Comunicando o risco: um olhar sobre a epidemia de zika
dc.contributor.advisor1 | Oliveira, Adauto Emmerich | |
dc.contributor.author | Antunes, Michele Nacif | |
dc.contributor.referee1 | Pimenta, Denise Nacif | |
dc.contributor.referee2 | Goveia, Fábio Gomes | |
dc.contributor.referee3 | Maciel, Ethel Leonor Noia | |
dc.contributor.referee4 | Figueiredo, Túlio Alberto Martins de | |
dc.date.accessioned | 2018-08-27T13:41:21Z | |
dc.date.available | 2018-08-27 | |
dc.date.available | 2018-08-27T13:41:21Z | |
dc.date.issued | 2018-07-17 | |
dc.description.abstract | Risk communication is defined as a process of planning communication of public institutions to face situations of crises or risks, which almost always become media events. Nowadays, more and more, they can also become social media events. And, therefore, social media must be considered when planning communication in the face of emergencies. The purpose of this thesis is to understand the aspects that involve the relationships between a public health emergency, the media and society, and public institutions responsible for risk management, taking as its central axis the role of social media in contemporary society. To take a look at the zika epidemic, some aspects and elements help us. We start from the issued warnings and the declaration of the public health emergency, from the epidemic of meanings in which zika is surrounded, mainly by the context of uncertainty in which it arose. And before society that experiences uncertainty daily, we make brief considerations about the risk. From risk, we move to risk communication and the emergency in public health and the influences that social media operate on this equation. Four studies were developed. In the first one, metassynthesis was performed, in which topics such as the post-truth and the challenges faced by public institutions in this context were also discussed. In the second, a survey of the main communication actions was carried out, based on the official documents that deal with risk communication and the survey of the high resources spent on advertising during the zika epidemic. We concluded that advertising, among other actions, was considered a priority and occupied a prominent place in communication strategies. In the third one, we discuss the use of Facebook as a risk communication tool of public institutions in the response to the zika epidemic. A survey of the postings of the pages of the Ministry of Health and the Government of the State of Espírito Santo related to the topic was carried out, and soon after that, they were categorized according to the subject addressed. It was observed that during the emergence of the zika epidemic, the strategies used in social media do not differ from practices in other media: an invitation to combat mosquitoes. In the fourth study images that aroused more interest and more number of shares on the part of the Internet users from the device in the social network Instagram were analyzed. In the study, we used ImageCloud, an application developed by the Laboratory of Image and Cyberculture Studies (Labic). In summary, we conclude that the current model adopted by risk communication and public health emergencies points to the need for changes that incorporate new strategies and practices that take into account the diverse spaces, scenarios, contexts and existing social processes. In this way, the following question arises: is it possible another form of risk communication and public health emergencies in Brazil? A kind of communication that is anchored in the integration and articulation of several actors in facing the risk? | eng |
dc.description.resumo | A comunicação de risco é definida como um processo de planejamento de comunicação de instituições públicas para enfrentar situações de crises ou riscos, que quase sempre se tornam eventos de mídia. Nos dias atuais, cada vez mais podem se tornar também eventos de mídia social. E, por isso, as mídias sociais devem ser consideradas no planejamento da comunicação diante de emergências. O objetivo desta tese é entender os aspectos que envolvem as relações entre uma emergência em saúde pública, os meios de comunicação e a sociedade e as instituições públicas responsáveis pela gestão do risco, tomando como eixo central o papel das mídias sociais na sociedade contemporânea. Para lançarmos um olhar sobre a epidemia de zika, alguns aspectos e elementos nos ajudam. Partimos dos alertas emitidos e da declaração da emergência em saúde pública, bem como da epidemia de significações das quais a zika está rodeada, principalmente pelo contexto de incerteza em que surgiu. Diante da sociedade que experimenta diariamente a incerteza, tecemos breves considerações sobre o risco. Do risco, passamos para a comunicação de risco e de emergência em saúde pública e as influências que as mídias sociais operam nessa equação. Foram desenvolvidos quatro estudos. No primeiro deles, foi realizada metassíntese, com a qual foram discutidos também temas como a mídia na era da pós-verdade e os desafios que as instituições públicas enfrentam neste contexto. No segundo, foi realizado o levantamento das principais ações de comunicação, a partir dos documentos oficiais que abordam a comunicação de risco e do levantamento dos altos recursos gastos em publicidade durante a epidemia de zika. Concluímos que a publicidade, entre outras ações, foi considerada prioritária e ocupou lugar de destaque nas estratégias de comunicação. No terceiro, discutimos a utilização do Facebook como ferramenta de comunicação de risco das instituições públicas na resposta à epidemia de zika. Foi realizado o levantamento das postagens das páginas do Ministério da Saúde e do Governo do Estado do Espírito Santo relacionadas ao tema e, logo após, foram categorizadas de acordo com o assunto abordado. Observou-se que, durante a emergência da epidemia de zika, as estratégias utilizadas nas mídias sociais não diferem das práticas em outros meios: um convite para o combate ao mosquito. No quarto estudo, foram analisadas as imagens que despertaram maior interesse e maior número de compartilhamentos por parte dos internautas a partir do dispositivo em rede Instagram. No estudo, recorremos ao ImageCloud, um aplicativo desenvolvido pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic). Em suma, concluímos que o modelo atual adotado pela comunicação de risco e de emergências em saúde pública aponta para a necessidade de mudanças que incorporem novas estratégias e práticas que levem em conta os diversificados espaços, cenários, contextos e os processos sociais existentes. Desta forma, fica a pergunta: é possível outra forma de comunicação de risco e emergências em saúde pública no Brasil? Uma comunicação que esteja ancorada na integração e articulação de diversos atores no enfrentamento do risco? Em busca de respostas, apresentamos uma nova possibilidade para a comunicação de risco e emergência em saúde pública | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.citation | ANTUNES, Michele Nacif. Comunicando o risco: um olhar sobre a epidemia de zika. 2018. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) — Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, 2018. | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/10334 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Doutorado em Saúde Coletiva | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências da Saúde | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | |
dc.rights | open access | |
dc.subject | Redes sociais | por |
dc.subject | Comunicação em Saúde | por |
dc.subject | Risco | por |
dc.subject | Epidemias | por |
dc.subject | Zika vírus | por |
dc.subject.br-rjbn | Comunicação em Saúde | |
dc.subject.cnpq | Saúde Coletiva | |
dc.subject.udc | 614 | |
dc.title | Comunicando o risco: um olhar sobre a epidemia de zika | |
dc.type | doctoralThesis |
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