A atuação de psicólogos/as no cultivo de espaços coletivos no judiciário : uma conversa com eira e à beira com pais e mães em disputa de guarda

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dc.contributor.advisor1César, Janaína Mariano
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-6532-1380
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6837127144059829
dc.contributor.authorAguiar, Yara Nascimento de
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9847964356428900
dc.contributor.referee1Siqueira, Luziane de Assis Ruela
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-7510-9148
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6917111497820903
dc.contributor.referee2Vicentin, Maria Cristina Gonçalves
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-1718-6721
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6947268789571591
dc.date.accessioned2024-05-30T00:49:14Z
dc.date.available2024-05-30T00:49:14Z
dc.date.issued2020-11-19
dc.description.abstractForensic activity plays a central role in the activities performed by psychologists in the Judiciary. The foundation that guides these practices is related to legal forms arising from the procedural game, the production of evidence and the notions of truth and conflict forged in this field. Entering the doors of the Forum with the knowledge of Psychology continues to be a challenge in the encounter with the ways of operating in Law, since, at different times, they challenge actions for the judicialization of life, the conduct regime, judgment, criminalization and punishment. This dissertation work, problematizing this performance, points out ways for families in situations of marital separation, divorce and / or custody dispute, corroborating that fathers and mothers are protagonists of their life processes and build solidarity networks that allow greater autonomy, not necessarily needing to transfer to the legal instance the decision about the dispute they are experiencing. To build activities different from the forensics, the research built as a possibility of intervention: the creation of collective spaces in the Judiciary, through the experience of group devices, such as parenting workshops and conversation circles. The conversation emerges as a research-work methodology through meetings with fathers and mothers who are in judicial custody proceedings at the Family Court, so that the creation of a communicational and dialogical network is the entrance and exit door for demands that they were permeated only by individualizing actions correlated to psychological assessments. We record the meetings in a field diary, from which we produce narratives, analytical material of the work. Through a heterogeneous and plural group, through laterality and co-gestive movements, there was a sharing of experiences and the analysis of relevant issues for the participants, also expanding collective and social demands. Thus, we understand that the research enabled an ethical, aesthetic and political exercise to work with Psychology in the Judiciary
dc.description.resumoA atividade pericial tem um papel central nas atividades desempenhadas por psicólogo/as no Judiciário. O fundamento que norteia essas práticas está correlacionado a formas jurídicas advindas do jogo processual, da produção de provas e das noções de verdade e conflito forjadas nesse campo. Adentrar as portas do Fórum com os saberes da Psicologia continua sendo um desafio no encontro com os modos de operar do Direito, pois que, em diversos momentos, interpelam ações de judicialização da vida, regime de condutas, julgamento, criminalização e punição. Este trabalho de dissertação, ao problematizar essa atuação, aponta caminhos para as famílias em situação de separação conjugal, divórcio e/ou disputa de guarda, corroborando para que pais e mães sejam protagonistas de seus processos de vida e construam redes de solidariedade que permitam maior autonomia, não precisando transferir necessariamente para a instância jurídica a decisão acerca da lide que vivenciam. Para construir atividades diversas das perícias, a pesquisa construiu como possibilidade de intervenção: a criação de espaços coletivos no Judiciário, por meio da experienciação de dispositivos grupais, tais como oficinas de parentalidade e rodas de conversa. A conversa surge como metodologia de pesquisa-trabalho por meio de encontros com pais e mães que estão em processo judicial de guarda no Juizado de Família, de modo que a criação de uma rede comunicacional e dialógica seja a porta de entrada e saída para demandas que estavam perpassadas apenas por ações individualizantes correlativas às avaliações psicológicas. Registramos os encontros em diário de campo, a partir do qual produzimos de narrativas, matéria analítica do trabalho. Através de um grupelho heterogêneo e plural, por lateralidade e movimentos cogestivos, houve compartilhamento de experiências e a análise de questões pertinentes para as/os participantes, ampliando também demandas coletivas e sociais. Dessa maneira, entendemos que a pesquisa possibilitou um exercício ético, estético e político para o trabalho com a Psicologia no Judiciário
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/14502
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucional
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.rightsopen access
dc.subjectProcessos de trabalho
dc.subjectRodas de conversa
dc.subjectJudicialização da vida
dc.subjectConvivência familiar
dc.subjectWork processes
dc.subjectConversation circles
dc.subjectJudicialization of life
dc.subjectFamily life
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.titleA atuação de psicólogos/as no cultivo de espaços coletivos no judiciário : uma conversa com eira e à beira com pais e mães em disputa de guarda
dc.typemasterThesis
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