Alocação de carbono e resposta oxidante em dois morfotipos de Paubrasilia echinata submetidos a diferentes condições de déficit de pressão de vapor e temperatura

dc.contributor.advisor1Cuzzuol, Geraldo Rogerio Faustini
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6127436626143032
dc.contributor.authorGasparini, Xismenia Soares da Silva
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.referee1Aquije, Gloria Maria de Farias Viegas
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-8810-7253
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.referee2Milanez, Camilla Rozindo Dias
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1288447995978779
dc.contributor.referee3Gomes, Marcos Thiago Gaudio
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9903805899337418
dc.contributor.referee4Cavatte, Paulo Cezar
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/8029279967950425
dc.date.accessioned2024-05-30T00:48:44Z
dc.date.available2024-05-30T00:48:44Z
dc.date.issued2019-11-06
dc.description.abstractPPaubrasilia echinata is a tree species originating from the Atlantic Forest. This species has different morphotypes, among them the small and medium that differ in morphology and ecological habit. The small morphotype is described as an ombrophilous plant, while the medium morphotype shows heliophilic behavior. From the climate reports released, it is noted that environmental disturbances may occur as a result of these changes. According to reports, for the northeast portion of the Atlantic Forest is expected intense warming and reduction of rainfall. For the south / southeast portion, trends indicate warmer weather, with intensification in rainfall patterns. The objective of this study was to evaluate the combined effect of vapor pressure deficit (DPV) and temperature on carbon allocation, as well as non-enzymatic antioxidant responses (flavonoids, phenols and MDA) as mechanisms of tolerance to these climate changes. Therefore, plants of small and medium morphotypes were submitted to four different controlled environments (A), being A1- low DPV and temperature (0.7 KPa and 25.9 ° C); A2- low DPV and high temperature (31.6 ° C and 1.0 KPa); A3- high DPV and temperature (32.6 ° C and 3.1 KPa) and A4- high DPV and temperature (26 ° C and 1.7 KPa). The analysis of soluble sugars (AS), sucrose, reducing sugars (AR), starch and wall polymers (cellulose, hemicellulose and lignin) were performed in the three organs (leaf, stem and root) of plants of both morphotypes. Already the analyzes referring to the non- enzymatic oxidant system were performed in the leaves. Both morphotypes showed, in the A3 environment, higher concentration of leaf AS in relation to the stem and root. This result presented higher RA concentration and lower leaf sucrose concentration, since this carbohydrate can be used as osmoregulator, besides being the main translucent photoassimilate in plants and can be used in other reactions. The roots of the small morphotype, under elevated temperature, presented higher root concentration of sucrose compared to the other environments. In both morphotypes, the RA concentration was higher in leaves, especially in A3. Under high DPV, especially in A3, the small morphotype showed higher root starch concentration and lower leaf concentration. In the mean morphotype,. starch allocation was higher in leaves than in other organs. The highest starch concentration is related to storage organs (seeds, tubers, roots ...) and its lower leaf concentration is related to stress conditions. The high concentration of lignin in the roots of both morphotypes may favor water transport, besides protecting plant tissues from chemical / biological degradation. The highest concentration of cellulose and hemicellulose was observed in the medium morphotype A1 stems, and the opposite for the small morphotype. Regarding the oxidative reaction, the small morphotype presented higher content of H2O2 in A4, where the lipid peroxidation, indicated by the higher MDA content, was higher. The same result was observed for the average morphotype in A1. Under these conditions, the non enzymatic antioxidant system was inefficient due to the lower concentrations of phenols and flavonoids. In higher temperature environment, the small morphotype (A2) and the medium morphotype (A3) presented lower concentration of H2O2 and MDA. This result may suggest less cellular damage due to lower lipid peroxidation. Thus, it can be concluded that A1 and A4 appear to be stressful conditions for the small and medium morphotype, respectively. However A2 and A3 can be considered favorable environments, respectively, for the small and medium morphotypes.
