Cidade aberta : imagens de um cotidiano na saúde mental

dc.contributor.advisor1Lavrador, Maria Cristina Campello
dc.contributor.authorCandido, Mario Cesar Carvalho de Moura
dc.contributor.referee1Machado, Leila Aparecida Domingues
dc.contributor.referee2Baptista, Luiz Antonio dos Santos
dc.date.accessioned2018-08-01T23:41:11Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:41:11Z
dc.date.issued2016-04-28
dc.description.abstractThis research approaches the everyday life of a therapeutical residence in Vitória-ES, which shelters people who have been subject to a long permanence in a psychiatric hospital. After years of isolation, the residents and their partners create common paths towards freedom, opening themselves to unknown social exchanges and also to the resistences against bopolitical investments over life. The experiences related to the research were registered in field notebooks, which inspired the production of small narratives that reinforce the struggles related to the psychiatric reform, interfering also in the ways that life is carried out in the city. The results show the importance of care in mental health, which must be made considering ethical, estethical and political dimensions, reinforcing freedom, encounters and multiple forms of sociability, trying to push the boundaries that limit “madness” only to the field of “mental illness”, searching for fertile social exchanges that could dismantle such narrative. Those reflections also aim to situate social practices in the context of a biopower that is put into practice at the urban space. That is thought to reinforce the possible resistences against power projects that seek to control and invalidate the political dimensions associated to the libertarian creation of different ways of living.
dc.description.resumoCidade Aberta versa sobre as relações de moradores de residências terapêuticas, exinternos de um hospital psiquiátrico, com as matérias de uma cidade. Após anos deinternamento propõe caminhar junto a eles, em parceria, na construção partilhada de um cotidiano que se faz em casa e sobretudo entre ruas, praças e parques da região da Grande Vitória- ES. O enfoque da análise se direciona às formas de relação e aos usos que os antigos internos e seus parceiros são capazes de construir nos serviços da rede assistencial e, principalmente, à imprevisibilidade das relações sociais, temporais, afetivas etc., que se dão no cotidiano do espaço social. Utiliza registros em cadernos de campo como ferramenta metodológica, inspirando-se neles para a produção de pequenas narrativas que compõem e ativam o fluxo de experiências associadas à reforma psiquiátrica e à necessidade de afirmação das conquistas da luta antimanicomial, ampliando o debate associado ao campo e tangenciando de forma problematizadora as formas de racionalidade e os modos de vida que se produzem na contemporaneidade. Os resultados apontam para a produção de um cuidado em saúdemental indissociável de uma dimensão ético-estético-política, afirmando práticas de potencialização de modos de vida e de reforçamento de uma saúde ampliada aos aspectos sociais, históricos e ao exercício singular dos usos produzidos no espaço urbano, ampliando o olhar para além da loucura conhecida como doença mental, buscando afetações e trocas com as mais diversas formas de sociabilidade. Isto vem acompanhado de uma reflexão que busca situar as práticas sociais dentro do contexto de um biopoder exercido nos cenários da cidade contemporânea, procurando reforçar e abrir espaço para as resistências possíveis diante dos empreendimentos de poder voltados para o controle e o apaziguamento das dimensões políticas de criação libertária de formas de vida, consideradas aqui como experiências éticas compartilhadas, abertas ao encontro e sempre em movimento. Palavras-chave: Saúde Mental. Cotidiano. Cidade. Modos de Vida
dc.formatText
dc.identifier.citationCANDIDO, Mario Cesar Carvalho de Moura. Cidade aberta: imagens de um cotidiano na saúde mental. 2016. 121 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Institucional) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8992
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucional
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.rightsopen access
dc.subjectCotidianopor
dc.subjectCidadepor
dc.subjectModos de vidapor
dc.subject.br-rjbnSaúde mental
dc.subject.br-rjbnCidades e vilas - Aspectos sociais
dc.subject.br-rjbnVida comunitária
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.subject.udc159.9
dc.titleCidade aberta : imagens de um cotidiano na saúde mental
dc.typemasterThesis
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