Violência no namoro : avaliação e as estratégias de enfrentamento de vítimas e agressores

dc.contributor.advisor-co1Nascimento, Andréa dos Santos
dc.contributor.advisor1Rosa, Edinete Maria
dc.contributor.authorMora Guerrero, Diana Carolina
dc.contributor.referee1Menandro, Paulo Rogério Meira
dc.contributor.referee2Aranzedo, Alexandre Cardoso
dc.date.accessioned2018-08-01T23:41:48Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:41:48Z
dc.date.issued2016-04-15
dc.description.abstractThe next research had the purpose of researching how young victims and aggressors of physical and/or psychological violence in relationships evaluate this type of violence. This is an exploratory, qualitative study, with a sample of 10 young people, 5 women and 5 men, with ages between 18 and 30 years that suffered physical and/or psychological violence in their affective/sexual relationships. To collect the data, several college students answered a questionnaire that was applied in the classrooms of the Universidad Federal de Espíritu Santo. The young people that agreed on participating were contacted via email or telephone. Then, a semi-structured interview guide was used on topics such as: physical and/or psychological violence in relationships, personal characteristics of the participants and their partners, knowledge about the violence subject, evaluation of the violence and coping strategies used when it happened, and the support network they reached out to. The interviews were marked based on the availability of the participant, in scheduled hours, in the offices of the Núcleo de Psicología Aplicada (NPA) in the building of Psychology graduation of the UFES. These young people signed a Free and Informed Consent. The interviews were analyzed based on Content Analysis, through thematic analysis. The results showed that these young people have a very clear idea about the meaning of physical and psychological violence. A bidirectionality of both types of violence was evident, both women and men were victims and/or aggressors in their relationships. None of the sexes showed a coping strategy to violence, solving their conflicts through physical and verbal aggression. The young people interviewed didn’t seek any specialized help, not even in their own support network in their situation. The analysis of their stories shows that in the moment where the violence occurred, it was not recognized as such, given that the beliefs of a “romantic love” persist, as well as there are still some unequal gender identity patterns, that motivate and legitimate the reproduction of the violence in the relationships. We found young people from college having violent affective-sexual relationships, where both men and women were victims as well as aggressors. These young people don’t have the tools for conflict resolution and due to fear and shame, they prefer not to talk about their situation with friends, family members or professionals.
dc.description.abstractLa siguiente investigación se propuso investigar como los jóvenes víctimas y agresores de violencia física e/o psicológica en el noviazgo evalúan este tipo de violencia. Se trata de un estudio exploratorio, de carácter cualitativo, a partir de una muestra compuesta por 10 jóvenes, 05 mujeres e 05 hombres, con edades entre 18 y 30 años que vivieron violencia física e/o psicológica en sus relaciones afectivas/sexuales. Para recolectar los datos, varios estudiantes universitarios respondieron un cuestionario que fue aplicado en aulas de la Universidad Federal de Espíritu Santo, los jóvenes que aceptaron participar, fueron contactados por medio de correo electrónico o por teléfono. Seguidamente, fue utilizado una guía de entrevista semiestructurada con cuestiones sobre: violencia física e/o psicológica en el noviazgo, características personales de los participantes y sus compañeros (as), conocimiento sobre la temática de violencia, evaluación de la violencia y las formas de enfrentamiento utilizadas cuando ocurrió y la red de apoyo procurada. Las entrevistas fueron marcadas a partir de la disponibilidad del participante, en horario agendado, en las dependencias del Núcleo de Psicología Aplicada (NPA) en el edificio de graduación de Psicología de la UFES. Los jóvenes firmaron un Consentimiento Libre y Esclarecido. Las entrevistas fueron analizadas conforme al Análisis de Contenido, por medio del análisis temático. Los resultados demostraron que los jóvenes poseen una idea bastante clara sobre el significado de la violencia física e psicológica. Se evidencia una bidirecionalidad de ambas violencias, tanto los hombres como las mujeres que participaron fueron víctimas e/o agresores en sus relaciones. Ninguno de los sexos presentaron alguna estrategia de enfrentamiento ante la violencia, resolviendo los conflictos vividos por medio de agresiones físicas e verbales. Los jóvenes entrevistados no procuraron ayuda especializada, ni en su propia red de apoyo ante su situación. El análisis de los relatos evidencia que en el momento de la violencia, la misma no fue reconocida como tal, una vez que las creencias de un “amor romántico” persisten en nuestra sociedad, así como todavía subsisten los patrones de identidad de género desiguales, que motivan y legitiman la reproducción de violencia en el noviazgo. Por tanto, encontramos jóvenes universitarios teniendo relaciones afectivas-sexuales violentas, donde tanto hombres como mujeres son víctimas y agresores. Estos jóvenes no poseen herramientas de resolución de conflicto y por miedo o vergüenza prefieren no conversar sobre su situación con amigos, familiares o profesionales.spa
dc.description.resumoA presente pesquisa se propôs a investigar como os jovens agressores e/ou vítimas de violência física e/ou psicológica no namoro avaliam esses tipos de violência. Trata-se de um estudo exploratório, de caráter qualitativo, baseado em uma amostra composta por 10 jovens, 5 mulheres e 5 homens, com idades entre 18 e 30 anos, que vivenciaram violência física e/ou psicológica em seu relacionamento afetivo/sexual no passado. A coleta de dados foi realizada em três momentos: no primeiro, por meio de um questionário aplicado em diversas salas de aulas da Universidade Federal do Espírito Santo, sendo que os acadêmicos que concordaram em participar do segundo momento foram contactados por e-mail e por telefone. No terceiro momento utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado com questões sobre: violência física e/ou psicológica no namoro, características pessoais dos participantes e seus parceiros (as), conhecimento sobre a temática violência, a avaliação da violência e as formas de enfrentamento utilizadas em sua ocorrência e a rede de apoio procurada. As entrevistas foram agendadas conforme a disponibilidade do participante, em horário definido e nas dependências do Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA) no prédio da graduação de Psicologia da UFES. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As entrevistas foram analisadas conforme a Análise de Conteúdo, por meio da análise temática. Os resultados demonstram que os jovens compreendem muito bem o significado de violência física e psicológica. Evidencia-se uma bidirecionalidade das duas formas de violência, sendo que tanto os homens quanto as mulheres participantes foram vítimas e/ou agressores em suas relações. As estratégias de enfrentamento apresentadas ante os conflitos entre o casal, foram por meio de agressões físicas e verbais. Quando a violência ocorrer, os jovens fugim da situação, tentam a acalmar seu parceiro ou revidam com violência também. A maioria dos jovens, em especial as mulheres, não procuraram ajuda especializada, nem mesmo da sua rede de apoio diante da situação. A análise dos relatos mostra que os episódios de violência não são suficientes para reconhecê-la como tal, uma vez que as crenças de um amor romântico persistem na sociedade, bem como ainda subsistem os padrões de identidade de gênero desiguais, que motivam e legitimam a reprodução da violência no namoro. Portanto, encontramos jovens universitários vivendo relações afetivo-sexuais violentas, em que tanto homens como mulheres são vítimas e agressores. Esses jovens possuem ferramentas de resolução de conflito abusivas e, por medo ou vergonha, preferem não conversar sobre a situação com amigos, familiares ou profissionais.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9051
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia
dc.rightsopen access
dc.subject.br-rjbnJovens
dc.subject.br-rjbnViolência - Aspectos psicológicos.
dc.subject.br-rjbnViolência no namoro
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.subject.udc159.9
dc.titleViolência no namoro : avaliação e as estratégias de enfrentamento de vítimas e agressores
dc.typemasterThesis
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