MÍDIAS FEMINISTAS E O #ELENÃO: Movimento social de mulheres e as Eleições de 2018

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dc.contributor.advisor1Alves, Gabriela Santos
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-5243-7499
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5801228543473679
dc.contributor.authorMenegusso, Alena Moreira
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9935952085020247
dc.contributor.referee1Rangel, Lívia de Azevedo Silveira
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-8067-1562
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7048343105691568
dc.contributor.referee2Reis, Ruth de Cássia dos
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-3571-3580
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2483123134241477
dc.date.accessioned2024-05-30T00:52:50Z
dc.date.available2024-05-30T00:52:50Z
dc.date.issued2021-08-27
dc.description.abstractIn this dissertation, we analyze the narratives of feminist media fanpages inserted in the #Ele Não movement, which emerged on the networks during the 2018 presidential race, in rejection of the PSL candidate, Jair Messias Boslonaro. In the last decade, feminist women's collectives have established a strong presence on the Internet, bringing people together and, consequently, rekindling the debate around issues of gender, sexuality and human rights in Brazil. This group of women has used Communication as a political weapon, producing and disseminating diverse content, intersecting gender, race and class oppression. In this way, they act as engaged activists and great sharers of knowledge, who, in a context of political crisis, occupied public space both online, flooding social networks with heated discussions, photos and events; and offline, on the various streets and avenues of the country and in cities abroad. During this period, feminist media collectives were very engaged in trying to bar the candidate, producing scathing criticisms in their profiles and participating in the coverage of the demonstrations. In this research, we outline the performance and narratives of the collectives "Catarinas", "Feminism without Deamgogia", "Feminist Archives" and "Feminist Bloggers" about #Ele Não, during the period from September to November 2018, using Content Analysis to understand similarities and disparities between the approaches between them. We conclude that, in this context, feminist media had an action aimed at inciting debate and less in terms of content production, however, they made important criticisms and sought dialogue with other women, placing them at the heart of this electoral process. In short, Portal Catarinas acted in a more journalistic way during the #EleNão movement, following the protests in several cities. “Feminism Without Demagoguery”, as well as other Latin American feminisms, brought to the fore the debate on Violence against women, which is embedded in what is conventionally called the culture of rape. “Arquivos Feministas” wove criticism with an approach focused on humor and irony. Lastly, the “Feminist Bloggers” took an incisive position, unraveling Jair Bolsonaro's performance and his preparation in longer and more in-depth texts.
dc.description.resumoNessa dissertação analisamos as narrativas das fanpages de mídias feministas inseridas no movimento #EleNão, que emergiu nas redes durante a corrida presidencial de 2018, em recusa ao candidato do PSL, Jair Messias Bolsonaro. Na última década, coletivos de mulheres feministas estabeleceram uma presença marcante na Internet, aglutinando pessoas e reavivando o debate em torno de questões de gênero no país. Esse conjunto de mulheres tem utilizado a Comunicação como uma arma política, produzindo e disseminando conteúdos diversos, interseccionando opressões de gênero, raça e classe. Dessa forma, atuam como militantes engajadas, que num contexto de crise política, ocuparam o espaço público tanto online, inundando as redes sociais com discussões acaloradas; quanto off-line, ocupando o território urbano. Nesse período, os coletivos de mídias feministas estiveram bastante engajados na tentativa de barrar o candidato, produzindo críticas contundentes em seus perfis e participando da cobertura das manifestações. Nessa pesquisa, delineamos a atuação e as narrativas dos coletivos “Catarinas”, “Feminismo sem Deamgogia”, “Arquivos Feministas” e “Blogueiras Feministas” acerca do #EleNão, durante o período de setembro a novembro de 2018, utilizando a Análise de Conteúdo para compreender semelhanças e disparidades entre as abordagens entre elas. Concluímos que, nesse contexto as mídias feministas tiveram uma ação voltada à incitação do debate e menor no quesito produção de conteúdos, no entanto, teceram críticas importantes e buscaram o diálogo com outras mulheres, colocando-as no cerne desse processo eleitoral. Em suma, o Portal Catarinas agiu de forma mais jornalística durante o movimento #EleNão, acompanhando os protestos em diversas cidades. A “Feminismo Sem Demagogia”, assim como outros feminismos latino-americanos trouxe à tona o debate da Violência contra a mulher, que está imbricado no que se convencionou chamar de cultura do estupro. “Arquivos Feministas” teceu críticas com uma abordagem voltada para o humor e a ironia. Por último, as “Blogueiras Feministas” se posicionaram de forma incisiva destrinchando a atuação de Jair Bolsonaro e o seu depreparo em textos mais longos e aprofundados.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/15645
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Comunicação e Territorialidades
dc.publisher.departmentCentro de Artes
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades
dc.rightsopen access
dc.subjectFeminismo
dc.subjectmídias feministas
dc.subjectpolítica
dc.subjectinterseccionalidade
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqComunicação
dc.titleMÍDIAS FEMINISTAS E O #ELENÃO: Movimento social de mulheres e as Eleições de 2018
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis
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