Processos de subjetivação, corpos negros e cabelos crespos : estudantes negras em aliança

dc.contributor.advisor1Alvim, Davis Moreira
dc.contributor.authorAlmeida, Poliane dos Passos
dc.contributor.referee1Rodrigues, Alexsandro
dc.contributor.referee2Santos Junior, Renato Nogueira dos
dc.date.accessioned2019-03-30T02:09:30Z
dc.date.available2019-03-29
dc.date.available2019-03-30T02:09:30Z
dc.date.issued2019-03-27
dc.description.abstractThis research presents experiences of a school psychologist in meetings with students who participated in student groups at the Federal Institute of Espírito Santo (IFES), Campus Linhares. Research purpose was to understand how some students’ struggles issues engender subjective production; understanding how students resist schooling body production and how they act by producing other ways of being together and inventing other ways of living in school; and this research also want to question how gender and race issues permeate the constitution of students’ subjectivity and school production. First of all we had meetings with IFES students from Campus Linhares, and written logbooks. Thus, the text is permeated by fragments of narratives from the stories of struggles, affections and relationships with bodies, and these narratives are linked with theoretical references, songs, poems and images. In this process, it was possible to see that alliance policies took place around demands for bodies to circulate in school. These struggles took place with own bodies, who took action as the means and ends of politics. Students created other ways of living together at school, and where there was silence around racist and sexist practices they occupied with their voices, lyrics and bodies. Finally, the research presents problematizations about race perception, and how it is engendered in Brazil, through the question of miscegenation, through some abolitionist movement stories and the movement against racism. The research intends to think about the brown ones power like an interlace, carries between the binary classifications. The research points out some considerations about racism in school, pointing out that the school institution, when functioning from the classificatory logic, meritocratic and excluding, operates a school necropolitics.
dc.description.resumoEsta pesquisa apresenta experimentações de uma psicóloga escolar em encontros com estudantes que participaram de coletivos estudantis no Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), campus Linhares. A intenção da pesquisa foi entender de que maneira as questões das lutas estudantis engendram produção subjetiva; compreender como os estudantes resistem à produção de um corpo escolarizado e como atuam produzindo outras formas de estarem juntos e inventarem outros modos de existir na escola; e, ainda, problematizar como as questões de gênero e raça perpassam a constituição da subjetividade de estudantes e a produção da escola. Para isso, construímos encontros com estudantes do IFES, campus Linhares, e escritas em diários de bordo. Assim, o texto é permeado por fragmentos de narrativas das histórias de lutas, afetos e relações com os corpos, e essas narrativas vão se costurando com referências teóricas, músicas, poemas e imagens. Nesse processo, foi possível perceber que as políticas de aliança aconteceram em torno de reivindicações para que os corpos pudessem circular na escola. Essas lutas aconteceram com os próprios corpos, que entraram em ação como os meios e os fins da política. Os estudantes criaram outras formas de habitar a escola juntos, e onde havia silêncio em torno de práticas racistas e sexistas eles passaram a ocupar com suas vozes, letras e corpos. Por fim, a pesquisa apresenta problematizações em torno da noção de raça, e como está se engendra no Brasil, passando pela questão da mestiçagem, por algumas histórias do movimento abolicionista e do movimento de luta contra o racismo; propondo pensar na potência que o pardo, como um entrelugar, carrega em meio às classificações binárias. A pesquisa assinala algumas considerações sobre racismo na escola, apontando que a instituição escolar, quando funciona a partir da lógica classificatória, meritocrática e excludente, opera uma necropolítica escolar.
dc.formatText
dc.identifier.citationALMEIDA, Poliane dos Passos. Processos de subjetivação, corpos negros e cabelos crespos: estudantes negras em aliança. 2019. 130 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Institucional) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2019.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10989
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucional
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.rightsopen access
dc.subjectProcessos de subjetivaçãopor
dc.subjectLutas estudantispor
dc.subjectPolíticas de aliançapor
dc.subjectRacismo na escolapor
dc.subjectNecropolítica escolarpor
dc.subject.br-rjbnDiscriminação na educação
dc.subject.br-rjbnMovimentos estudantis
dc.subject.br-rjbnSujeito (Filosofia)
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.subject.udc159.9
dc.titleProcessos de subjetivação, corpos negros e cabelos crespos : estudantes negras em aliança
dc.typemasterThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_13095_Poliane dos Passos Almeida 27.03.pdf
Tamanho:
3.91 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: