Estratégias para quantificar Ocratoxina A em amostras de café: estudo de interferentes, pré-tratamentos e análise computacional

dc.contributor.advisor-co1Santos, Gabriel Fernandes Souza dos
dc.contributor.advisor-co1IDhttps://orcid.org/0000-0002-8798-6428
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2884729106673212
dc.contributor.advisor1Oliveira, Jairo Pinto de
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-7595-1183
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2228283301316218
dc.contributor.authorMancini, Isabela Fracalossi
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0006-2698-6957
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5521119724911165
dc.contributor.referee1Guimarães, Marco Cesar Cunegundes
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2146-0180
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0261991057482057
dc.contributor.referee2Antunes, Paulo Wagnner Pereira
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5259147170249880
dc.date.accessioned2025-10-29T17:28:50Z
dc.date.available2025-10-29T17:28:50Z
dc.date.issued2025-07-29
dc.description.abstractOchratoxin A (OTA) is a mycotoxin produced by fungi of the Aspergillus and Penicillium genera that can be found in various food products and is particularly relevant in the context of coffee production. Due to its high toxicity, each region has its own regulations to ensure safe maximum consumption limits of this substance in coffee beans. The quantification of OTA is commonly performed using methodologies that involve immunoaffinity columns (IACs) as a pre-treatment step, followed by high performance liquid chromatography with fluorescence detection (HPLC-FL). However, components of the coffee matrix can directly influence the efficiency of OTA recognition by IAC antibodies. Therefore, the present study investigated individually the influence of some coffee markers (caffeine, caffeic acid, chlorogenic acid, cafestol, acrylamide, and melanoidins) on OTA detection, as well as their effects in different types of coffee. The assays were performed by pre-treating the samples using IACs followed by HPLCFL detection, and also employing rapid tests (Lateral Flow Immunoassay, LFIA). The results showed that nearly all interferents were capable of reducing OTA recovery in the tests. Caffeine and caffeic acid yielded the lowest recoveries in the HPLC-FL tests, with values of 65.17% and 69.39%, respectively. In the LFIA tests, chlorogenic acid and melanoidins resulted in the lowest recoveries, with only 48.45% and 35.74%, respectively. Computational molecular docking studies were carried out, and the in silico results were compared with the tests performed. The findings indicate that the reduction in toxin recovery may be related to possible interactions with OTA, mainly through hydrogen interactions or π-π bonds.
dc.description.resumoA Ocratoxina A (OTA) é uma micotoxina produzida por fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium que pode ser encontrada em diversos produtos alimentícios e é especialmente relevante quando pensado no contexto da produção de café. Devido a sua grande toxicidade, cada região possui legislações próprias para garantir limites máximos de consumo seguro dessa substância nos grãos. A quantificação da OTA é comumente realizada através de metodologias que utilizam colunas de imunoafinidade (IAC) como etapa de pré-tratamento, seguida por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência (HPLC-FL). Entretanto, componentes da matriz do café podem influenciar diretamente na eficiência no reconhecimento da OTA pelos anticorpos das IACs. Assim, o presente trabalho estudou individualmente a influência de alguns marcadores do café (cafeína, ácido cafeico, ácido clorogênico, cafestol, acrilamida e melanoidinas) na detecção de OTA, assim como, os diferentes tipos de cafés. Os ensaios foram realizados mediante pré-tratamento das amostras utilizando IACs com detecção por HPLC-FL, e empregando o uso de testes rápidos (do inglês, Lateral Flow Immunoassay, LFIA). Os resultados demonstraram que a etapa de recuperação das OTA é influenciada pela presença dos interferentes. A cafeína e o ácido cafeico obtiveram as piores recuperações de OTA para os testes em HPLC-FL, com valores de 65,17 e 69,39 %, respectivamente. Já nos testes de LFIA, o ácido clorogênico e as melanoidinas atingiram os menores valores, com apenas 48,45 e 35,74% de recuperação, respectivamente. Estudos computacionais de docking molecular foram realizados e os resultados in silico foram comparados com os testes efetuados. Os resultados indicam que a redução na recuperação da toxina pode estar relacionada com possíveis interações com a OTA, principalmente através de interações de hidrogênio ou ligações π- π.
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/20549
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Bioquímica
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica
dc.rightsopen access
dc.subjectImunoensaios
dc.subjectHPLC
dc.subjectDocking molecular
dc.subject.cnpqFarmacologia Bioquímica e Molecular
dc.titleEstratégias para quantificar Ocratoxina A em amostras de café: estudo de interferentes, pré-tratamentos e análise computacional
dc.typemasterThesis
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