“Vai ter que aturar” mulheres-políticas-negras-faveladas na Alerj
dc.contributor.advisor1 | Ribeiro, Adelia Maria Miglievich | |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0001-9736-2996 | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
dc.contributor.author | Cunha, Mirila Greicy Bittencourt | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0003-3274-0516 | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
dc.contributor.referee1 | Rocha, Luciane de Oliveira | |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0001-9576-5847 | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
dc.contributor.referee2 | Costa, Andrea Lopes da | |
dc.contributor.referee2ID | https://orcid.org/0000-0002-3672-6298 | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
dc.contributor.referee3 | Brito, Simone Magalhães | |
dc.contributor.referee3ID | https://orcid.org/0000-0001-5731-413X | |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
dc.contributor.referee4 | Sierra, Vania Morales | |
dc.contributor.referee4ID | https://orcid.org/0000-0002-3778-6954 | |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
dc.contributor.referee5 | Carneiro, Sandra Maria Corrêa de Sá | |
dc.contributor.referee5ID | https://orcid.org/0000-0001-7747-1773 | |
dc.contributor.referee5Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
dc.date.accessioned | 2024-11-04T21:23:35Z | |
dc.date.available | 2024-11-04T21:23:35Z | |
dc.date.issued | 2024-09-23 | |
dc.description.abstract | The thesis is oriented by the hypothesis: i. the entry of black women faveladas/peripherical in politics disturbs the “narcissistic pact” (BENTO, 2002) of white men, majority group in Brazilian representative democracy, heirs to the positions of power since the processes of the colonial enterprise; ii. the parliamentary activity of “women- politicians-black-faveladas”, as they are here defined, is a constant process of aquilombamento (NASCIMENTO, 2006; 2015) in the political-public sphere, that redefines it. It is proposed here a sociological analysis of the “way of making politics” presented by the Agenda Marielle Franco (INSTITUTO MARIELLE FRANCO, 2020), arranged in seven guidelines and practices, as an incitive and guide for the candidacy of black women. As is known, the councilwoman (vereadora) from Rio de Janeiro Marielle Franco was a victim of “political femicide” (SOUZA, 2020) in March 14, 2018. However, she left as a legacy another way of power organization, that we sought to verify in the activities of Dani Monteiro, Mônica Francisco and Renata Souza, her advisors, elected Federal Deputies (Deputadas Federais) in their first elections six months after the summary execution of their inspirational figure. As methodological strategy, parliamentary pronouncements were selected, made in pulpit of the plenary tribune of the Legislative Assembly of the State of Rio de Janeiro (Alerj) registered by shorthand, available on the institution’s website as “order of the day” and “discourse” (ordinary and extraordinary). With the keyword “Mariele Franco” 70 documents were filtered, of a total of 179, in the year 2019. Said speeches point, on one side, the Racist Sexist Political Violence[s] (VPSRs) (MATOS, 2019; 2021) and the confirmation of whiteness as means of domination (BENTO, 2002; CARDOSO, 2008; SCHUCMAN, 2012), on the other, the resistance of the “mulheres-negras-periféricas-faveladas”, by pronouncements, that also were escrevivências (EVARISTO, 2005; 2009; 2017; 2022). The motto of Marielle Franco’s first and only campaign, “I am because we are”, ubuntu, African proverb, echoes Brazil’s historical social construction, leaving explicit the racism, sexism, and classism that affect, until today, the public offices representative of institutional politics, confronted by them in the struggle for the decolonization of power capable of denouncing and challenging and the formal and exclusionary democracy | |
dc.description.resumo | A tese orienta-se pelas hipóteses: i. a entrada de mulheres negras faveladas na política perturba o “pacto narcísico” (BENTO, 2002) dos homens brancos, grupo majoritário na democracia representativa brasileira, herdeiros de postos de poder desde os processos do empreendimento colonial; ii. a atuação parlamentar das “mulheres-políticas-negras-faveladas”, como serão aqui definidas, é um processo de “aquilombamento” (NASCIMENTO, 2006; 2015), que redefine a esfera pública-política. Propõe-se uma análise sociológica do “modo de fazer política”, apresentado em sete pautas e práticas, como incentivo e guia para candidaturas de mulheres negras pela Agenda Marielle Franco (INSTITUTO MARIELLE FRANCO, 2020). Vereadora carioca vítima de “feminicídio político” (SOUZA, 2020) em 14 de março de 2018, que deixou como legado outra forma de organização de poder, que se buscou constatar, aqui, nas atuações de Dani Monteiro, Mônica Francisco e Renata Souza. Elas foram suas assessoras, eleitas Deputadas Estaduais em suas primeiras disputas eleitorais, seis meses após sua execução. Como estratégia metodológica, foram selecionados pronunciamentos parlamentares, realizados no púlpito da tribuna do plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), registrados por taquigrafia, disponibilizados no site da instituição como “ordem do dia” e “discursos” (ordinários e extraordinários). Com a palavra-chave “Marielle Franco” foram filtrados 70 documentos, de um total de 179, no ano de 2019. Tais falas apontam, na(s) Violência[s] Política Sexista[s] Racista[s] (VPSRs) (MATOS, 2019; 2021), a confirmação da “branquitude” (BENTO, 2002; CARDOSO, 2008; SCHUCMAN, 2012), como forma de dominação, de um lado, e de outro, as resistências de “mulheres-políticas-negras-faveladas”, por seus pronunciamentos, que são, também, “escrevivências” (EVARISTO, 2005; 2009; 2017; 2022). O lema da primeira e única campanha de Marielle Franco, “eu sou porque nós somos”, ubuntu, provérbio africano, ecoa a construção histórica social do Brasil, deixando explícitos o racismo, sexismo e classismo que afetam, até hoje, os cargos públicos representativos da política institucional, confrontados pela luta para a descolonização do poder que desafia e denuncia a democracia formal e excludente | por |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/18120 | |
dc.language | por | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Doutorado em Ciências Sociais | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências Humanas e Naturais | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais | |
dc.rights | open access | |
dc.subject | Franco, Marielle, 1979-2018 | |
dc.subject | Alerj | |
dc.subject | Branquitude | |
dc.subject | Aquilombamento | |
dc.subject | Escrevivência | |
dc.subject.cnpq | Sociologia | |
dc.title | “Vai ter que aturar” mulheres-políticas-negras-faveladas na Alerj | |
dc.title.alternative | Vai ter que aturar : mulheres-políticas-negras-faveladas na Alerj | |
dc.type | doctoralThesis | |
foaf.mbox | mirila.cunha@edu.ufes.br |