dc.description.resumoPaubrasilia echinata é uma espécie arbórea originária da Mata Atlântica. Essa espécie apresenta diferentes morfotipos, entre eles o pequeno e médio que se diferem na morfologia e hábito ecológico. O morfotipo pequeno é descrito como uma planta ombrófila, enquanto o morfotipo médio apresenta comportamento heliófilo. A partir dos relatórios climáticos divulgados, nota-se que poderão ocorrer perturbações ambientais decorrentes dessas mudanças. Segundo os relatórios, para porção nordeste da Mata Atlântica espera-se um aquecimento intenso e redução do índice pluviométrico. Já para a porção sul/sudeste, as tendências indicam clima mais quente, com intensificação nos padrões de chuva. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito combinado de déficit de pressão de vapor (DPV) e temperatura na alocação de carbono, bem como as respostas antioxidantes não enzimáticas (flavonóides, fenóis e MDA), como mecanismos de tolerância a essas alterações climáticas. Para tanto, plantas dos morfotipos pequeno e médio foram submetidos a quatro diferentes ambientes (A) controlados, sendo A1- baixo DPV e temperatura (0,7 KPa e 25,9°C); A2- baixo DPV e alta temperatura (31,6°C e 1,0 KPa); A3- alto DPV e temperatura (32,6°C e 3,1 KPa) e A4- alto DPV e baixa temperatura (26°C e 1,7 KPa). As análises de açúcares solúveis (AS), sacarose, açúcares redutores (AR), amido e polímeros de parede (celulose, hemicelulose e lignina) foram realizados nos três órgãos (folha, caule e raiz) de plantas dos dois morfotipos. Já as análises referentes ao sistema oxidante não enzimático foram realizadas nas folhas. Ambos os morfotipos demostraram, no ambiente A3, maior concentração de AS foliar em relação ao caule e raiz. Esse resultado apresentou maior concentração de AR e menor concentração de sacarose foliar, uma vez que esse carboidrato pode ser utilizado como osmorregulador, além de ser o principal fotoassimilado translocado em plantas, podendo ser utilizado em outras reações. As raízes do morfotipo pequeno, sob temperatura elevada, apresentaram maior concentração radicular de sacarose em comparação com aos demais ambientes. Observou-se que, nos dois morfotipos, a concentração de AR foi superior em folhas, principalmente em A3. Sob alto DPV, principalmente em A3, o morfotipo pequeno apresentou maior concentração de amido radicular e menor concentração nas folhas. Já no morfotipo médio, a alocação de amido foi maior nas folhas em relação aos demais órgãos. A maior concentração de amido está relacionada a órgãos de armazenamento (sementes, tubérculos, raízes...) e sua menor concentração foliar está relacionada a condições de estresse. Já a elevada concentração de lignina nas raízes de ambos os morfotipos pode favorecer o transporte de água, além de proteger os tecidos vegetais de degradação quimica/biológica. A maior concentração de celulose e hemicelulose foi observada nos caules de A1 do morfotipo médio, sendo o inverso para o morfotipo pequeno. Quanto á reação oxidante, o morfotipo pequeno apresentou maior teor de H2O2 em A4, onde a peroxidação lipídica, indicada pelo maior teor de MDA, foi maior. O mesmo resultado foi observado para o morfotipo médio no A1. Nessas condições, o sistema antioxidante não enzimático mostrou-se ineficiente devido às menores concentrações de fenóis e flavonóides. Em ambiente de maior temperatura, o morfotipo pequeno (A2) e o morfotipo médio (A3) apresentaram menor concentração de H2O2 e MDA. Esse resultado pode sugerir menor dano celular, devido a menor peroxidação lipídica. Sendo assim, pode-se concluir que A1 e A4 aparentam ser condições estressantes para o morfotipo pequeno e médio, respectivamente. Entretanto A2 e A3 podem ser considerados ambientes favoráveis, respectivamente, para os morfotipos pequeno e médio
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/13885
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Biologia Vegetal
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
dc.rightsopen access
dc.subjectPau-brasil
dc.subjectDPV
dc.subjectDPV
dc.subjectDPV
dc.subjectTemperatura
dc.subjectTemperatura
dc.subjectTemperatura
dc.subjectCarboidratos
dc.subjectCarboidratos
dc.subjectCarboidratos
dc.subjectERO’s
dc.subjectERO’s
dc.subjectERO’s
dc.subjectBrazil wood
dc.subjectTemperature
dc.subjectCarbohydrates
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqAgronomia
dc.titleAlocação de carbono e resposta oxidante em dois morfotipos de Paubrasilia echinata submetidos a diferentes condições de déficit de pressão de vapor e temperatura
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typedoctoralThesis
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