
dc.subjectAtlas
dc.subjectEducação geográfica
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqGeografia
dc.titleMapas mentais e atlas como dispositivos cartográficos na educação geográfica no ensino fundamental
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis
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