Relação da estrutura e fotossíntese em espécies de mangue no Rio São Mateus

dc.contributor.advisor-co1Falqueto, Antelmo Ralph
dc.contributor.advisor-co1IDhttps://orcid.org/0000-0003-3146-1873
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2005727951505420
dc.contributor.advisor1Tognella, Mônica Maria Pereira
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-1521-8251
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4839030389862403
dc.contributor.authorLopes, Dielle Meire de Santana
dc.contributor.authorID0000-0002-9951-0179
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0827304116253480
dc.contributor.referee1Cuzzuol, Rogério Faustini
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2055-492X
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6127436626143032
dc.contributor.referee2Araújo, Anderson Geyson Alves de
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-5810-5145
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1215590706270175
dc.date.accessioned2016-08-29T15:38:23Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.issued2014-05-20
dc.description.abstractThe salinity constitutes the main developmental and productivity tensor and regulator of mangrove forests. However this vegetation is quite morphologically and physiologically adapted to survive under these conditions. Due to importance of the mangrove ecosystem, this study aimed to evaluate photosynthetic performance and structural features of Rhizophora mangle L. and Laguncularia racemosa (L.) Gaerth growing up on both low and high salinity area, at mangrove fringes. The analyses were conducted in two mangroves on River São Mateus estuary in Conceição da Barra city: The first area (A1) of lower salinity; and the second one (A2), located near River São Mateus mouth, of higher salinity. Vegetation characterization was obtained from DAP parameters, height and stem number by individual. Chlorophyll a fluorescence, gas exchange and chloroplast pigments content measurements were obtained from five fully expanded young leaves (six young individuals by each species) chosen randomly. At lower salinity area L. racemosa was the most representative specie and Avicennia germinans (L.) Stearn and R. mangle were also present. By the other hand, at higher salinity area R. mangle was the dominant specie while L. racemosa and Avicennia schaueriana Stapf & Lechman were less representing. Chlorophyll a fluorescence parameters were changed at higher salinity area indicating there be a stress salt effect over PSII transport electron activity, mainly on R. mangle. In addition, at this same area, R. mangle showed more reduced levels of Fv/Fm, electron flux by reaction center (ET0/RC), heat dissipation by reaction center (DI0/RC) and performance index for energy conservation for PSI end acceptors reduction (PITOTAL) than L. racemosa. Chloroplast pigments content also suffered variation by the salt level, since chlorophyll a content and chlorophyll a/b ratio decreased and chlorophyll b and carotenoids contents increased at higher salinity conditions. Nevertheless, R. mangle showed more carbon assimilation rate, chlorophyll a/b ratio and water use efficiency than L. racemosa at higher salinity area. The physiological performance improved of R. mangle, in addition to better adaptation features like soil support conditions and tissue oxygenation which favors it over flood conditions present in mangrove fringes, allowed it to have predominance over mangrove fringes, even in adulthood.
dc.description.resumoA salinidade constitui o principal tensor e regulador do desenvolvimento e da produtividade das florestas de mangue, no entanto, esta vegetação é bem adaptada, tanto morfológica quanto fisiologicamente, para sobreviver nestas condições. Devido à importância do ecossistema manguezal, este trabalho procurou avaliar o desempenho fotossintético de Rhizophora mangle L. e Laguncularia racemosa (L.) Gaerth crescendo em bosques de franja com diferentes intervalos de salinidade. O estudo foi realizado no município de Conceição da Barra, em dois manguezais de franja no estuário do Rio São Mateus: a primeira área (A1), situada rio acima, próximo à comunidade denominada Barreiras, com salinidade mais baixa foi considerada controle e a segunda (A2) com maior salinidade, situada próxima à foz do rio São Mateus, localiza-se na região denominada Pontal do Sul. Para caracterização da vegetação foram obtidos, em campo, o diâmetro do tronco à altura do peito (DAP), altura e número de troncos por indivíduos, sendo descrita a condição da árvore, viva ou morta, e identificada sua espécie. Posteriormente, a partir destes dados, formam calculados as médias de cada parâmetro para análise da estrutura do bosque. As medições de fluorescência da clorofila a, trocas gasosa e os pigmentos fotossintéticos foram obtidas a partir de cinco folhas jovens (de 6 indivíduos jovens de R. mangle e L. racemosa), completamente expandidas e sem indícios de herbivoria, totalizando 30 leituras por espécie, escolhidas de forma aleatória. Para as medidas da fluorescência da clorofila a, utilizou-se um fluorímetro portátil Handy-PEA, para isso, as folhas foram previamente adaptadas ao escuro por 30 minutos. O aparelho forneceu vários parâmetros que foram analisados na curva OJIP. Para análise do transiente OJIP, vários parâmetros bioenergéticos foram derivados de acordo com as equações do teste JIP. Para análise das trocas gasosas, foi utilizado um medidor portátil de fotossíntese (IRGA) modelo LCi. Para a extração dos pigmentos fotossintéticos utilizou-se como extrator o dimetilsufóxido (DMSO), onde discos foliares foram imersos em tubos de ensaio com 5 ml do extrator. Em seguida, os tubos foram levados para o banho-maria, onde permaneceram por 24 horas em temperatura de 75° C e as concentrações dos pigmentos foram determinadas. Os resultados sugerem que em maior salinidade, os parâmetros de fluorescência da clorofila a foram alterados, indicando que há um efeito de estresse salino sobre a atividade da cadeia transportadora de elétrons no lado aceptor do FS II, principalmente para R. mangle. Os conteúdos de pigmentos fotossintetizantes também variaram em relação à salinidade, sendo que as clorofilas diminuíram e os carotenoides aumentaram. Entretanto, R. mangle apresentou melhor taxa de assimilação de carbono e maior razão clorofila a/b, além de maior eficiência no uso da água. Esse melhor desempenho fisiológico, além das questões relacionadas às suas adaptações com melhores condições de sustentação no solo e oxigenação dos tecidos que a privilegiam em relação à maior influência da inundação presente nos bosques de franja, proporcionou à espécie R. mangle melhor desempenho para dominar o bosque, também quando adultas.
dc.formatText
dc.identifier.citationLOPES, Dielle Meire de Santana. Relação da estrutura e fotossíntese em espécies de mangue no Rio São Mateus. 2014. 72 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Universitário Norte do Espírito Santo, São Mateus, 2014.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Biodiversidade Tropical
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical
dc.rightsopen access
dc.subjectMangroveeng
dc.subjectChlorophyll a fluorescenceeng
dc.subjectChloroplast pigmentseng
dc.subjectMangrove fringeseng
dc.subjectFotossíntesepor
dc.subjectPigmentos cloroplastídeospor
dc.subjectBosque de franjapor
dc.subjectPigmentos cloroplastídicospor
dc.subject.br-rjbnManguezais
dc.subject.br-rjbnFluorescência
dc.subject.br-rjbnClorofila
dc.subject.br-rjbnSão Mateus, Rio (MG e ES)
dc.subject.cnpqEcologia
dc.subject.udc502
dc.titleRelação da estrutura e fotossíntese em espécies de mangue no Rio São Mateus
dc.typemasterThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Dissertação_Dielle Meire de Santana Lopes.pdf
Tamanho:
1.37 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: