Efeitos da exposição ao arsênio sobre juvenis de robalo-peva Centropomus parallelus (Teleostei: Centropomidae) em diferentes salinidades
dc.contributor.advisor1 | Fernandes, Luiz Fernando Loureiro | |
dc.contributor.author | Cagnin, Renata Caiado | |
dc.contributor.referee1 | Rodrigues Neto, Renato | |
dc.contributor.referee2 | Bianchini, Adalto | |
dc.date.accessioned | 2016-08-29T14:10:51Z | |
dc.date.available | 2016-07-11 | |
dc.date.available | 2016-08-29T14:10:51Z | |
dc.date.issued | 2013-04-17 | |
dc.description.abstract | Arsenic (As) is an metalloid widely distributed in the coastal region of Brazil, in particular in the state of Espírito Santo State, exposing the aquatic animals to its toxicity. Thus, to determine the toxicity of this element on juveniles of the fatsook C. parallelus by evaluating biochemical alterations is extremely important, since this is an important ecological and economical species. Juveniles of C, parallelus were exposed to 0,1, 1,25 and 2,5mg As/L (as As2O3) during 96h in salinities 5 and 25. The effects of As on antioxidant defenses CAT, SOD and GSH in gills, as well as the oxidative damage in lipids (LPO) were avaluated. Furthermore, the activity of acetylcholinesterase (AChE) on brain and the oxygen consumption by respirometry after exposure were verified. With the chemical speciation of arsenite (iAIII) in test solutions, we draw a comparison between the arsenic behavior and the effective uptake by fish on assays. The high toxicity of As for juveniles of C. parallelus was confirmed by inhibition of the antioxidant defense enzimes CAT and SOD, and de decreasing GSH levels, the first line of defense against ROS. The loss of the defense mechanisms led to lipid peroxidation on gills in 1,25mg As/L and 2,5mg As/L treatments. Likewise, there was a decrease in the oxygen consumption, probably due to the deficit on energy metabolism caused by the oxidative stress. Inhibition of the AChE at 0,1mg As/L emphasizes the neurotoxic potencial of arsenic. Speciation shows the predominance of AsIII on the water samples of the bioassays, where a decrease in arsenite after exposure suggests uptake by the organisms. In all tested parameters, there was no variation between both salinities, and even no variations on chemical compounds, indicating the stability of this metalloid over time and tests conditions. This research provides unpublished data about the arsenic effects on C. parallelus, an important marine teleost, and highlights the necessity of biomonitoring As contaminated ecosystems. | |
dc.description.resumo | O arsênio (As) é um metalóide amplamente distribuído na costa sudeste do Brasil, em especial no estado do Espírito Santo, fazendo com que os animais aquáticos fiquem expostos à toxicidade por ele provocada. Desta forma, determinar a toxicidade desse elemento sobre juvenis de robalo-peva (Centropomus parallelus) a partir da avaliação de alterações bioquímicas é de extrema importância, visto que se trata de uma espécie de relevância ecológica e econômica. Juvenis de C. parallelus foram expostos a 0,1, 1,25, 2,5 mg As/L (como As2O3) durante 96h e em salinidade 5 e 25. Foram verificados os efeitos do As sobre as defesas antioxidantes CAT, SOD e GSH nas brânquias, bem como os danos oxidativos a lipídios (LPO). Além disso, foi verificada a atividade da acetilcolinesterase (AChE) no cérebro e o consumo de oxigênio através da respirometria após as exposições. Com a especiação química do arsenito (iAsIII) nas soluções-teste, foi possível traçar um comparativo entre o comportamento do As nos ambientes experimentais e a efetiva absorção ocorrida nos bioensaios. Confirmou-se a alta toxicidade do As sobre os juvenis de robalo-peva a partir da observação da inibição das enzimas de defesa antioxidante CAT e SOD, e a diminuição dos níveis de GSH, primeira linha de ação contra as ROS, nas concentrações de 1,25mg As/L e 2,5mg As/L. Com os mecanismos de defesa prejudicados, ocorreu a peroxidação lipídica nas brânquias também nessas concentrações. Da mesma forma, houve a diminuição no consumo de oxigênio, possivelmente pela deficiência no metabolismo energético causada pelo estresse oxidativo. A atividade da AChE evidenciou o potencial neurotóxico do As, pois mesmo na menor concentração (0,1mg As/L) foi possível observar a inibição da enzima. A especiação constatou a predominância de AsIII nas amostras de água dos bioensaios, onde houve uma nítida diminuição do arsenito após a exposição, sugerindo a absorção pelos organismos. Em todas as variáveis testadas não foram observadas alteração das respostas fisiológicas entre as salinidades, e nem houve variação na composição química das soluções-teste, mostrando que este semi-metal é estável ao longo do tempo, independentemente do meio de exposição. A importância desta pesquisa está no fato desta fornecer dados inéditos acerca dos efeitos tóxicos do arsênio sobre a fisiologia do robalo-peva (C. parallelus), um teleósteo marinho ainda pouco estudado e de fundamental importância ecológica e econômica, e ressalta ainda a necessidade do biomonitoramento dos ecossistemas marinhos contaminados pelo este elemento. | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/3162 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Mestrado em Oceanografia Ambiental | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Ambiental | |
dc.rights | open access | |
dc.subject | Arsenic | eng |
dc.subject | Arsênio | por |
dc.subject | Oxidative stress | eng |
dc.subject | Estresse oxidativo | por |
dc.subject | C. parallelus | eng |
dc.subject | Robalo-peva | por |
dc.subject.cnpq | Ciências Ambientais | |
dc.subject.udc | 55 | |
dc.title | Efeitos da exposição ao arsênio sobre juvenis de robalo-peva Centropomus parallelus (Teleostei: Centropomidae) em diferentes salinidades | |
dc.type | masterThesis |
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