Associações entre consumo alimentar, saúde óssea e composição corporal: uma análise transversal em mulheres na pós-menopausa

dc.contributor.advisor1Guandalini, Valdete Regina
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000322666113
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7931552401781397
dc.contributor.authorVidigal, Camila Vilarinho
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-4229-7968
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4660066204973582
dc.contributor.referee1Campos, Glaucia Cristina de
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1820731874396212
dc.contributor.referee2Faria, Carolina Perim de
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-9165-1332
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5520843899835735
dc.date.accessioned2024-05-30T01:42:37Z
dc.date.available2024-05-30T01:42:37Z
dc.date.issued2023-09-11
dc.description.abstractMenopause confirms the end of female reproductive life and is characterized by important hormonal changes. These hormonal alterations contribute to the increase and redistribution of body fat and to the loss of bone and muscle mass, which favors the development of diseases such as obesity, osteoporosis and sarcopenia. Furthermore, the simultaneous presence of these conditions can be observed, although their prevalence in the postmenopausal population is still unknown. Habits and lifestyle related to food intake, physical activity, alcohol consumption and smoking are also related to the development of obesity, osteoporosis and sarcopenia. This study had two main objectives: 1. To investigate the relationship between food intake and body composition with bone microarchitecture in postmenopausal women. 2. To verify the prevalence of osteopenic obesity and associated factors in postmenopausal women. This is a cross-sectional study, carried out between June 2019 and March 2020, with postmenopausal women for at least 12 months and aged 50 years or older, treated at the climacteric and osteoporosis outpatient clinic of a university hospital. Sociodemographic, lifestyle, clinical conditions and food intake information were collected through the application of questionnaires. An anthropometric and biochemical evaluation was performed. Body composition and bone mineral density (BMD) were analysed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). The body composition variables evaluated were: percentage of body fat (BF) (%), fat mass index (FMI) (kg/m²), abdominal visceral fat (AVF) (cm²) and appendicular skeletal muscle mass index (ASMI) (kg/m²). The trabecular bone score (TBS) was used to indirectly assess bone microarchitecture. Osteopenic obesity was diagnosed considering waist circumference (WC) and BMD. Tests were applied to compare exposure variables and covariates between the categories of the outcome variable bone microarchitecture (article 1) and osteopenic obesity (article 2). Adjusted binary logistic regression analyses in 3 models were conducted to verify the association between the study exposure variables, bone microarchitecture and osteopenic obesity. A significance level of 5% was considered for all tests. The evaluated women were mostly elderly, without a partner, black/brown, with low education, did not use alcoholic beverages, non smokers, were sufficiently active, used calcium and vitamin D supplementation and did not use drugs that alter bone metabolism. Partially degraded/degraded bone microarchitecture was positively associated with body mass (OR 1.19 [CI95% 1.05 – 1.36]) (p = 0.007) and inversely associated with BF% (OR 0 .72 [CI95% 0.57 – 0.91]) (p = 0.005), ASMI (OR 0.24 [CI95% 0.07 – 0.80]) (p = 0.021) and animal protein (OR 0.86 [CI95% 0.75 – 0.98]) (p = 0.024) and magnesium intake (OR 0.96 [CI95 % 0.93 – 0.99]) (p = 0.020). A prevalence of 47.1% of osteopenic obesity was identified in the evaluated women. The presence of osteopenic obesity was positively associated with C-reactive protein (CRP) levels (OR 1.21 [CI95% 1.01 – 1.43] p = 0.035). Women with lower rates of AVF (OR 0.96 [CI95% 0.93 – 0.99] p = 0.006) and ASMI (OR 0.11 [CI95% 0.01 – 0.83] p = 0.032) were less likely to have osteopenic obesity, and those with lower protein intake (OR 1.07 [CI95% 1.02 – 1.13] p = 0.009) were more likely to have this condition. In summary, the comprehensive analysis of bone health, considering parameters such as body mass, BF%, IMMEA and animal protein and magnesium intake, emerges as a fundamental approach to evaluate bone microarchitecture. Furthermore, the high incidence of osteopenic obesity in postmenopausal women emphasizes the need for early identification and attention to factors such as AVF, ASMI, CRP and protein intake.
