O impacto dos transtornos mentais no trabalho : resultados do estudo epidemiológico de transtornos mentais São Paulo Megacity

dc.contributor.advisor1Viana, Maria Carmen
dc.contributor.authorFrança, Mariane Henriques
dc.contributor.referee1Barreto, Sandhi Maria
dc.contributor.referee2Miotto, Maria Helena Monteiro de Barros
dc.date.accessioned2015-08-07T19:37:18Z
dc.date.available2016-06-24T06:00:07Z
dc.date.issued2014-02-28
dc.date.submitted2014-02-28
dc.description.abstractThe aims of this study is to estimate the prevalence of mental disorders according to employment status by gender, analyse associations of mental disorders and employment status, and identify the association between treatment seek and employment status among respondents with mental disorders. Moreover, we will estimate the work loss days due to absenteeism and presenteeism, and your association with mental disorders, in the working respondents. Data was analyzed from the São Paulo Megacity Mental Health Survey, a population-based study assessing mental disorders on a probabilistic sample of 5,037 adult residents in the São Paulo Metropolitan Area, using the World Mental Health Survey version of the Composite International Diagnostic Interview. The sample was divided into groups according to employment status, working, economically inactive, and unemployed. The prevalence of mental disorders estimatives were stratified by sex as well, associations with employment status, socio-demographics characteristics, and treatment seek. The mean number of absenteeism and presenteeism in working population was estimate based on the World Health Organization Disability Assessment Schedule. Population-level effects and financial burden were analised. The associations were measured by Odds Ratio using multinomial logistic regression model. The sample was composed by 63% working, 25% inactive, and 12% unemployed. Working was associated to men, younger, higher education and income. Most men were working (75%), while 50% of women were working and 40% were economically inactive. Women show higher prevalence of mood and anxiety disorders. Men presented magnitude of association between any mental, mood and anxiety disorders, and economically inactive or unemployed. Working men shows higher prevalences of impulse-control and substance use disorders. Working women and inactive men had higher mental disorders prevalence. Among respondents with mental disorders, economically inactive respondents were associated to seek general and mental treatment. Any mental disorder was associated with 26.8 loss days due to absenteeism, 92.2 due to presenteeism, and 125.9 total work loss days. The total work loss per year were costs estimated at R$ 2,6 billion per year, corresponding R$ 690 million per year due to absenteeism and R$ 1,9 billion per year due to presenteeism. Our findings provide news epidemiological information about mental disorders and these impacts on work should be considered in establishing priorities for the allocation of health care and resources.eng
dc.description.resumoO objetivo deste estudo é estimar a prevalência de transtornos mentais de acordo com a situação de emprego por sexo, analisar associações entre os transtornos mentais e situação de emprego, bem como entre a busca de tratamento e situação de emprego dentre os respondentes com transtornos mentais nos últimos 12 meses. Além disso, pretende-se analisar a perda de dias de trabalho devido ao absenteísmo e ao presenteísmo associando-os com os transtornos mentais, dentre os trabalhadores. Os dados foram analisados a partir do Estudo São Paulo Megacity, um estudo de base populacional que avaliou os transtornos mentais em uma amostra probabilística de 5.037 adultos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, utilizando a versão do Composite International Diagnostic Interview da Organização Mundial de Saúde. A amostra foi dividida em grupos de acordo com a situação de trabalho – trabalhadores, economicamente inativos e desempregados. A prevalência dos transtornos mentais foi estimada estratificada por sexo, bem como, as associações com as situações de emprego, características sócio-demográficas e procura por tratamento. O número médio de dias perdidos por absenteísmo e presenteísmo na população de trabalhadores foi estimado baseado na Escala de Avaliação de Incapacidade Organização Mundial de Saúde. Os efeitos a nível populacional e os custos financeiros também foram estimados. As associações foram medidas pelo Odds Ratio e calculada através do modelo de regressão logística multinomial. Do total da amostra (n= 5.035), 63% eram trabalhadores, 25% economicamente inativos e 12% desempregados. Os trabalhadores foram associados ao sexo masculino, menor idade, maior número de anos estudados e maior renda. As mulheres apresentaram maior prevalência de transtornos de humor e ansiedade. Os homens foram associados a qualquer transtorno mental, transtorno de humor e transtorno de ansiedade, as mulheres foram associadas a situação de emprego economicamente inactivas e desempregadas. Os homens cuja situação de emprego era trabalhador mostrou maiores prevalências nos transtornos de impulso-controle e nos transtornos por uso de substâncias psicoativas. As mulheres cuja situação de emprego era trabalhador e os homens cuja situação de emprego era economicamente inativos, tiveram maiores prevalências de transtornos mentais. Dentre respondentes com algum transtorno mental, os respondentes economicamente inativos apresentaram associação com a procura de tratamento de saúde geral e de saúde mental. A presença de algum transtorno mental foi associado com 26,8 dias/ano devido ao absenteísmo, 92,2 dias/ano devido ao presenteísmo e 125,9 dias/ano de perda total de trabalho. Os custos anuais da perda de trabalho foram estimados em R$ 2,6 bilhões por ano, correspondentes a R$ 690 milhões por ano devido ao absenteísmo, e R$ 1,9 bilhões por ano devido ao presenteísmo. Nossos resultados fornecem importantes informações epidemiológicas sobre os transtornos mentais e o impacto no trabalho que devem ser levadas em consideração na definição de prioridades para os cuidados em saúde e alocação de recursos.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/1430
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsopen access
dc.subjectMental disorderseng
dc.subjectUnemploymenteng
dc.subjectEmploymenteng
dc.subjectAbsenteeismeng
dc.subjectPresenteeismeng
dc.subjectProductivityeng
dc.subjectCosts of illnesseng
dc.subjectTranstornos mentaispor
dc.subjectProcura por tratamentopor
dc.subjectPresenteísmopor
dc.subject.br-rjbnDoenças mentais
dc.subject.br-rjbnAbsenteísmo (Trabalho)
dc.subject.br-rjbnProdutividade do trabalho
dc.subject.br-rjbnDesemprego
dc.subject.br-rjbnEmprego
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.subject.udc614
dc.titleO impacto dos transtornos mentais no trabalho : resultados do estudo epidemiológico de transtornos mentais São Paulo Megacity
dc.typemasterThesis
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