Determinantes de risco para doenças cardiovasculares em escolares da rede pública de ensino do município de Vitória-ES

dc.contributor.advisorOliveira, Elizabete Regina Araújo de
dc.contributor.refereeMolina, Maria del Carmen Bisi
dc.contributor.refereePriore, Silvia Eloiza
dc.date.accessioned2016-08-30T10:50:04Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-30T10:50:04Z
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/5411
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santopor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.courseMestrado em Saúde Coletivapor
dc.publisher.initialsUFESpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapor
dc.subjectAdolescentseng
dc.subjectNutritional habitseng
dc.subjectPhysical activityeng
dc.subjectCardiovascular disease risk factorseng
dc.subjectPreventioneng
dc.subjectDoenças cardiovasculares - Prevenção e controlepor
dc.subjectFatores de risco cardiovascularpor
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.subject.udc614
dc.titleDeterminantes de risco para doenças cardiovasculares em escolares da rede pública de ensino do município de Vitória-ESpor
dc.typemasterThesisen
dcterms.abstractEste estudo teve como objetivo analisar os agravos biológicos e comportamentais que afetam a saúde cardiovascular de adolescentes. A avaliação dos riscos biológicos (estado nutricional inadequado, níveis alterados de pressão arterial e de lipídeos-lipoproteínas plasmáticas) e comportamentais (nível de atividade física e do consumo alimentar) foi investigada em uma amostra composta por 380 escolares (177 meninos e 203 meninas), na faixa etária de 10 a 14 anos, matriculados na rede pública de ensino de Vitória, ES. Observou-se que a maturação sexual esteve presente em 38,42% do total de meninos e em 45,81% do total de meninas, e que 84,5% dos adolescentes são pertencentes às classes socioeconômicas C e D. Em relação às características do estado nutricional, diagnosticou 9,21% dos adolescentes com baixo peso e 13,94% com sobrepeso e obesidade, com maior prevalência para o sexo masculino, e confirmou que 76,84% dos escolares apresentavam-se como eutróficos. Constatou que o aumento do IMC acontece com o avançar da idade cronológica e que o desenvolvimento pubertário é o maior responsável para o ganho de massa magra e de tecido adiposo, concluindo que as meninas apresentam índice de adiposidade superior ao dos meninos (19,38% e 13,01%, respectivamente). Níveis de pressão arterial alterada foram identificados em 14,7% dos rapazes e em 15,8% das moças, não apontando diferenças entre os sexos. A avaliação de lipídeos-lipoproteínas séricas mostrou que aproximadamente 50% dos escolares apresentaram níveis indesejáveis de colesterol sérico, e que 26% e 15% mantiveram níveis inadequados de LDL-c e triglicerídeos, respectivamente. Condição preocupante foi observada em 51,82% dos sujeitos que apresentaram baixos níveis de HDL-c, considerado como fator protetor contra as enfermidades cardiovasculares. Foi encontrada associação positiva entre o excesso de peso e níveis reduzidos de HDL-c para o sexo feminino e níveis indesejáveis de LDL-c para o sexo masculino, mas não foi observada associação entre excesso de peso e hipercolesterolemia nos dois gêneros. Revelou que os adolescentes do sexo feminino são mais sedentários em comparação com os do sexo masculino e que o tempo de assistência à TV, contribui muito para isso. Diferenças no consumo alimentar de acordo com o sexo foi constada, com os meninos apresentando maior ingestão calórica. Somente 10% das meninas não consomem o mínimo de proteínas preconizadas, no entanto os carboidratos e lipídeos da dieta habitual foram consumidos em excesso por aproximadamente 75% dos escolares. Constatou que os indicadores de risco comportamentais são mais freqüentes entre os adolescentes, com diferenças significativas entre o sexo, do que os indicadores biológicos. Ao associar os fatores de risco biológicos, observou-se que 10,3% dos meninos e 14,3% das meninas apresentam quatro ou mais fatores associados, no entanto, em 50,3% e 40,4% respectivamente encontra concomitância de quatro ou mais fatores de risco comportamentais. Na agregação de fatores de risco biológicos e comportamentais, revelou que aproximadamente 50% das meninas e 60% dos meninos reúnem cinco ou mais fatores de risco agressores à saúde cardiovascular. Conclui-se que os fatores de risco comportamentais têm grande influência na aquisição de riscos biológicos, influenciadores na gênese das doenças cardiovasculares, demonstrando a necessidade de medidas preventivas na população mais jovem.por
dcterms.abstractThis study aims at investigating the biological and behavioral factors that affect cardiovascular health in adolescents. Biological (poor nutritional health, changes in both blood pressure and plasmatic lipoprotein and lipid levels and behavioral (lack of physical activity and diet) risk factors were analyzed in a sample of 380 public school students (177 male, 203 female), aged between 10-14, in Vitória, State of Espírito Santo. 84,5% of the students were either lower middle class or poor. Sexual maturation was present in 38, 42% of male students and 45,81% of female students. 9,21% were underweight and 13,94% were either overweight or obese, while 76,84% had a healthy weight. It was observed that the increase in the body mass index coincides with aging and puberty development accounts for gains in lean and fat mass, with female students presenting higher fat mass than their male counterparts (19,38% and 13,01 respectively). There were no gender-associated blood pressure changes (14,7% of the boys and in 15,8% of the girls). The serum lipid and lipoprotein results revealed that 50% of the students presented undesirable levels of serum cholesterol, while 26% and 15% showed inadequate LDL-c and triglyceride levels, respectively. A worrisome finding is that 51, 82% of students presented low levels of HDL-c, a protective factor against cardiovascular disease. A positive association was found between overweight and low HDL-c for females and undesirable levels of HDL-c for females; however, no correlation was found between being overweight and hypercholesterolemia. The female adolescents were more sedentary than the male, and the larger amount of time girls devoted to watching TV could account for this difference. As for nutritional behavior, boys showed a higher calorie intake than girls. Only 10% of the girls failed to meet the recommended levels of protein intake, while 75% of all students showed an overconsumption of carbohydrates and fat. Risks associated with behavior and behavioral gender-specific risks seem to more frequent than those related to biological factors. When biological risk factors were evaluated, it was observed that 10, 3% of the boys and 14,3% of the girls presented four or more associated risk factors; however, in 50,3% of boys and 40,4% of girls these factors were concomitant with four or more behavioral risk factors. When behavioral risk factors and biological risk factors were added, we found that 50% of the female students and 60% of the male have five or more potential risk factors for cardiovascular health. This study shows that behavioral risk factors largely contribute to the development of biological risk factors for cardiovascular disease; it also points to the need of furthering preventive measures amongst the young.eng
dcterms.creatorCorrêa, Márcia Mara
dcterms.formatText
dcterms.issued2008-11-07
dcterms.languageporpor
dcterms.subjectAdolescentespor
dcterms.subjectHábitos alimentarespor
dcterms.subjectAtividade físicapor
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