dc.description.resumoA menopausa confirma o fim da vida reprodutiva feminina e é caracterizado por importantes alterações hormonais. Essas alterações hormonais contribuem para o aumento e redistribuição da gordura corporal e para a perda de massa óssea e muscular, o que favorece o desenvolvimento de doenças como a obesidade, osteoporose e sarcopenia. Além disso, a presença simultânea dessas condições pode ser observada, embora a prevalência na população pós-menopausada ainda seja desconhecida. Hábitos e estilo de vida relacionados ao consumo alimentar, atividade física, consumo de álcool e tabagismo também estão relacionados com o desenvolvimento da obesidade, osteoporose e sarcopenia. Este estudo teve dois objetivos principais: 1. Investigar a relação entre o consumo alimentar e composição corporal com a microarquitetura óssea de mulheres pós-menopausadas. 2. Verificar a prevalência de obesidade osteopênica e fatores associados em mulheres pós-menopausadas. Este é um estudo transversal, realizado entre junho de 2019 e março de 2020, com mulheres pós-menopausadas há pelo menos 12 meses e com idade igual ou superior a 50 anos, atendidas no ambulatório de climatério e osteoporose de um hospital universitário. Foram coletadas informações sociodemográficas, de estilo de vida, condições clínicas e de consumo alimentar por meio da aplicação de questionários. Foi realizada a avaliação antropométrica e bioquímica. A composição corporal e a densidade mineral óssea (DMO) foram analisadas por absorciometria de raios X de dupla energia (DXA). As variáveis de composição corporal avaliadas foram: percentual de gordura corporal (GC) (%), índice de massa gorda (IMG) (kg/m²), gordura visceral abdominal (GVA) (cm²) e índice de massa muscular esquelético apendicular (IMMEA) (kg/m²). O escore trabecular ósseo (TBS) foi utilizado para avaliar indiretamente a microarquitetura óssea. A obesidade osteopênica foi diagnosticada considerando o perímetro da cintura (PC) e a DMO. Foram aplicados testes para comparação das variáveis de exposição e covariáveis entre as categorias da variável desfecho microarquitetura óssea (artigo 1) e obesidade osteopênica (artigo 2). Análises de regressão logística binária ajustada em 3 modelos foram conduzidas para verificar a associação entre as variáveis de exposição do estudo, a microarquitetura óssea e a obesidade osteopênica. Foi considerado nível de significância de 5% para todos os testes. As mulheres avaliadas eram, em sua maioria, idosas, sem companheiro, pretas/pardas, com baixa escolaridade, não faziam uso de bebidas alcoólicas, não fumantes, suficientemente ativas, faziam uso de suplementação de cálcio e vitamina D e não usavam medicamentos que alteram metabolismo ósseo. A microarquitetura óssea parcialmente degradada/ degradada esteve positivamente associada à massa corporal (OR 1.19 [IC95% 1.05 – 1.36]) (p = 0.007) e inversamente associada ao GC% (OR 0 .72 [IC95% 0.57 – 0.91]) (p = 0.005), IMMEA (OR 0.24 [IC95% 0.07 – 0.80]) (p = 0.021) e ao consumo de proteína animal (OR 0.86 [IC95% 0.75 – 0.98]) (p = 0.024) e magnésio (OR 0.96 [IC95% 0.93 – 0.99]) (p = 0.020). Foi identificada prevalência de 47,1% de obesidade osteopênica nas mulheres avaliadas. A presença de obesidade osteopênica esteve associada positivamente aos níveis de proteína C reativa (PCR) (OR 1,21 [IC95% 1,01 – 1,43] p = 0,035). Mulheres com menores índices de GVA (OR 0,96 [IC95% 0,93 – 0,99] p = 0,006) e IMMEA (OR 0,11 [IC95% 0,01 – 0,83] p = 0,032) foram menos prováveis de apresentar obesidade osteopênica, e aquelas com menor consumo proteico (OR 1,07 [IC95% 1,02 – 1,13] p = 0,009) foram mais prováveis de apresentar essa condição. Em síntese, a análise abrangente da saúde óssea, considerando parâmetros como massa corporal, GC%, IMMEA e consumo de proteína animal e magnésio, emerge como uma abordagem fundamental para avaliar a microarquitetura óssea. Além disso, a elevada incidência de obesidade osteopênica em mulheres pós-menopausadas enfatiza a necessidade de identificação e atenção precoce a fatores como GVA, IMMEA, PCR e consumo proteico.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/17172
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Nutrição e Saúde
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde
dc.rightsopen access
dc.subjectEscore trabecular ósseo
dc.subjectMenopausa
dc.subjectObesidade
dc.subjectOsteoporose
dc.subjectQualidade óssea
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqNutrição
dc.titleAssociações entre consumo alimentar, saúde óssea e composição corporal: uma análise transversal em mulheres na pós-menopausa
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis
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